PS_NyG_1972v019n003p0217_0264

246 LA IGLESIA ES UNA COMUNION. naturaleza juríd ica, que la influencia de los canonistas a partir del a l­ to medioevo obligaría a adm itir 7\ L a Lumen gentium habría sancionado esta posición 70. S i en ve r­ dad el Concilio nada hubiere querido d irim ir en lo que respecta al fundamento de la distinción entre los poderes o a la naturaleza de sus relaciones mutuas, en un punto se habría mantenido formal : la co­ munión con el Colegio y su cabeza es ’conditio sine qua non’ para ejer­ cer el poder conferido con la consagración episcopal. De ahí que en el número 2 de la Nota praevia se distinga entre potestas et munus. La jurisdicción como potestas, que m ira no sólo a la santificación de los fieles, sino al gobierno y a la enseñanza, supone una calificación on­ tològica de orden sacramental, aue la L G I I I , 21.2 llama «munus». Pero el ejercicio en acto de ese triple munus, poseído sacramental y ontològicamente, ha de ser regulado por la autoridad que preside, a la vez, a la comunión y a la sociedad. Regulación que viene dada por la ((misión canónica», de la que hablan tanto la Lumen gentium co­ mo la Chnstus Dominus 77, o determmatio canonica seu jurídica, ter­ minología que se introdujo en la Nota praevia para una mayor cla ri­ dad, a petición del mismo Pablo V I . Sólo entonces el trip le m iniste­ rio episcopal se convierte en potestad expedita para el ejercicio. Se llega así a la noción de jurisdicción que ya se encuentra en los gran­ des doctores del siglo X I I I , d irá C o n g a r78: la «assignatio subdito- rum». Entiéndase bien : no es aue la potestas jurisdictionis recibida con la consagración episcopal esté condicionada a esa missio canonica (el derecho humano estaría entonces por encima del d ivino ), sino que 75. C ie rto — c om e n ta P h ilip s G ., o.c., 254— que, p a ra la a n tig ü e d a d , te d a la a u to rid a d e p is co p a l es d e o rig e n s a cram e n ta l, p e r o la te o r ía c o n ­ tr a r ia n o h a sid o e n u n cia d a , n i m u c h o m e n o s a p lica d a , e n o r ie n te n i en o c c id e n t e ; de a h i qu e co n tin ú a— “ à c o n d itio n d e n e p a s la sy stém a tise r à l’excès, ce tte d is tin c tio n co n s titu e u n a cq u is p o s itif p o u r la th é o lo g ie ” . N o tem o s d e to d o s m o d o s q u e el C o n cilio q u iso u n ifica r e n la p le n itu d d e l s a cram e n to d el O rd e n la a n tig u a tr ip a r tic ió n de p o d e re s d e e n se ñ a r, r e ­ g ir y sa n tifica r, a n ta ñ o to ta lm e n te d e s c o n e c ta d o s e n tre sí. E n ese s e n tid o s u b scrib im o s lo qu e e scrib e M ô r s d o f C., “ Q u om o d o in h ie r a r c h ic a s tr u c tu ­ ra c o n s titu tio n is E ccle s ia e se h a b e a t p r in cip iu m co lle g ia lita tis a d p r in c i- p ium u n ita tis C a p u t in te r e t C o rp u s?, en A cta ..., o.c. p. 167-8. 76. C f. L G m , 21, 2 : E p s co p a lis a u tem co n s e c r a tio , cu m m u ñ e ra s a n ctifica n d i, m u ñ e ra q u oq u e c o n fe r t d o c e n d i e t re g e n d i, q u a e tam e n n a ­ tu r a su a n o n n is i in h ie r a r c h ic a com m u n io n e cu m C o lle g ii C a p ite e t m em - b ris e x e rce ri p ossu n t. 77. Nn. 24 y 3, re s p e ctiv am e n te . 78. “ S ín o d o , p r im a to ...” , en o.c., p. 48; c f ta m b ié n n o ta 14.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz