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494 TRASCENDENCIA E INM ANENCIA DE DIOS EN S. BUENAVENTURA tramos también en Sto. Tomás, adquiriendo, por fin, toda su fuerza en Escoto 70 En virtud de su prim idad, el ser de Dios incluye toda perfec­ ción posible en plenísima actualidad, excluyendo absolutamente cualquier clase de composición, signo de pobreza onto lòg ica71. La superioridad de la unidad y, en último término, de la perfecta unidad sobre la multiplicidad constitutiva, es una ley metafísica fundamental a la que S. Buenaventura ajusta su pensamiento. Además, en razón de dicha prim idad, el ser de Dios excluye también radicalmente cualquier dependencia de otro, al mismo tiempo que afirma su más absoluta autarquía: “ ...en s ab so lu tum a n u llo dependens non potest esse n is i quod n ih il r e c ip ii a liu n d e ; hoc autem est ens p rim um , om - ne autem a liu d ens est haben s a liq u id de dep enden tia ” ra. re a liz a rse d ic h a te o lo g ía n a tu r a l de la q u e é l n o s h a b la . S in em b a rg o , en su lib r o p a r a n a d a a p a re ce el tem a d e la p r im id a d d iv in a que, se g ú n n u e s tro p a re ce r, es el qu e fu n d a m e n ta ú ltimam ente t o d o el p e n s am ie n to b o n a v e n tu ria n o s o b re la s im p licid a d . S o b re el s ig n ific a d o d e la primidad c o m o q u ic io d e l p e n s am ie n to ú ltim am e n te fu n d a n te en S. B u e n a v e n tu ra , c fr . B. Rosemmöler, Religiöse Erkenntnis bei Bonaventura (B e itr. G e s ch . P h il. T h e o l. M . A., B a n d 25, H e ft 3 -4 ), M ü n ste r i. W . 1925; A. Z igrossi, op. cit.; O. Gonzalez, op. cit. 70. L a se g u n d a ra zó n qu e a d u ce S to. T om á s en la Summa Theol. al tr a ta r “ U trum D eu s sit o m n in o s im p le x ” es é s ta : “ ...q u ia om n e c o m p o ­ s itu m est p o ste riu s su is c om p o n e n tib u s et d e p e n d e n s ex eis. D eu s a u tem est p rim u m en s, u t su p ra o s te n s um e st” (I, q.3, a.7). E s co to d e s a rro lla su p e n s am ie n to en De primo Principio, ed. cit., c. 4, p p . 762b-789a y en / Sent-, d.8, q .l, en Opera omnia, ed. cit., t.9, p p . 564-571. 71. R e firié n d o se a lo s m o d o s p o s ib le s d e com p o s ic ió n y cóm o n o p u e ­ d e n a dm itirse en D ios, d e b id o a que en él se e n cu e n tra n to d a s la s c o n - ditiones nobilitatis, a firm a : “ ...q u ia p rim um , in q u o n u lla d iv e rsita s n e - ce sse est, q u o d om n e s [c o n d itio n e s n o b ilita tis ] s in t in ip s o u n um e t sic sim p licissim um p e r e x clu s io n em om n is com p o s itio n is e t in clu s io n em o m - n is p e r fe c t io n is ” ( M y st. Trinit., q.3, a .l c : V, 70b). “ Item , om n e s im p lic i­ te r p rim u m est s im p licis s im u m ; sed d iv in u m esse est h u iu sm o d i: e rg o etc. M a io r p r o b a tu r : qu ia com p o s itu m est p o s te riu s com p o n e n te , et s im ­ p le x p riu s c om p o s ito : ca u sa e rg o p r a e d ic a ti est in s u b ie cto in p r a e - d ic ta p r o p o s itio n e : e rg o est v e ra p e r se. M in o r est m a n ife s ta , q u ia D eu s est e n s a se ip so, n am si a liu n d e h a b e r e t esse, iam illu d esset sib i D eus, n o n ipse. E t ru rsu s, si est sta re e t n o n a b ire in in fin itum , n e ce ss e est p o n e re , en s q u o d d am esse p rim u m om n iu m ” (Ibid.. f.3 : V . 68a). T o d a c o m p o s ic ió n su p o n e c ie r ta d u a lid a d , cie r ta n o id e n tid a d c o n s ig o m ism o, cie rta p o b re z a o n to lò g ic a . S. B u e n a v e n tu ra , re c o g ie n d o el p e n s am ie n to n e o p la tó n ic o en o rd e n a la s im p licid a d d iv in a , a firm a : “ Item , om n e q u o d est p o s t p r im am u n ita tem , d e ficit a b illa , e rg o s ta tim c a d it in d u a lita - tem ... sed om n ia cre a tu ra est a p r im a u n ita te : e rg o om n is c re a tu ra est ab illa d e ficie n s” (7 S en i., d.8, p.2, a. u n ., q.2, f.4 : I, 167a). “ O cc u r r it e tiam tib i u t n u llo m o d o in se h a b e n s n isi q u o d est ip sum esse a c p e r h o c u t cu m n u llo com p o s itu m , sed sim p licis s im u m ” (Itin., c. 5, n . 5 : V 3 0 9 a); c fr . Itin., c. 5, n.6 : V, 309b. 72. M yst. Trinit., q .l, a .l, f.1 4 : V, 46b. “ ...ip s u m n o n p o te s t co g ita ri