PS_NyG_1973v020n003p0401_0566

562 TRASCENDENCIA E INM ANENCIA DE DIOS EN S. BUENAVENTURA vada a su idea-fuerza de la trascendencia divina en el enfrenta­ miento intelectual con los problemas cruciales de las relaciones entre finito e Infinito, y, por fin, el modo concreto de traducir dicha concepción en fórmulas muy significativas. El espíritu que anima su pensamiento es siempre idéntico: la búsqueda de lo verdaderamente Absoluto en los tres órdenes de causalidad eficiente, ejemplar y final. S. Buenaventura no encuentra fórmula más apropiada de ex­ presarlo que ¡a presentada en su trilogía: ex se ■secundum se et propter se, y su correlativo ex alio - secundum aliud et propter aliud. El lenguaje utilizado en esta precisa ocasión no puede ser acusado de artificioso virtuosismo dialéctico, difícilmente evitable en una mentalidad escolástica. La trilogía bonaventuriana vitaliza su concepción metafísica de la realidad y forma un ensamblaje importante y constante en su pensamiento sobre la trascendencia de Dios. Interpretando un texto bonaventuriano en perfecta línea con cuanto venimos afirmando, podríamos decir que la mejor forma de expresar intelectualmente lo propio de la deidad es referirnos a ella como a aquella realidad que es a se et per se et secundum s e 1". 147. “ Item , om n e q u o d h a b e t esse a se et p e r se e t s e cu n d u m se, est om n in o n e c e s s a r iu m ; sed ta le est esse d iv in um , cu m s it p r im u m ...” (Myst. Trinit., q.7, a .l, f.4 : V, 106b). E n esta m ism a fó rm u la ex p re sa S. B u e n a v e n tu ra su c o n c e p c ió n so b re el p e c a d o h u m a n o en r e la c ió n a la tr a s c e n d e n c ia d iv in a . P u e sto que to c a ta n g e n c ia lm e n te n u e s tro tem a , cre em o s m u y o p o r tu n o p re se n ta r a q u í u n a rá p id a v is ió n s in té tic a d e su p e n s am ie n to en to r n o a él, re c o g ie n d o a lg u n o s d e sus te x to s p r in cip a le s . A l m ism o tiem p o qu e c o r r o b o r a lo qu e v e n im o s d ic ie n d o , n o s a y u d a rá a p e n e tr a r a ú n m á s en el se n tid o d e la tr a s c e n d e n c ia d iv in a d e s d e o tr a p e rsp e ctiv a . A p r o v e c h a u n te x to d el E cle sia sté s p a r a p r o lo g a r el Segun­ do libro de su Comentario a las Sentencias qu e a firm a : “ S o lu m m o d o h o c ín v en i, q u o d D eu s fe c it h om in em re ctum , e t ip se se in fin itis im m is cu it q u a e s tio n ib u s ” (E ccl. 7,30) (II Sent., p r o em .: II, 3 a -b ). El h om b r e fu e cre a d o p o r D io s en u n a c o n d ic ió n d e rectitud fu n d a m e n ta l. E n qu é c o n ­ sista d ic h a r e ctitu d n o s lo in d ic a s e g u id am e n te : “ T u n c e n im h o m o r e c ­ tu s est, q u a n d o in te llig e n tia a d a e q u a tu r sum m a e v e rita ti in c o g n o s c e n d o , v o lu n ta s c o n fo rm a tu r sum m a e b o n ita ti in d ilig e n d o et v irtu s c o n tin u a - tu r sum m a e p o te s ta ti in o p e r a n d o . H o c a u tem est, q u a n d o h om o a d D eum co n v e rtitu r ex t o t o ” (Ibid.: II, 4a). E n c o r r e s p o n d e n c ia a esta c o n d ic ió n recta, D io s d io al h om b re u n a h a b ilid a d p a r a am a rla segú n este o r d e n : “ ...q u ia a sum m o b o n o fu it se cu n d u m tr ip lic is ca u sa e h a b itu d in em ; o p o r - tu it, q u o d h a b e re t in su a su b s ta n tia et v o lú n ta te m o d um , sp e ciem e t o rd in em . N a ta e rg o fu lt a g e re o p e r a su a a D e o et s e cu n d u m D eum et p r o p te r D eum , et h o c se cu n d u m m o d um , s p e ciem e t o rd in em sib i in d itu m ” (B'-evil., p.3, c.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz