PS_NyG_1970v017n003p0269_0299

E N R IQ U E R IV E R A D E V E N T O S A 287 de squ ite , a s is tim o s en n u e stro s d ía s a u n a in u n d a c ió n de p u b lic a ­ cio n e s so b re lo s o tro s a spe cto s de la p e rso n a : p sic o ló g ic o , so c ia l, é tico , ju r íd ic o , e tc ... P e ro estos e stu d io s, tan n e ce sa rio s y m e rito ­ rio s , c a re c e rá n de s ó lid a base y c o rre rá n el rie sg o de tro c a rse en fra se s h ech a s, en lu g a re s com un e s, en « slogan s» del m om en to , si no se fu n d am e n tan en u n a m o tiv a c ió n rig u ro s am e n te o n to lóg ica . A d ria n o B o r a k p a re ce tom a r co n c ie n c ia de este p ro b lem a c u a n ­ do e sc rib e a l fin a l de su e stu d io so b re la p e rso n a en la filo so fía de D u n s E s c o to : «H a e c p r in c ip ia re s p ic iu n t p o tiu s ra tio n em e x te rn am p e rso n ae et non su um co n te n tum o n to lo g icum , qu o d m a n ife s ta tu r in co g n itio n e et m á xim e in sua v o litio n e . Q uare om n ia illa quae d ic t u r i sum u s po stea de a c tiv ita te in te lle c tu a li, de vo lú n ta te , lib é r ­ tate et de a c tiv ita te m o ra li h om in is a liu d non su n t n is i d e fin itio n is pe rson ae e n u c le a tio et e iu s v e ri in te rn i v a lo ris e x p lic a t io » 37. D isc re p am o s en esta o c a sió n de l b enem é rito e sco tista en dos p un to s. E n p rim e r lu g a r, no com p ren d em o s q ue se pued a d e c ir que lo s p r in c ip io s m e ta fís ic o s so b re la p e rso n a pertenezcan a algo me­ ram en te exte rno a la m ism a . E n segundo lu g a r, h a y que a d v e rtir que la a c tiv id a d in te le c tu a l y la a c c ió n lib re y m o ra l d e s a rro lla n el con cep to de p e rso n a y m an ifie stan la riq u e z a v ir t u a l de la m ism a . Y a lo d ijim o s an tes a l h a b la r de la d ig n id a d de la p e rso n a . Pero toda esta a c tiv id a d p re su p o n e a la p e rso n a ya p e rfectam en te co n s­ titu id a . Y es esto lo que en p u ra o n to lo g ía no s debe an te todo p re ­ o c u p a r. E s tam b ié n lo que a firm a D u n s E s co to : «N a tu ra p e rs o n a b ilis p r iu s n a t u ra lite r personatur quam operetur, et ho c q u and o p e rs o n a tu r in se, q u ia o p e ra tio est s u p p o s iti p ra e e x iste n tis, et in n a tu ra in te lle c tu a li est p e r­ sona» M. L a c o n s titu c ió n de la p e rso n a , no su s de sp liegue s y d e s a rro llo s , vu e lve a s e r el tema de n u e stra re fle x ió n . P e ro a h o ra el h ito no es la p e rso n a en su so ledad m e ta fís ic a , sino la p e rso n a com o aber­ tura y relación. E s te n ue vo a n á lis is m e ta fís ico lo em p rend em o s apo ­ yad o s en dos con cep to s que u t iliz a D u n s E s c o to con e x q u is ita m aes­ tría : el de dependencia potencial, que ya hem os p a rc ia lm e n te u t i­ liz a d o , y e l de relación. E l con cep to de dependencia potencial lo hem os d e fin ido an te ­ rio rm e n te . Y nos hem os se rv id o de él p a ra e n tre v e r la pequeñez de n u e stro yo ante la in fin ita p e rfe c c ió n de la s p e rso n a s d iv in a s . 37. P hilosophia J. Duns S co ti..., p. 177. 38. Op. O x „ III, d. II, q. 1, n. 3 (ed. Vivés), t. 14, p. 108b.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz