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4 96 TRASCENDENCIA E INM ANENCIA DE DIOS EN S. BUENAVENTURA Sólo Dios es absolutamente independiente. Por io mismo, sólo El es verdadera y realmente simple. Todos los demás seres llevan la impronta de dependencia, el aliunde datum, que los hace apar­ tarse de la simplicidad, de la omnímoda indiferencia y de la infini­ tud, propias de D io s75. Por fin, la p rim a riedad de Dios justifica en último término el ca­ rácter reductivo que en S. Buenaventura adquiere más inmediata­ mente la simplicidad propiamente dicha. El ser absolutamen­ te primero exige reducción hacia la unidad de todos los ele­ mentos múltiples más o menos dispersos. Loque supone una fuer­ za absolutamente unitiva, que caracteriza exclusivamente a la su­ 75. “ In om n ib u s en im , u t d ic tu m est, c a d it a liq u a d iffe r e n t ia e t d e ­ p e n d e n tia : q u am v is e n im n o n s in t com p o s ita , tam e n e o rum esse d e p e n - d e t a com p o s ito , sive c o m p o s itio n e ... O m n is e n im d e p e n d e n tia fa c it ip ­ sum q u o d d e p e n d e t a s um m a s im p licita te e t in d iffe r e n tia re ce d e re . S olu s a u tem D eu s est in d e p e n d e n s . O m n ia a u tem a lia su n t d e p e n d e n tia , sive c om p a r a tio n e a d p r in cip ia , ex qu ib u s su n t, sive u n u m p r in cip iu m c o m - p o n e n s c om p lice tu r a d aliu d, sive esse d e p e n d e n s c om p a r a tio n e a d D eum sive a b ip s o D eo. N ih il a u tem , q u o d d e p e n d e t, est su a d e p e n d e n tia : id e o n ih il ta le est sum m e sim p le x q u ia om n e s im p licissim u m est a b so lu tissi­ m u m ” (I Sent., d.8, p.2, a. un., q.2 a d 2.3.4: I, 1 6 9 a-b ). “ C re a tu ra e a u tem com p o s ita e su n t n e c v e ro sim p lice s, q u ia h a b e n t esse m ix tu m ex a ctu et p o te n tia , qu ia h a b e n t esse lim ita tum , e t ita in g e n e re et s p e cie p e r a d d i- tio n em co n tra ctu m , q u ia h a b e n t esse a liu n d e d a tum , q u ia h a b e n t esse p o s t D e um u n um , a q u o d e fic iu n t; e t ita c a d u n t in c om p o s itio n em ” (Ibid., c : I, 168b). “ S ed n u lliu s cre a tu ra e , q u a n tu m cu m q u e n ob ilis, p o te n tia est o m - n in o sim p lex, q u ia om n is ta lis p o te n tia d ic it a liq u em re s p e ctu m d e p e n - d e n tia e ; n e c fu n d a tu r in su b s ta n tia om n in o s im p lic i; n e c o m n in o est in d iffe r e n s , q u ia n u lla cre a tu ra est su a p o te n tia , lo q u e n d o e sse n tia lite r. E t id e o q u ia d e ficit om n is cre a tu ra a ra tio n e sum m a e s im p licita tis, e t in - fin ita tis p e r c o n se q u e n s ” (Ibid., d.43, a. u n., q .l c : I, 766a). E sta m u tu a r e la c ió n e n tre s im p lic id a d -in d e p e n d e n c ia y su s co r r e la tiv o s c o m p o s ic ió n - d e p e n d e n cia a p a re ce n c o n s ta n tem e n te r e la c io n a d o s en S. B u e n a v e n tu ra : “ Si ig itu r cre a tu ra , e o ip s o q u o d cre a tu ra , a liu n d e est e t ex n ih ilo , n u llo m o d o p o te s t esse in fin ita ” ( / Sent., d.43, a. un., q.3 c : I, 7 7 2 b ): “ In fin ita s p e r d e fe c tu m p o te s t esse in cre a tu ra , u t in m a te ria p rim a , et h o c est im - p e r fe c tio n is : h o c a u tem n u lla te n u s est in C re a to re . In fin ita s a u tem p e r e x ce ssum n o n p o te s t s im p licite r esse in cre a tu ra , q u o n iam h a b e t esse c re a tu m et com p o s itu m et lim ita tu m ; D eu s a u tem n ih il h o ru m h a b e t, et id e o h a b e t in fin ita tem , et h o c est sum m a e p e r fe c t io n is ” (Ibid., d.35, a. u n., q.5 a d 4 : I, 6 1 2 b ); “ ...p o te n tia , q u a n tu m cu m q u e sit id em , tam e n d i­ c it a liq u am in clin a tio n em , e t id e o d e p e n d e n tia m : e t id e o p r iv a t s im p li- cita tem , a c p e r h o c p r iv a t in fin ita tem . In D e o a u tem n o n s ic ...” (Ibid-, d.43, a. un., q .l a d 5: I, 767b). “ Item om n is c re a tu ra h a b e t esse d a tum a liu n d e, e rg o h a b e t esse a liu n d e a cce p tu m , e rg o n u lla cre a tu ra est suum esse, e r­ g o in om n i cr e a tu r a est d e p e n d e n tia sive d iffe r e n t ia : sed n u llu m ta le s im p licite r s im p le x ...” (I Sent., d.8, p.2, a .u n ., q.2, f.3 : I, 167a). C fr., a d e ­ m á s d e lo s te x to s e x am in a d o s y s ig u ie n te s en r e la ció n ’ a la s im p licid a d , I Sent., d.8, p.2, a .u n ., q.2, f.3 : I, 167a; Ibid., d-33, a .u n ., q .l , ¿ d 3 : I ,

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