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DIONISIO CASTILLO CABALLERO 497 ma simplicidad divina. En Dios, simplicísimo, quedan reducidos todos aquellos elementos, como hacia su término quietativo 76. Esta idea de ¡a simplicidad divina, como fuerza de unificación de los seres, adquiere un significado profundo a la hora de rela­ cionar la trascendencia de Dios con su inmanencia en las creatu- ras. La simplicidad, afirmada como característica exclusiva de Dios, es preciso interpretarla desde esta triple condición que hemos exa­ minado. En la concepción bonaventuriana, la simplicidad presupo­ ne, por tanto, unos caracteres muy particulares, a cuya luz debe in­ terpretarse cuanto con ella se relacione. En la báse está siempre el concepto de Dios como ens nobilissimum y supone, por otra parte, tres elementos fundamentales: unidad interna (absoluta en perfec­ ción y consiguiente negación de composición), absoluta indepen­ dencia respecto de otros seres y dependencia reductiva de éstos respecto de El. Todos estos elementos entran a clarificar el concepto bonaven- turiano de la simplicidad divina y, en consecuencia, de su trascen­ dencia. Así afirmada, aparece como la más expresiva traducción de la grandeza divina. No debe extrañarnos, por tanto, que la considere como p rivileg io de Dios y razón de su absoluta superioridad, de su trascendencia sobre cualquier otra realidad, lógica o metafisíca- mente considerada: “Deo non est superius, quia non est simpli- cius” 71. Esta afirmación, hecha por S. Buenaventura en relación a la trascendencia en el aspecto lógico, puede servir de slogan bona- 76. “ S i co n sid e ram u s m o d o s d iv in a ru m co n d itio n u m , d iv in u m esse, e o ip s o q u o est p r im um , est sim p licissim um . N am eo ip s o q u o est p rim um , o m n ia a b ip so flu u n t, e t eo ip s o q u o flu u n t a b ip so, a d ip su m re cu rru n t e t re d u cu n tu r ta n q u am a d fin em u ltim u m ; e t ex h o c h a b e t, q u o d s it a l­ p h a et om e g a , p rim u s e t n o v issim u s, p r in cip iu m e t finis. Q u ia e rg o h a e c, q u a e m a x im e v id e n tu r d is ta n tia , c o n c u r r u n t in om n im o d e u n u m ; n e c e s - se est ip sum d iv in um esse p e r fe ctis sim u m , q u a si q u a n d am in te lig ib ilem c ir c u lu m ; n e ce ss e est e tiam , esse sim p licis s im u m ” (Myst. Trinit., q.3, a. 1 c : V , 7 0 a -b ); c fr . Ibid., q.2, a .l c : V , 61b. D e n u e v o a n o tam o s la im p o r - t a n c ia q u e a d q u ie re el c o n c e p t o d e D io s corn o “ id q u o m a iu s ...” en està m ism a p r u e b a d e la s im p licid a d p o r la prìm id ad : “ O m n e p rim u m est sim p licissim um , qu ia q u a n to a liq u id p riu s, ta n to s im p liciu s ; sed D e u s est p rim u m in g e n e re en tium , e o q u o d n e c est n e c esse p o te s t n e c co g ita ri p r iu s : e rg o est it a sim p lex, q u o d ip s o n ih il s im p liciu s esse p o te s t v e l c o ­ g it a r i: e rg o est sim p licis s im u m ” (J Sent., d.8, p.2, a. un., q .l, f . l : I, 165a). 77. I S ent, d.8, p.2, a. u n ., q.4 a d 2 : I, 173b.

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