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3 8 L IB RO S HACIA LA T E O LO G IA DE LA LIB E R A C ION 73 fren te a la a lie n a c ió n re lig io sa ; de fo rm a que la s e c u la riz a c ió n del c ris tia n ism o , a su vez, só lo puede h a lla r su s ig n ific a c ió n y su fu n ­ dam en to en un p ro ce so m ás va sto de lib e ra c ió n » (p . 65 de la ed i­ c ió n c a s te lla n a ). S e rá bueno a d v e rtir en segu ida , que G ir a r d i ab o rd a el p rob le - m o de la lib e ra c ió n desde un a p o s ib ilid a d de o p c ió n p e rso n a l — co n d ic io n a d a , p e ro no s u s titu id a , p o r la o p c ió n de fam ilia , na­ c ió n , c la se , re lig ió n o fic ia l— p a ra p a s a r a m o s tra r la ín tim a re la ­ c ió n de esta o p ció n con la o p c ió n s o c ia l. Se co n v ie rte a s í su p o s­ tu ra en u n a c o rre c c ió n de ba se a la o b je tiv a c ió n e s t ru c t u ra l m ar- x ista , que e xp lic a a la p e rso n a desde el ju eg o de fu e rz a s so c ia le s. Pero el a u to r tiene tam b ién que h a c e r u n a c o rre c c ió n im p o r­ tan te a u n a re lig ió n , m u ch a s veces oficial., que im p e d ía el m o v i­ m ien to de u n a o p c ió n p e rso n a l. A s í pues, a n a liz a G ir a r d i desde e sta p e rsp e c tiv a todo el m u n d o de la fe, de la re lig io s id a d , de las in s titu ic o n e s , de la e d u c a c ió n , de la p s ic o lo g ía ... y desem boca en la cu e stió n de la lu c h a de cla se s 8. H a y que em pe za r p o r lo s p re su p u e sto s del p lan te am ie n to . Y a no es este p lan te am ie n to desde u n a filo s o fía y re lig ió n s a c ra le s, s in o se c u la riz a d a s ; no desde u n a filo s o fía y re lig ió n de la n a tu ­ ra le za , s in o de la lib e rta d ; no del in d iv id u o , s in o de la c om u n id a d ; no de l e s p íritu , s in o de lo s h om b re s ; no debe se r este p lan te a ­ m ien to , en fin , desde u n a filo s o fía y re lig ió n de la a rm o n ía , sino del a fro n tam ie n to . L a lu c h a de c la se s, p ie n sa G ir a r d i, no es u n a id e o lo g ía d isg re ­ gante, s in o u n h echo que h ay que a fro n ta r. Y la Ig le s ia debe a fro n ­ ta rlo a l lado de lo s h um ild e s, a l tiem po que no se puede a fro n ta r e sta lu c h a s in a fr o n ta r la id e o lo g ía de qu ie n e s m e jo r la d e s c rib ie ­ ro n y d ia g n o s tic a ro n . H e n o s a q u í en m ed io de dos c u ltu r a s des­ c rita s en el a n á lis is del p un to a n te rio r. A la h o ra de u n a s p e rsp e c tiv a s de s ín te s is , G ir a r d i da u n a s p in ­ c e lad a s de la s itu a c ió n a n iv e l p ro fa n o (o b je c ió n de co n c ie n c ia , co n te sta c ió n g lo b a l, com p rom iso re v o lu c io n a rio ) y e c le s ia l (ra d i- c a liz a c ió n de la s d iv e rg e n c ia s , s e c u la riz a c ió n de las d iv e rg en c ia s, p o litiz a c ió n de la s d iv e rg e n c ia s ) p a ra c e n tra r la v e rd a d e ra cue s­ tió n : desde u n C ris to lib e ra d o r, h ay que h a c e r Ja c rít ic a de la a c ­ tu a l u n id a d c ris tia n a y e n c o n tra r e l p r in c ip io de la nue va u n id ad . 8. Un ca p ítu lo de la citada obra de J. G ira rd i fue editado p o r Síguem e en 1971 con el títu lo de Amor Cristiano y Lucha ele Clases. La trad. fue hecha p o r J. L. San doval sobre el o rig in a l italiano.