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L A RELIG ION EN DON FERNANDO D E .. 2 69 q u e le v a n tó e n la C o r te . S in e m b a r g o , al fin al d e l S e rm ó n , se n o s p re s e n ta n cla ra m e n te las trib u la c io n e s d e C a s tr o y su g ra n in te ré s en p o n e r d e su p a rte a la R e in a . « S e ñ o r a — d ice— : e sta m o s e n v ísp e ra s d e u n a g ra n r e v o lu c ió n r e lig io s a . E n e lla , v iv id se g u ra , n o p e re ce rá e l c a t o lic is m o , p o r q u e n o d e p e n d e d e la v o lu n ta d d e l h o m b r e , n i d e su s e s fu e r z o s , s in o d e la v o lu n ta d d e D io s . D e e lla n o sald rá n in g ú n n u e v o d o g m a c a t ó lic o ; p e r o , S e ñ o ra , te n e d lo p re s e n te : d e e lla sald rá u n a n u e v a a p lic a c ió n d e las d o ctr in a s c a t ó lic a s » 22. C r itic ó d e sp u é s a ce r­ b a m e n te la r e lig io s id a d d e s v irtu a d a d e l p u e b lo , tra ta n d o d e en ca u za r u n a v is ió n cristia n a c o m p a t ib le c o n la lib e r ta d y e l p r o g r e s o , a c u y o fr e n te le agra d a ría v e r a la R e in a ; in v itá n d o la , p o r ta n to , a fu n d a r la u n id a d m o ra l y p o lític a d e la M o n a r q u ía , re g e n e r á n d o la . A s í lo m a n i­ fiesta c o n las s ig u ie n te s p a la b ra s : « A la p rim e r a I s a b e l d e C a stilla c u p o la g lo ria d e fu n d a r la u n id a d m a te ria l d e la m o n a r q u ía e s p a ñ o la , c o n s ­ titu y é n d o la ; q u é p a o s a v o s , S e ñ o ra , la d e fu n d a r su u n id a d m o r a l y p o lític a , r e g e n e r á n d o la » 23. E n d e fin itiv a , F e rn a n d o d e C a stro lu ch a a r d o ro s a m e n te p o r u n ca ­ t o lic is m o lib e r a l, u n c a t o lic is m o q u e ten g a c a b id a d e n t r o d e u n lib e ­ r a lism o p o lít ic o , q u e , c o m o sa b e m o s , e ra y a a n tig u o e n é l. A e s t o , c r e o , se re fie re en e l p á r r a fo fin a l d e l S e rm ó n , y h a ce v o t o s p o r q u e el p u e b lo e s p a ñ o l p u e d a r e c o g e r lo s fr u t o s d e la c iv iliz a c ió n m o d e r n a . « U n a p a la b ra m á s, S e ñ o ra , y c o n c lu y o — d ic e— . L o s fr u to s d e la c iv i­ liz a c ió n m o d e r n a n a ce n y se cría n e n tr e e sp in a s c o m o lo s fr u to s d e to d a s las c iv iliz a c io n e s p a sa d a s y d e l p o r v e n ir . P e r o así c o m o la d e li­ ca d a m a n o d e V . M . es ca p a z d e to m a r u n a ro sa sin q u e la stim e n su s d e d o s las e s p in a s ; así c r e o q u e e l p u e b lo e s p a ñ o l p u e d e r e c o g e r b a jo e l r e in a d o d e V . M . lo s fr u t o s d e la c iv iliz a c ió n m o d e r n a sin in c u r r ir en e l p e lig r o q u e la am e n a za , q u e es e l d e v iv ir s ó lo p ara p r o d u c ir y c o n s u m ir , c o m o si d e s ó lo p a n v iv ie s e e l h o m b r e . ...E s a p r e v is ió n y esa p ru d e n c ia o s d e s e a m o s s in ce r a m e n te , c o n to d a la e fu ­ s ió n d e n u e s tro c o r a z ó n , lo s e s p a ñ o le s » 24. 22. I b , 627. 2 3 . Ib . 628. 24. I b , 628-629.