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LOS ANTECEDENTES DE LA SOCIOLOGÍA PORTUGUESA Sin embargo, el régimen pretendía, inútilmente, mantener in alterados sus principios legitimadores, buscando formas nuevas de intervención política y administrativa que reforzaran el corporativis- mo y que, de alguna manera, ofrecieran una respuesta convincente a ‘cuestiones sociales’ cada día más graves y sentidas. Ciertamente, ya se daban las condiciones para la institucionalización del conocimien to científico de la sociedad; pero las trabas políticas e ideológicas seguían presentes. “Acaba por ser em sectores próximos do poder que a procura de conhecimentos de tipo sociológico começa a ser formulada: de facto, diante dos disfuncionamentos sociais e sobretudo dos bloqueamentos à modernizaçâo económica que estas mudanças tornam patentes, vao-se intensificar, no seio dasfracçôes tecnocráticas da classe governante, os sinais de urna abertura as ciencias sociais. As exigencias de racionali- zaçâo da acçâopolítica e, em particular, deplaneamento da economia, sâo a justificaçâo maisfrequentemente invocada a estepropósito. A verdade, porém, é que o aparelho ideológico e repressivo do regime (censura, partido único, polícia política) continuava a ser dominado porprincipios de actuaçâo rígidamente conservadores. Num contexto de guerra colonial prolongada, foram-se entao encontrando argumentos para adiar os projectos de modernizaçâo e abertura cul tural defendidos quer pelas forças de oposiçâo ao regime, quer mesmo pelos sectores progressistas do aparelho de estado, adiando-se também, com eles, o (re)nascimento da sociologiaportuguesa”(Pinto, 2004: 14). Como ya se indicó, Sedas Nunes formaba parte de un grupo de jóvenes que compartían orígenes ideológicos e inquietudes sociales: eran católicos y corporativistas, estaban preocupados por la situa ción del país y deseosos de encontrar los medios más apropiados para mejorarla hasta alcanzar los niveles de modernidad existentes en otros países europeos. En uno de sus últimos artículos rememora idealmente aquella experiencia cuando describe a los miembros del grupo en los siguientes términos: ‘Toi urna geraçâo de crentes católicos, mas nao de crentes hirtos efanáticos que se sentissem competidos pela sua fé e pelos seus ideáis a renunciar aos agradáveis bens deste mundo. Em geral, eram homens e mulheres que se instalaram bem na vida e começaram desde cedo a NAT. GRACIA LIX 3/septiembre-diciembre, 2012, 383-432, ISSN: 0470-3790 411
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