PS_NyG_1970v017n003p0269_0299

282 D O B L E P L A N O M E T A F IS IC O D E L A P E R S O N A . N o s h a llam o s a q u í en el c ru c e de la m e ta fís ic a e sco tista en su dob le v e rtie n te e se n c ia lis ta y e x is te n c ia lis ta . Poco ha hem os s u b ra ­ yad o que e l o rd en e se n c ia l es tan n e c e sa rio p a ra D u n s E s c o to que p recede no só lo a la v o lu n ta d d iv in a , s in o tam b ié n a la m ism a in te lig e n c ia . A h o ra , en el p la n o de la e x iste n c ia , le p a re ce im p e n s a ­ b le que la p e rs o n a lid a d pued a e sta r c o n s titu id a p o r algo p o s itiv o p o r la p ro fu n d a ra zó n de que en ese ca so d ic h a e n tid ad p o s itiv a s e ría ón ticam e n te in a s um ib le p o r u n a h ip ó s ta s is d iv in a . E s d e c ir: que no e s ta ría b a jo u n a to tal d ep end en cia e x is te n c la l de D io s. D u n s E s co to , que ve todo el o rd en e x is te n c ia l en la m ano de la v o lu n ta d d iv in a , no puede c om p re n d e r que h aya a lg u n a p o rc ió n de re a lid a d p o s itiv a , p o r m ín im a que esta sea, cap az de h a lla rs e fu e ra de esta ra zó n de dep enden cia e x is te n c ia l. E s esto lo que no se h a s u b ra ­ yad o su fic ien tem en te . Y s in em bargo , v a a tene r u n a im p o rta n c ia e x t ra o r d in a ria en el a n á lis is de l segundo plano metafísico de la persona que m u y p re s to vam o s a e xpone r. P e ro an tes, c la vem o s de nue vo n u e stra m ira d a en el h ito de este primer plano metafísico de la persona. Lo hem os d e fin id o d ic ie n d o q u e p a ra D u n s E s c o to la p e rso n a es "ultima solitudo”. L o d ice a s í en el p a sa je c ita d o que vam o s de nuevo a h a c e r o b je to de n u e stra ú ltim a re fle x ió n : «Ad p e rs o n a lita tem r e q u ir it u r u ltim a s o litu d o , sive nega­ d o dep enden tiae a c t u a lis e l a p t it u d in a lis » 1S. Según esto, la so ledad m e ta fís ic a de la p e rso n a p ro v ie n e de la dob le neg ación , tan ta s veces m en tad a : la n eg ación de dep enden cia actual y de d ep end en cia aptitudinal. E n v ir t u d de esta dob le ne ­ g a c ió n la p e rso n a es en p rim e r té rm in o a u to a firm a c ió n de su p ro ­ p io ser, a u t o rre s p o n s a b ilid a d de lo que en e lla tiene lu g a r. Ser y serse. E s "yoismo metafísico" en cu an to la p e rso n a re a firm a su p ro p io yo fren te a l otro, fren te a l yo de lo s dem ás. S i la p a la b ra "egoísmo” no p a re ce p e rtin e n te p a ra e xp re s a r esta re a lid a d m e ta­ f ís ic a de la p e rso n a p o r tene r este v o c a b lo u n a re s o n a n c ia peyo ­ r a t iv a en e l cam p o m o ra l, b ie n p u d ie ra a ce p ta rse la de «ego tism o», pue s este vo cab lo , a u n q u e poco u sad o , ap u n ta a la ín tim a e stru c- ra de n u e stro s e r p e rs o n a l y en p a rte la de svela. 28. Op. Ox., I I I , q . 1, n . 17 (e d . V iv é s ), t. 14, p . 45a.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz