PS_NyG_1970v017n003p0269_0299

E N R IQ U E R IV E R A D E V E N T O S A 283 M . de U n am u n o la ha u tiliz a d o en su tr ip le ve rtie n te p sico ló g ic a , m o ra l y m e ta fís ic a 29. O rtega y G asset, desde u n a p re o c u p a c ió n más p sic o ló g ic a que o n to lò g ica , ha v is to en el "ensimismamiento” , en el ” estar-en-si-mismo” , algo to ta lm en te p e c u lia r a l h om b re fren te a l b r u t o 30. N o so tro s recogem os estas e xp re sio n e s p a ra v in c u la rla s a lo que D u n s E s c o to con p ro fu n d id a d ha llam a d o "ultima soli- tudo”, p o r la que el h om b re se e n fre n ta co n sig o m ism o p a ra h a ­ ce rse re sp o n s a b le de su ser y de su serse : de su re a lid a d o n to lò ­ g ic a ya dada y del irs e h a c ien d o p o r u n c am in o de ascen so h a c ia la p le n itu d de la m ad u re z. E n esta a u to a firm a c ió n , en e sta a u to rre s p o n s a b ilid a d , y m ism i- dad m e ta fís ic a ra d ic a n u e stra g rande za de se re s p e rso n a le s. Pero tam b ién n u e stra pob re za y m is e ria . L a g rande za del hom b re ha s id o m il veces p o nd e rad a . F u e u n a s de la s id e a s c la v e s del R e n a ­ c im ie n to del sig lo x v 31. Y h a y que d e c ir que de todo R en a c im ien to . N u e s tra m is e ria e x is te n c ia l ha quedado paten te en lo s a n á lis is exis- te n c ia le s y en la lit e ra tu ra p e s im ista de tan la rg a h is to ria . N o so tro s , desde la m e ta fís ic a e sco tista en la que nos hem os in s ta la d o en n u e stro e stu d io , q ue rem o s d a r ra zó n de la u n a y de la o tra . P o r este a n á lis is nos irem o s a c e rc an d o m ás y m ás a la sim a de n u e stro p ro p io ser, que D u n s E s c o to ha a p e llid a d o "ultima solitudo”. L a c la ve de la e x p lic a c ió n de la g rand e za y de la pequeñez de la p e rso n a se h a lla en ese con cep to m e ta fis ic o m ed io o lv id a d o que D u n s E s s o to llam a "dependentia potentialis". E n v irt u d de esta de­ p en d e n c ia la n a tu ra le z a h um a n a s in g u la r se h a lla en potencia obe­ diencial p a ra p o d e r se r a s um id a y p e rs o n a liz a d a p o r u n a p e rso n a in fin itam e n te s u p e rio r al " y o " que n a tu ra lm e n te le com pete. De hecho , só lo en un caso , según d ice la fe, esta potencia obediencial h a p a sa d o a l acto e x is te n c ia l: en la n a tu ra le z a h um a n a de C ris to . Pero este ú n ic o ca so nos ilu m in a so b re n u e stra g rande za y n u e stra pequeñe z d e n tro de u n a v is ió n filo só fico -teo ló g ica que el p e n s a d o r c ris tia n o n u n c a debe re h u ir. N u e s tra g rande za queda paten te p o r cu an to p e rso n a s ig n ific a p le n itu d de p e rfe c c ió n en todo el re in o de lo cre ado . Sup o n e ya 29. De M. de Unamuno también hemos tomado las expresiones de s er y serse, eg o ísm o m eta físico, eg otism o. Es uno de los temas que continuamente vienen a su pluma y que más hondamente ha sentido. Lo pone esto bien en relieve la obra de F. M eyer , L ’o n to lo g ie d e M. d e U nam uno, Paris, PUF, 1955. 30. En O bras C om p leta s, Madrid 1947, t. V, p. 289ss. 31. Es clásica la obra de G. Pico della M irandola , D e h om in is dignitate, sabia­ mente comentada por E. C a ssir e r , Ind ividu o y c o sm o s en la filo so fía d el R enaci­ m ien to (trad. esp.), Buenos Aires 1951.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz