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S A N T O S G O N Z A L E Z D E C A R R E A 7 a p lic a b le a Adán y a C ris to » l0. L a o b ra s a lv ífic a de C ris to , v is ta a c o n tra lu z de la o b ra a d a n ític a , fu n d am e n ta n u e stra segu ra espe­ ran za . L o que de v e rd a d in te re sa a P ab lo es e s c la re c e r la o b ra de C ris to . L a fig u ra de A dán só lo e n tra en fu n c ió n de C ris to . L a v is ió n que tiene P ab lo de la h is t o ria p re -c ris tia n a es la v is ió n del creyen te c ris tia n o , no es la del h is t o ria d o r n i s iq u ie ra la de l c reyen te ju d ío . C o n todo , a p e s a r de l e n cu ad re y nexo con lo s c a p ítu lo s 1-8 de Rm , el p a sa je o fre ce a lgu n o s aspe cto s novedo so s, que ju s t ific a n e l que h a ya sid o c o n s id e ra d o com o u n a e specie de « e x cu rsu s » h istó - ric o -te o ló g ic o 11 y com o un «en clave» in d e p e n d ien te , con ide a s y m o tiv o s p e c u lia re s n. J. C am b ie r c o n s id e ra la p e ríco p e com o «una e xp re s ió n m u y o rig in a l de la d o c trin a de P ab lo a c e rc a de la ju s t i­ c ia» 13. C re o que la no vedad m a y o r está en la m an e ra de c o n c e b ir a Adán y en la fu n c ió n que se le a trib u y e d e n tro de la h um a n id a d pe­ c ado ra . A d án ad q u ie re u n a d im e n s ió n u n iv e rs a l y ca si có sm ica . E n R m 1, 18 ss. P ab lo h a b ía m o s trad o que todos lo s h om b re s, gen tile s y ju d ío s , e ra n p e cad o re s y e staban n e ce sitad o s igu a lm en te de la s a lv a c ió n de D io s. A h o ra este em pe ca tam ien to g en e ra l de la h um a ­ n id a d irre d e n ta se pone, de a lg u n a m an e ra , en re la c ió n con la p e r­ son a y la o b ra de Adán . 2 ) F o rm a y estructura literaria d e Rm 5, 12-21. Desde e l p u n to de v is ta lit e r a r io el p a sa je puede s e r co n s id e ra d o com o u n a e xp o s ic ió n m e d ita tiv a , que se d e s a rro lla a ba se de rep e ­ tid a s c om p a ra c io n e s , cuyo nú c leo es u n a tip o lo g ía a n tité tic a en tre Adán y C ris to , de sem peñando la fig u ra de A d án u n a fu n c ió n s u b o r­ d in a d a y a c la ra tiv a . E l p u n to de c o in c id e n c ia , que da o rig en a la c o n tra p o s ic ió n p a ra le la , es el p ap e l de e fica c ia u n iv e rs a l que se a trib u y e a am b a s fig u ra s — A d án y C ris to — que d e te rm in a n el d e stino de la s dos h um a n id a d e s : la que p ro ced e de A dán y la que e n tro n c a con C ris to . N o só lo lo s té rm n io s son típ icam en te p a u lin o s , s in o tam b ié n la fo rm a y e s t ru c t u ra de la s fra se s y el m o v im ien to de la s ide a s. L o m ism o que acon tece en o tro s tem as de la s c a rta s p a u lin a s , tam po co a q u í tenem os u n d e s a rro llo com p le to y sistem á tico , en e l que se 10. O . K u ss, D e r R öm e rb r ie f . R e g e n s b u rg 1963, p. 227. 11. G . B ornkamm , P au lin isch e A nako lu th e im R öm e rb r ie f , en Das E n d e des Ge­ setzes. M ü n ch e n 1966, p . 81. 12. O . M ichel , ob . c it., p . 137. 13. Ob. c it., p . 195.

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