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LA RELIG ION EN DON FERNANDO DE. 2G7 a b a n d o n a d e fin itiv a m e n te el e je r c ic io d e l m in is te rio sa c e r d o ta l, y en lo s c u a tr o a ñ os q u e le q u e d a n d e v id a v a a c im e n ta r u n a d o ctr in a r e lig io s a p r o p ia , q u e e x p o n d r á en su M e m o r i a te s ta m e n ta r ia 18. Si b ie n , a n tes d e 1 8 6 1 , n o e x is te n p ru e b a s e v id e n te s d e h e t e r o d o x ia e n su c o n c e p c ió n d o c tr in a l c a tó lic a , a p a rtir d e e ste a ñ o v a n a ir a p a ­ r e c ie n d o u n a se rie d e d o c u m e n to s , q u e p o n e n s o b r e el ta p e te su c a m b io e v id e n te . D o c u m e n t o s q u e m a rca n lo s tres g ra n d e s m o m e n to s d e la e v o lu c ió n r e lig io s a d e C a s tr o , y q u e s o n : E l S e r m ó n d e b a rr ic a d a s , d e 1 8 6 1 ; E l D is c u r s o s o b r e l o s c a r a c te r e s h is t ó r i c o s d e la I g le s ia e s p a ñ o la , d e 1 8 6 6 , y L a M e m o r i a te s ta m e n ta r ia , d e 1 8 7 4 . 2 .1 . E l S e r m ó n d e b a r rica d a s L a e v o lu c ió n re lig io s a d e F e rn a n d o d e C a s tr o se a ce le ra a p a rtir d e 1 8 6 0 , a la v e z q u e se v a v ie n d o re ite ra d a m e n te im p lic a d o en c u e s ­ tio n e s p o lític a s d e l m o m e n to . E n 1 8 6 1 , u n s e rm ó n e n P a la c io , c o n m e ­ m o r a n d o e l te r r e m o to d e L is b o a d e 1 7 5 5 , fiesta in tr o d u c id a p o r F e r ­ n a n d o V I , es r e c ib id o c o n d e sa g r a d o e n las e sfe ra s reales. E s to le lle v a a p e d ir la d im is ió n d e la C a p e lla n ía d e H o n o r , a u n q u e n o d e ja d e ser p r e d ic a d o r d e la R e in a . E s e l lla m a d o S e r m ó n d e b a r r ic a d a s — c a lific a c ió n d a d a p o r u n o y e n ­ te y q u e M e n é n d e z y P e la y o r e c o g e y co n sa g ra— . L o p r o n u n c ió an te la R e in a , a c om p a ñ a d a d e to d a su C o r te , el N u n c io y v a r io s p r e la d o s , e l 1 d e n o v ie m b r e d e d ic h o a ñ o . E l m o t iv o d e tan s o le m n e a c to era la fu n c ió n d e a c c ió n d e g ra cia s q u e se c e le b r a b a a n u a lm en te p o r h a b e r ­ se lib r a d o E sp a ñ a d e lo s d e s a s tr o s o s e fe c t o s d e d ic h o te r r e m o to . E l c é le b r e s e rm ó n , q u e d e b ía re fe r irs e al t e r r e m o to d e L is b o a d e 1 7 5 5 , p r o d u jo o t r o te r r e m o to e n lo s m e d io s r e lig io s o s y d e P a la c io , h asta el p u n t o d e ser lla m a d o , c o m o h e d ic h o , e l S e r m ó n d e b a rrica d a s. E q u ip a r a C a s tr o lo q u e so n lo s te r r e m o to s e n e l o r d e n n a tu ra l c o n l o q u e s o n las r e v o lu c io n e s en e l o r d e n s o c ia l. S i D io s s a lv ó a E sp a ñ a 18. N o quiero en trar, aquí y ahora, en el problem a del retroceso, en su lín ea evolutiva creciente heterodoxa, de 1852 a 1861. D íaz de C erio está a favor de dicho retroceso (ver su obra, F e rnando de Castro , filó so fo de la h isto ria , León 1970, 50 y ss.). José Luis A bellán piensa q u e no hay tal retroceso (ver obra ci­ tada, 21-22). P ersonalm ente, en la lín ea de A bellán, pienso q u e no se puede h ablar de retroceso. Su evolución es «lenta y segura», en expresión del m ismo C astro, como ya he indicado. P rescindo tam bién aq u í del problem a del papel jugado o no respecto de su heterodoxia, p o r sus aspiraciones al episcopado — se barajó su nom bre para el obispado de O rihuela— , sin inclinarm e en uno u o tro sentido.