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ISIDRO ARIAS 311 3.2. Por la M ishnah conocemos cuáles eran los textos tomados del Pentateuco. El Sumo Sacerdote leía Lev 16 y Lev 23,26-32. A continuación él m ismo recitaba de memoria Núm 29,7-11 (M. Yo- m a 7,1; M. Sota 7,7; cfr también M. Megilla 3 ,5 )“ . 3.3. Desde un punto de vista estrictam en te teológico, estos tes timonios no nos proporcionan esta vez informaciones muy concre tas sobre la F iesta de la Expiación. Son importantes, sin embargo, desde un punto de vista histórico. En ellos tenemos una prueba con creta del influjo de la Sinagoga sobre la liturgia del Templo. Aquí, en efecto, no cabe la menor duda de que el ceremonial de la lectu ra proviene de la Sinagoga. Ello concuerda con una tradición rab í- n ica que afirma la existencia de una Sinagoga dentro del recinto m ismo del Templo de Jerusalén ( Tosefta Sukkot 4,5). El carácter secundario, advenedizo, de la lectura en la liturgia del Temp lo aparece también del hecho de que esa ceremonia se rea lizase en concom itancia con otra ceremonia propiamente sacrifi cia l: la quema del toro y del macho cabrío ya inm olados: “ Quien veía al Sumo Sacerdote hacer la lectura, no podía ver la quema del toro y del macho cabrío. Y viceversa. No había prohibiciones espe ciales a este respecto sino que se debía a la gran distancia que se paraba ambas acciones, las cuales eran realizadas simultáneamen te”. ( M . Yorna 7 ,2; ed.. Bonsirven 916). 3.4. ¿ Cuando se introdujo la lectura del Pentateuco ? No tenemos inform aciones precisas indiscutibles. Si, como es probable, la F iesta de la Expiación en su con jun to es una institu ción postexílica, esta lectura debió form ar parte del ritual desde el q u e e l s e n tid o o r ig in a l d e la e x p ie s ió n u s a d a en L e v 23,27, mqr’ qds yh yh Ikm, n o es e l de “ a sam b le a .” , s in o e l d e “ p r o c la m a c ió n d e t a b ú ” . E s d e c ir, es u n a f ó r m u la d e e n tre d ic h o . L o s L X X e n te n d ie r o n m a l la e x p re s ió n y la t r a d u je r o n c o n e l klete Kayia q u e e x p lic a e l p o r qué p o s te r io r m e n te se h a im p u e s to e s ta in t e r p r e ta c ió n . 26.— “ E n s u it e le g r a n d p r ê tr e f a is a it la le c tu re , s o it d a n s ses v ê te m e n ts d e lin , s o it d a n s sa, s to la b la n c h e . L e m in is t r e de la sy n a g o g u e p r e n a it le v o lu m e e t le r e m e t t a it a u c h e f d e la s y n a g o g u e ; c e lu i- c i le r e m e t t a it a u c h e f des p rê tre s , q u e le r e m e t t a it a u g r a n d p rê tre . L e g r a n d p ê tre , d e b o u t, le r e c e v a it; e t d e b o u t, i l lis a it le c h a p itr e “ a p rè s la m o rte ” ( L é v 16), p u is la s e c tio n “ a u d ix iè m e jo u r ” ( L é v 23, 27-32); p u is i l r o u la it le v o lu m e d e la T o r a e t le m e t t a it d a n s so n se in , e t i l d is a it : i l e st é c iit ic i p lu s q u e ce q u e j ’a i lu d e v a n t v o u s ; e t i l r e c it a it ^ ar c o e u r le p a ss a g e ( N u m 29, 7-11) “ le d ix de ce m o is ” . M. Yoma 7, 1 (E d . B o n s ir v e n 915).
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