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E . R IV E R A D E V E N T O S A 5 de l a lm a e go cén trica , que lleg a a so le d a d r a d ic a l en el a lm a de l ateo, el alma religiosa es p o r d e fin ic ió n abertura. L a s h is t o ria s e sco n d id a s de la s a lm a s — re co rd em o s la q u ie ta ­ d o ra e in tim is ta Historia de un alma, de T e re sa de L is ie u x— nos h a b la n , so b re todo, de la abertura h a c ia a rr ib a , h a c ia D io s, que la s llam a y la s e spera. E n n om b re de todas e lla s d irá San A g u stín : ”Fe- ciste nos ad T e ..." (C o n f. I, 1). M a s la m e ta fís ic a de h o y h a am p lia d o e sta v is ió n y p o r X . Z u b ir i no s ha dado u n p ro fu n d o y no su p e rad o a n á lis is de esta abertura com o religación a l S e r P rim e ro que ha h echo p o sib le n u e stra m ism a e x iste n c ia . N o só lo "cam inamos a” . P rim e ro y an tes debem os re c o n o c e r q u e "ven im o s d e". Am b a s a b e r­ tu ra s no só lo no se c o n tra d ic e n s in o m u tu am en te se re c lam an . A s í lo h an v is t o m u ch o s p en sado re s. P a ra e llo s no só lo cu e n ta e l D io s que nos llam a y no s e spera, s in o que tienen ig u a lm en te p re sen te a l D io s de l q ue v e n im o s 5. E n t r e estos p en sado re s se h a lla M . B u b e r. A su s ín te s is id e o ló ­ g ica — no q u e rem o s h a b la r de sistem a p o rq u e le re p u g n a todo lo sistem á tico— nos que rem o s a h o ra a c e rc a r p a ra p o n d e ra r su s a c ie r­ tos y se ñ a la r, a l m ism o tiem po , sus lim ita c io n e s o d e fic ien c ia s des­ de u n a filo so fía de m ás p le n itu d . N o es m u y c o n o c id o en E s p a ñ a este p en sado r. P e ro m e re ce se rlo . Y si e l e cum en ism o h a de s e r algo m ás que u n a s fó rm u la s vo ce ada s en m onó logo s de m u ltitu d es n e c e sa rio tom a r co n ta c to con la s m en ­ tes señ e ra s de o tra s re lig io n e s e id eo log ía s. E s tam o s an te u n a de la s m ás p re c la ra s del ju d a ism o a c tu a l: la de Martín Buber. In t e n ­ tem os p e n e tra r en e lla . I. M E TO DO D IA L O G IC O Lo s h is to ria d o re s de l p en sam ien to quedan p e rp le jo s an te la p re ­ g u n ta de s i es e l m étodo e l que c o n d ic io n a e l sistem a o, p o r e l con ­ tra rio , es éste q u ie n c o n d ic io n a a aqu é l. T o d o s co n v ien e n , s in em ­ ba rgo , en que se re c lam a n m u tu am en te , pue s su m u tu a co n e x ió n es m u y ín tim a y h a sta e se n c ia l. E s esto lo q ue vam o s a v e r en la expo ­ s ic ió n de la s ín te s is filo só fic a de M . B u b e r. E s te ad o p ta u n m étodo m u y p e c u lia r, llam a d o m étodo dialógico. Del e stu d io de este mé­ todo debem os p a r t ir s i q u e rem o s a d e n tra rn o s con se rie d a d en e l p en sam ien to de l filó so fo ju d ío . 5. C f. X . Z u b iri, En torno al problema de Dios, en Naturaleza, Historia, Dios, 5.a ed., M adrid, 361-396.

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