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ÁNGEL INFESTAS GIL El primer núcleo de docentes del ISCTE procedía principalmen­ te de dos instituciones: del GIS y de IES. De hecho, entre los miem­ bros de su primitivo Consejo Científico se encuentran destacados miembros de la primera generación del GIS: Adérito Sedas Nunes22, Alfredo Antonio Sousa, Mário Murteira... Y fue precisamente en este nuevo Instituto, donde se realiza la institucionalización académica de la sociología en Portugal con la crea­ ción de la primera licenciatura23, cuando en 1974 la Asamblea Geral de Escola del ISCTE decidió reconvertir la carrera de Ciencias de Trabajo en carrera de Sociología, confirmada posteriormente por el Ministro de Educagáo, Para Sedas Nunes ese reconocimiento fue el final de un proceso largo durante el cual se fueron creando las condiciones. “Aquela pronta reconversáo sófoi possível porque no ISCTE esta- vam os sociólogos do GIS', os sociólogos que no GIS estavam a formar­ se como sociólogos. A esses vieram, dentro de pouco tempo, juntar-se outros, regressados do exilio. Masfoi do núcleo do GIS que tudopartiu. Sem o GIS, o ISCTE nao seria o ISCTE, pelo menos nao seria o ISCTE que conhecemos. Do GIS haveria de nascer, bastante depois, o I.C.S. De modo que o ISCTE, na parte de Ciencias Sociais, e o I.C.S. sao dois ramos da mesma árvore, de urna árvore cuja semente foi langada ao chao quando, em fins de Janeiro de 1963, saiu o n.° 1 da Análise Social”(Nunes, 1988: 44)2A. 22 “Do ponto de vista jurídico, o I.E.S. foi extinto, dando lugar ao ISCTE. De facto, o ISCTE nasceu do I.E.S. Eu, que era professor do I.E.S., fui o primeiro dos seus professores de carreira, o seu primeiro professor catedrático, e também fui o seu primeiro (e último) subdirector, encarregado da direcgáo e organizado da acti- vidade pedagógica e do recrutamento do pessoal docente” (Nunes, 1988: 44). 23 Al parecer el Instituto de Estudos Superiores de Évora, perteneciente a los jesuítas empezó a impartir la licenciatura de Sociología en 1963, si bien pasó casi desapercibida y “sem efeitos notorios para a institucionalizado da Sociología, dadas as p reocup ares práticas de formagáo de profissionais e, mesmo, ético-religiosas que os dominaram” (Hespanha, 1996: 6). 24 Parece ser que no era la primera vez que se intentaba, según recuerda Eduarda Cruzeiro en su entrevista a Luisa Schmidt: “Em 1972-1973, o Sedas Nunes quis criar no ISCTE urna licenciatura de sociología que nao foi possível concretizar. Lembro-me de ter visto um papel com a proposta de elenco das cadeiras emendado 424 NAT. GRACIA LIX 3/septiembre-diciembre, 2012, 383-432, ISSN: 0470-3790

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