PS_NyG_1973v020n002p0245_0267

FERNANDO GUILLEN PRECKLER 261 in te nc ió n del bautismo in fa n til es la e x istencia c ris tia n a que des­ a rro lle y po tencie al máximo el germen bautisma l y, po r e llo m is­ mo, una visión que reduzca el bautismo in fa n til a la sa lvación del n iño in con scien te en caso de muerte, nos pa rece una indeb ida re s tric c ió n del ve rdade ro a lcan ce del bautismo Hasta aquí la posición ca tó lica respecto al de licado p rob lem a de la re lación en tre fe y sacram en to a p ropós ito del bautismo de los n iñ o s 42. Pero es ob ligado hace r s iqu ie ra una a lusión a la postu ­ ra de Karl Barth sob re el tema. En efecto, en una ob rita titu la d a La doctrina e c le siá s tica s o b re e l bautismo *3, el cé leb re p ro feso r de Basilea conside ró el bautismo de los n iños como una he rida en el seno de la Iglesia . La reacción no se hizo esperar. En cam ­ po ca tó lico , el exegeta H. S ch lie r le ded icó un e sc rito que ba jo el m ismo títu lo — La doctrina de la Ig lesia s o b re e l bau tism o — figu ra entre los cap ítu lo s de su ob ra E l tiempo de la Ig ie sia ■*. Este au to r resume así la posición barth iana : “ C o n e l b a u tis m o de lo s n iñ o s se t e n d r ía ( p o r lo ta n to ) la m is m a in s e n s a t a a c c ió n de q u ie n q u is ie r a a n u n c ia r el E v a n g e lio a lo s n iñ o s e n la c u n a . C o n e llo n o lo g r a r ía s i­ q u ie r a la e s e n c ia o b je tiv a , la fu e r z a o b je tiv a , la o b r a o b ­ je t iv a d e l E v a n g e lio , s o la m e n te se p r o n u n c ia r ía la p a la ­ b r a q u e d e s p u é s q u e d a ría c o m o e n s u sp e n s o so b re lo s ni­ ños. Y c o n to d o , c o m o lo s niños n o p u e d e n o ír n i c r e e r en e s ta p a la b ra , c u a lq u ie r a p e n s a r á que c o n e s ta p r e d ic a c ió n se h a r e a liz a d o a lg o a b s u rd o e irr e v e re n te , q u e n o es u n a v e r d a d e ra p r e d ic a c ió n , r e a l y e fic a z ” 15. Como se ve, Barth reduce el bau tism o a un signum co g n o sc i- tivum, o sea, po r el bautismo, según él, se conoce ob je tivam en te la a cc ión eterna de D ios en C risto po r un hombre. Cuando fa lta el e lemen to de conoc im ien to , aunque no se niega la va lidez del bau­ tism o , se a firm a con todo su “ de so rden ” . No es un bautismo rea­ 41. E n e s ta lin e a d e p r e s e n c ia d e l b a u tis m o a lo la r g o d e la v id a c r is t ia n a h a y q u e v e r la s a c t u a liz a c io n e s d e l b a u tis m o d e q u e h a b la n la s c ita d a s Orientaciones doctrinales y pastorales d e l E p is c o p a d o e s p a ñ o l — n° I X p. 31— (p . e „ c o n firm a c ió n , p r im e r a c o m u n ió n , v ig ilia p a s c u a l, m a t r im o n io , o rd e n a c ió n , p r o fe s ió n re lig io s a ...). 42. S o b re e l p a r t ic u la r e x is te e l t r a b a jo e x h a u s tiv o de L . V i lle t t e , Foi etsacrem ent, e n d o s v o lú m e n e s : I (1959) “ D u n o u v e a u T e s ta m e n t á s a in t A u s u s t in ” ; H (1964) “ D e s a in t T h o m a s á K a r l B a r t h ” . 43. Die lcircfüiche Lehre von der Taufe ( Z ü r ic h 1943, t ra d . fra n c e s a , C a h ie r s b ib lia u e s “ F o i e t V ie ” 1950). 44. T ra d . it a lia n a , 11 tem po della Chiesa ( B o lo n ia 1966 *); c ita m o s se g ú n é sta ). 45. o. c., p. 196.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz