PS_NyG_1970v017n003p0269_0299

288 D O B L E P L A N O M E T A F IS IC O D E L A P E R S O N A . E n é stas no cabe n in g u n a dependencia potencial. P o r el c o n tra rio , en la p e rso n a h um an a esta d e p enden cia queda siem p re com o ra íz de su abertura h a c ia D io s. T o p am o s a q u í con u n a de esas p e rfe c ­ cio n e s q ue lo s m e ta fís ic o s llam a n ’’mixtas". E lla s re v e la n lo g rande y a la vez lo p equeño que es el hom b re . E n efecto; la dependencia personal re v e la en u n p rim e r m o ­ m en to n u e stra pequeñez. Pues donde h a y dep en d e n c ia h a y lim it a ­ c ió n e im p e rfe c c ió n . Y p o r co n sig u ien te , r a d ic a l c a re n c ia de in fi­ n itu d . P e ro en un segundo m om en to , esta ra d ic a l im p e rfe c c ió n rom p e el a is lam ie n to de la p e rso n a . P o r e lla em p ieza el yo h um an o a s u p e ra r su "ultima solitudo” p a ra a b rirs e h a c ia a rr ib a , a la su ­ p rem a p e rfe c c ió n d iv in a . D u n s E s co to , en este m om en to de su s re fle x io n e s m e ta fís ic a s , v in c u la a l con cep to de dependencia potencial el de potencia obe­ diencial. E n este con texto e n u n c ia este p rin c ip io : «Q uae libe t n a tu ra est in p o te n tia o b e d ie n tia li re sp e c tu p e rson ae d iv in a e ; ig it u r p e rso n a d iv in a po te st su ste n ta re q u am cum q u e » . Y poco de spué s: «P o ten tia o b e d ie n tia lis c re a tu ra e re s p ic it om n ip o te n tiam c re a to ris » 39. E s to s textos tom ado s de la s Cuestiones Cuodlibetales re p iten y p re c is a n lo que D u n s E s c o to h a b ía y a e n u n c ia d o en el Opus Ox.: «P o ten tia o b e d ie n tia lis in c re a tu ra re s p ic it e ffic ie n tiam p r im i e ffic ie n tis, non a liam p o te n tiam a tiv am » 40. E s ta n o c ió n de potencia obediencial, b á s ic a en la in te rp re ta c ió n del o rd en s o b re n a tu ra l, re c ib e en la teo log ía de D u n s E s c o to u n a a p lic a c ió n m u y p re c is a en e l m is te rio de C ris to . Pue s só lo en este m is te rio la potencia obediencial, que ra d ic a en todos lo s h om b re s, h a p a sado a l acto. A h o ra b ie n ; s i toda la g rande za de la n a tu ra le z a h um a n a de C ris to está, com o en su ra íz , en la a c tu a c ió n p o r la p e rso n a d iv in a de su potencia obediencial, esa m ism a po te n c ia , au n q u e no re a liz a d a en n o so tro s, m u e s tra n u e stra r a d ic a l abertura h a c ia D io s. Y a no se rá en ton ces el h om b re lo que p en só L e ib n iz : "un petit dieu’’. S in o u n yo metafisico, re sp o n s a b le de su ser, p e ro a b ie rto a lo s in n um e ra b le s in flu jo s de l Agente trascend en te . 39. C uest. C uodl., c. 19, n. 15 (ed. BAC), nn. 47 y 50, p. 683. 40. Op. O x., Ili, d. I, q. 4, n. 2 (ed. Vivés), t. 14, p. 84b.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz