PS_NyG_1970v017n003p0269_0299

280 D O B L E P L A N O M E T A F IS IC O D E L A P E R S O N A . y m á s en co n c re to , la n a tu ra le z a in d iv id u a in te le c tu a l, puede tene r o tra s dos de p en d e n c ia s que la im p id a n s u b s is t ir en s í m ism a : la d e p enden cia actual y la aptitudinal. C u a n d o e l s e r existen te es per­ sona, estas dos de p en d e n c ia s son e lim in a d a s. L a e x is te n c ia se t ra n s ­ fo rm a en tonces en subsistencia p o r e stas dos n e g a c io n e s 23. T o d o esto c o n c u e rd a con la d o c trin a e sco tista de la e x is te n c ia com o "ultimus actus”. C o n tra q u ie n e s d e fe n d ían s e r la e x is te n c ia el c o n s titu tiv o de la in d iv id u a lid a d , D u n s E s c o to a rg u ye que la in d iv id u a c ió n se h a lla d en tro d e l o rd en e sen ciado o p re d ic am e n ta l, a l que en n in g ú n m odo p ertenece la e x is te n c ia com o ultimus actus. P o r su e xig en c ia ín tim a es la e x is te n c ia ’’extra totam per se coordi- nationem praedicamentalem " 24. A h o ra b ie n ; esta m ism a e x iste n c ia , in c a p a z de c o n c lu ir el de s­ cen so p re d ic a tiv o que só lo la haecceitas puede c e rra r, co n s titu y e a la persona en cu an to se a firm a com o e x is te n c ia s in dep enden cia actual y aptitudinal re sp e c to de o tro su je to . E n ese m om en to el s e r ra c io n a l e xiste n te se hace re sp o n s a b le an te s í, se re a firm a en s í m ism o y se c ie r ra a la s dem ás p e rso n a s en la a firm a c ió n de su a u to n om ía y au to po se sió n . E s ta re a firm a c ió n de s í m ism o y esta c a p a c id a d de e n fre n ta rs e con la s dem ás p e rso n a s es el aspecto p o s itiv o de la p e rso n a que re ite ra d am e n te re c a lc a D u n s E s c o to , a n tic ip á n d o s e a re fu t a r a c u a n ­ tos se em peñan en v e r en su d o c trin a de la p e rso n a u n a mera nega- tividad. P o r p rin c ip io , todo lo neg a tivo p a ra D u n s E s c o to no tiene sen tid o n i v a lo r s in o desde lo p o sitiv o . Y lo p o s itiv o que se a firm a en la persona es u n a n a tu ra le z a in d iv id u a in te le c tu a l q ue no p re c is a de n ad a n i de n ad ie p a ra s e n tirs e p len am en te en s í m ism a . E s ta a firm a c ió n de s í m ism o es a n t e rio r a la co n c ie n c ia de la re s p o n ­ s a b ilid a d re fle ja que v e n d rá m á s ta rd e cu an d o la p e rso n a v a y a con ­ q u is ta n d o su p ro p ia personalidad 25. E s te tem a es e stu d iad o dete­ n id am e n te p o r la an tro p o lo g ía , com o re sp u e sta a u n a m e ta fís ic a de la p e rso n a . P e ro n c e n tra en la lín e a de n u e stro e stud io . 23. Op. Ox., III, d. I, q. 1, n. 9 (ed. Vives), t. 14, p. 26; C uest. Cuodl., 19, n. 19 (ed. BAC), nn. 63-64, p. 68 S. 24. Op. Ox., II, d. 3, q. 3, n. 3 (ed. Vives), t. 12, p. 88 a. En este mismo lugar se lee también este texto, fundamental en una interpretación existen cia l de la per­ sona: "A ctu a lis autem existen tia est ultim us actu s, sed p o ste r io r tota coord in a tion e p ra ed icam en ta li” . 25. Op. Ox., III, d. I, q 1, n. 8 (ed. Vives), t. 12, p. 25. Cf. H . H ühlen , S ein und P erson nach Joh. Duns S cotu s, Werl-Wesf., 1954, p. 97ss. Este aspecto de la persona como autoafirmación es uno de los mejores logros de este libro tan ponderado, aunque en ocasiones peque de demasiado metafísico. Resume su exposición en esta sentencia que aceptamos plenamente: "P erson a litä t oh n e S elbstb eja h u n g ist ein W id ersp ru ch in sich .” (p. 102).

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz