PS_NyG_1974v021n001p0003_0130

24 TRASCENDENCIA E INM ANENCIA DE DIOS EN S. BUEN AVENTURA Por lo que se refiere al primer problema, se sitúa en la línea tradicional. Afirma la proximidad e intimidad de la presencia divi­ na en el mantenimiento del ser de las creaturas: “ ...s o l a d iv in a p r a e s e n t ia p e r p r o p r ia m n a t u r a m c o n s e r ­ v â t c r e a t u r a s ” 3*, “ ...im p o s s ib ile e s t, a liq u id e s s e , in q u o n o n s it D e u s p e r p r a e s e n t ia m e s s e n t i a e ...” 35. E indica también los motivos que se aducían tradicionalmente en la prueba de dicha exigencia36. Respecto al problema de la actividad de las creaturas, afirma la presencia íntima e inmediata de Dios en toda acción de la crea­ tura: “...in omni operatione Deus operatur intime et immedia­ te...” 37. Y lo mismo en la acción de la creatura dotada de libertad, si bien debe ser rectamente interpretada38. La cooperación divina y su intimidad a la creatura se realizan, en la conservación y en la actividad de las creaturas, en esta línea: “ . . . c o o p e r a t i o d iv in a , q u a e e x is t e n s in c r e a t u r a p o t e n t i a l i - te r , e s s e n t ia lit e r e t p r a e s e n t ia lit e r , s ic u t c o n s e r v â t e a m in e s s e n d o , s ic a d iu v a t in o p e r a n d o . . . ” 39. 34. II Sent., d.38, a.2, q.2 a d 5: II, 637a. 35. 1 Sent., d.39, a .l, q.2, f.7 : I, 688 b. C fr. III Sent., d. 6 , a .2 , q.3a d 1: III, 163b. S. B u e n a v e n tu ra llam a a tre v id am e n te intrinsecus a e ste m o ­ d o de e sta r p re se n te en la s cre a tu ra s, p o r lo que se p u e d e d e d u cir de u n c o n te x to te o ló g ic o . E n e fe c to , tr a ta n d o d e a cla ra r “ U trum d a em o n e s h a ­ b ita re p o s s in t in c o rp o rib u s h u m a n is ” , p r o p o n e dos modos de posibilidad de ser intrínseco a algo, d e esta fo r m a : “ ...d ice n d u m , q u o d esse in tr in ­ secu s in a liq u o, h o c p o te s t esse d u p lic ite r : a u t s icu t co n te n tu m re s p e ctu c o n tin e n tis , u t a q u a re s p e ctu v a s is ... A lio m o d o esse in trin s e cu s d ic itu r a liq u id , q u o d in flu it in in tim a rei e t in flu e n d o co n s e r v a t et p e r flc it ...” (II Sent., d . 8 , p.2, a. un., q .l a d 1: n , 225b). E ste s e g u n d o m o d o e s ju s ta ­ m e n te a p lic a b le a la p r e se n cia d e D io s en la scre a tu ra s, si te n em o s en cu e n ta la d o c tr in a b o n a v e n tu r ia n a d e o tr o s co n te x to s d e su Comentario. P o r a h o ra , b a s ta esta m e r a a c la r a c ió n q u e p re se n ta , a l p a re ce r, u n g ra v e in te r r o g a n te en o rd e n a la c o n c e p c ió n d e D io s c o m o tra s ce n d e n te . 36. C fr. II Sent., d.37, a .l, q.2, ff. 1.2.4 et c : II, 8 6 4 a -b e t 865a. V u e l­ v e a in sistir en el m o d o d e e sta r p re se n te D io s en el e sp íritu c o m o en to d a s la s cr e a tu r a s : “ p e r p o te n tia m , p r a e s e n tiam e t e s s e n tiam ” (II Sent., d.19, a .l, q .l a d 2 : II, 460b). 37. II Sent., d.14, p .l, a.3, q .l c : II, 346a. C fr. I Sent., d.45, a .2 , q.2: I, 806a-807b. 38. “ N o n en im est in te llig e n d u m , q u o d D eu s c o o p e r e tu r lib e ro a r ­ b itrio , sicu t cu m d ú o fe r u n t la p id em . u n u s co o p e r a tu r a lte r i; sed q u ia D eu s est in tim e a g e n s in om n i a ctio n e , e t in tim iu s est ip s i p o te n tia e o p e - ra n ti, ita q u o d p o te n tia ip s a in n ih il exit, q u o d n o n sit a b ip s o ” (II Sent., d.37, a .l, q .l ad 5: n , 863b). 39. II Sent., d.37, a .l, q .l ad 6 : II, 863b. C fr. / Sent., d.39, a .l, q.2 .

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz