PS_NyG_1968v015n001p0033_0046

3 6 S E L E C C IO N D E VO C A C IO N E S . a s í b ien c la ro que el S em in a rio no está h echo m ás que p a ra lo s a s­ p ira n te s a l sa c e rd o c io y no puede s e r v ir m ás que p a ra d a r u n a fo rm a c ió n e sp e c ífic a y e x c lu s iv am e n te s a c e rd o ta l» 9. P a b lo V I expone c la ram e n te lo s m o tiv o s de la e x is te n c ia del S em in a rio : «D eb ido a la m a lic ia de l m u n d o que cad a vez m ás se ib a e xtend iendo en el am b ien te e c le s iá s tico , y a l e s p íritu pagano que em pezaba a re n a c e r en la s a u la s donde se e du cab a a la ju v e n ­ tu d ...» I0. A p a re ce u n a fin a lid a d m á s b ie n de fe n siva , y de a h í ese r e c lu ir s e so b re s í m ism o d e n tro de lo s m u ro s del S em in a rio . A u n ­ que tam po co se puede re c h a z a r u n a fin a lid a d p o s it iv a y c o n s tru c ­ to ra en su in s titu c ió n . C uan d o v e rd a d e ram e n te se hace h in c a p ié en el v a lo r a firm a tiv o del S em in a rio es con m o tivo de l V a tic a n o I I . E n el de cre to Op ta ­ tam totius E cclesia e se e xp lic a la e x iste n c ia del S em in a rio M e n o r con u n a m o tiv a c ió n m á s am p lia y p o s itiv a : « E n lo s S em in a rio s M eno re s, e rig id o s p a ra c u lt iv a r lo s gérm ene s de la v o c a c ió n ...» E n el m ism o a p a rta d o se a trib u y e id é n tic a fin a lid a d ( c u lt iv a r lo s gérm enes de v o c a c ió n ) a o tro s In s tit u to s , e scue la s y cen tro s edu ca ­ c io n a le s. T o d a s estas in s titu c io n e s h a n de fom e n ta rse « p a ri cu ra » , con el m ism o c u id a d o 12. Se h a ce paten te u n a p rim e ra c o n c lu s ió n : la fin a lid a d de l Se­ m in a rio M e n o r no es exclusiva. O tro s c en tro s pueden tene r la m ism a fin a lid a d . N o son lo s S em in a rio s M eno re s lo s ú n ic o s m ed io s que la Ig le s ia re cono ce p a ra fom e n ta r estos gérm ene s de vo ca c ió n . H a y o tro de ta lle en el de cre to : un p en sam ien to p a ra lo s que no v an a c o n tin u a r h a sta el sa ce rd o c io . Y se d ice re fe ren te a e llo s: «C o n v ien e que lo s e stu d io s se o rg an ic e n de m odo que p u ed an co n ­ tin u a rlo s s in p e r ju ic io en o tra s p a rte s si c am b ia n de género de v id a » l3. C o n esto se in s in ú a que lo s e stu d io s no h a n de s e r ú n ic a ­ m en te lo s que in te re se n a u n fu t u ro sa ce rdo te , s in o in c lu s o a lo s que no s e rán sacerdo tes. Se s a c rific a u n po co la fo rm a c ió n e s t ric ­ tam en te s a c e rd o ta l en el S em in a rio M e n o r p a ra fa v o re c e r a lo s que no lle g a rá n a s e r sace rdo te s. Y tenemos ya u n a segunda c o n c lu s ió n : la fin a lid a d del S em i­ n a rio m e n o r no es única. H a n de p r o c u r a r fo rm a r a o tro s que no s e rán sace rdo te s. 9. C. P atelli , La formación en general, e n Enciclopedia del Sacerdote, t o m o I, Madrid, 1956, p. 126. 10. Summi Dei Verbum, AAS 55 (1963) 980. 11. Optatam totius, n . 3. AAS 58 (1966) 715. 12. Optatam totius, n . 3. AAS 58 (1966) 716. 13. Optatam totius, n . 3. AAS 58 (1966) 716.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz