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2 48 PROBLEMATICA TEOLOGICA EN TORNO AL BAUTISMO. Juan C risòstomo , Am b rosio , A g u s tín ..., nacidos en fam ilia s c ris tia ­ nas, recib ie ron el bautismo sólo siendo ya adultos. Las razones de tal retraso, a ju zg a r sob re todo po r las C on fe s io n e s de Agustín (cf. 1,11,17), obedecían a m o tivos de orden moral. Se conside raba m e jo r noim pone r o b lig a c io n e s d ifíc ile s antes de la juven tud . La reacción no se hizo espera r y estos m ismos Padres en su p re d ica ­ ción insisten en que no se retrase la a dm in is trac ión del Bautismo. Sólo G rego rio Nacianceno constituye una excepción , al p e d ir que los niños tengan al menos tre s años, para que puedan reco rda r a lgo del rito . A p a rtir del sig lo V hasta nuestros días, en la Iglesia ca tó lica se ha m an tenido la p rá c tica del bautism o de los pá rvu ­ los 7. Te rm inemos este apa rtado h is tó ric o d ic ie n d o con nuestro au­ tor: “ A l c o n c lu ir , c u a n d o d a m o s u n a m ir a d a a l c o n ju n to , s o r­ p re n d e n o h a lla r m á s q u e d o s te ó lo g o s que o p in a r o n en fa v o r d e u n re tra s o d e l b a u tism o , e n to d o e ste p e río d o de c u a t r o s ig lo s : p o r lo d em á s, lo s d o s c o n re s tr ic c io n e s . L a o p in ió n d e T e r t u lia n o , e n s u t r a t a d o De Baptismo c. 18, d e r e t r a s a r e l b a u tis m o , e x c lu ía e l b a u tis m o d e u rg e n c ia . R e s p e c to a G r e g o r io N a c ia n c e n o , re c o m e n d a b a s im p le m e n ­ te r e t r a s a r e l b a u tis m o h a s t a a lr e d e d o r d e lo s tre s añ o s. (...) T o d a v ía s o rp re n d e m á s e l h e c h o d e que, s i se h a m o ­ t iv a d o te o ló g ic a m e n te de v a r ia s m a n e ra s e l b a u tis m o de lo s n iñ o s , a p o y á n d o s e e n la b e n d ic ió n d e lo s n iñ o s ( M t 19, 13-15), e n J n 3,5, e n lo s b ie n e s s a lv íñ c o s o fre c id o s e n el b a u tis m o , e n la a n a lo g ía d e la c ir c u n c is ió n y, s o b re to d o , e n é l p e c a d o o r ig in a l (O ríg e n e s , C ip r ia n o ) , T e r t u lia n o y G r e g o r io N a c ia n c e n o n o f u n d a n su o p in ió n e n ra z ó n te o ­ ló g ic a a lg u n a . E l p r im e r o a p e la a la in o c e n c ia d e lo s n i ­ ñ o s (“ in n o c e n s a e ta s ” ) q u e n o r e c la m a la u r g e n c ia d e l b a u tis m o , a s í c om o a la p e s a d a r e s p o n s a b ilid a d im p u e s ta a lo s p a d r in o s q u e se h a c e n g a ra n te s d é la e d u c a c ió n c r is t ia ­ n a d e h ij c s d e p a g a n o s ; y e l so lo m o tiv o q u e d a e l se ­ g u n d o es que lo s n iñ o s p u e d a n s e r c a p a c e s d e “ c o m p re n d e r a lg o d e lo s m is t e r io s ” , d e re s p o n d e r p o r s i m is m o s y g u a r ­ d a r a lg u n a im p re s ió n . L o s a m p lio s se c to re s d e p a d re s c r is ­ t ia n o s q u e e n e l s ig lo I V r e t r a s a r o n e l b a u tis m o d e s u s h i ­ jo s, lo h ic ie r o n m e n o s a ú n p o r ra z o n e s te o ló g ic a s s e ria s , s in o m o v id o s p o r u n a m a la in t e lig e n c ia d e l b a u tis m o m e z ­ c la d a d e m a g ia . (...) S in e m b a r g o .n o p e rd a m o s d e v is t a que la Ig le s ia , n i s iq u ie r a e n la s h o r a s d e c ris is , h a a b a n d o n a ­ do e l b a u tis m o d e lo s n iñ o s . E n to d o tie m p o h a a n u n c ia ­ d o la p le n it u d d e g r a c ia s q u e c o n fie re , m á s a llá d e l so lo 7. P a r a t o d a é s ta s e c c ió n h is t ó r ic a v e r Jerem ías, o.c., p p . 83-132. L a s c r is is p o s te r io re s e s tá n b ie n re c e n s io n a d a s e n e l a r t íc u lo d e C . F lo r is t á n , “ P h a s e ” 55 (1970) 45-51. S o b re e ste m is m o te m a v e r: J . C . D id ie r, Le baptêm e des en fan ts dans la tradition de l’Église ( T o u r n a i 1959), y Faut- il baptiser les en fan ts ? La reponse de la tradition ( P a r is 1967).

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