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LOS ANTECEDENTES DE LA SOCIOLOGÍA PORTUGUESA 1.1. A ntecedentes remotos Se suelen considerar a Teófilo Braga y a Oliveira Martins como los precursores más importantes de la sociología portuguesa. Ambos formaron parte de la “Geragáo de 70 ”, que, desde un regeneracio- nismo inicial y preferentemente literario, propugnaba cambios más profundos en el conjunto de la sociedad1. El punto de partida de ese cambio social necesario debía ser el estudio de la misma sociedad, según se desprende del “Programa das Conferencias Democráticas do Casino” que ese grupo promovió en 1871 en el casino lisboeta: “Ninguém desconhece que se está dando em volta de nós urna transformagáo política, e todos pressentem que se agita, maisforte do que nunca, a questáo de saber como deve regenerar-se a organizando social. Sob cada um dos partidos que lutam na Europa, como em cada um dos grupos que constituem a sociedade de hoje, há urna ideia e um interesse que sao a causa e o porqué dos movimentos. Pareceu que cumpria, enquanto os povos lutam ñas revolugoes, e antes que nós mesmos tomemos nelas o nosso lugar, estudar serena­ mente a significando dessas ideias e a legitimidade desses interesses; investigar como a sociedade é, e como ela deve ser; como as Nagoes tém sido, e como as pode fazer hoje a liberdade; e, por serem elas as formadoras do homem, estudar todas as ideias e todas as correntes do século. Nao pode viver e desenvolverse um povo isolado das grandes preocupagoes intelectuais do seu tempo; o que todos os dias a humani- dade vai trabalhando, deve também ser o assunto das nossas constan­ tes meditagoes”. 1 Cambios, por otra parte, imbuidos de un fuerte sentimiento nacionalista, como destaca Sá: “E foi para nós o aspecto mais avassalador no presente trabalho constatar, precisamente, como o período mais rico daquela introdujo está eivado de um sentimento profundo de nacionalismo, de busca daquilo que seja a razáo de ser da nossa individualidade nacional e que responde a um certo sentimento colec­ tivo de angustia e de confusa consciencia de «decadencia»” (1978:7). NAT. GRACIA LIX 3/septiembre-diciembre, 2012, 383-432, ISSN: 0470-3790 395

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