PS_NyG_1967v014n003p0333_0360

3 5 6 S E N T ID O S O C IA L DF. L A "P O P U L O R U M P R O G R E S S I O ” S i « d e sa rro llo » es el nuevo n om b re del b ie n c om ú n , y no p o d rá c o n q u is ta rlo un o só lo , s in o m u ch o s; s i es deb e r de todo el m undo el d e s a rro llo , toda la h um a n id a d debe c o n s titu irs e en u n a u n id a d de a c c ió n p a ra co n se g u irlo , lo c u a l lle v a con sigo , in du d ab lem en te , e x ig en c ia s de o rd en in te rn a c io n a l. L a u n id a d de lo s p u eb lo s, com o co n se cu e n c ia de la u n id a d n a ­ t u ra l de lo s h om b re s p o r su o rig en , su n a tu ra le z a y su d e stin o com ún , h a s id o s iem p re d o c trin a c ris tia n a , e sp e cia lm en te en lo s ú ltim o s tiem po s. E s a u n id a d lle v a con sigo , p o r ne ce sid ad , la con ­ v iv e n c ia p a c ífic a y la c o o p e ra c ió n en tre lo s pueb lo s. A l p ro c lam a r la Ig le s ia esta d o c trin a , no in te n ta s u p r im ir n a ­ c ion e s, sino que la s c o n s id e ra com o m iem b ro s de u n a c om u n id a d in te rn a c io n a l, a s í com o lo s in d iv id u o s , s in d e ja r de s e rlo , se hacen m iem b ro s de la so ciedad . N o se b u sc a un a so ciedad u n iv e rs a l, sino u n a c om u n id a d de n acione s. E n e lla , cad a n a c ió n p o d rá tene r fu n c io n e s c a ra c te rís tic a s , según su s itu a c ió n y p sic o lo g ía , a u n q u e todas gocen de ig u a le s de re cho s fu n d am e n ta le s. M a s, p a ra s e r v e rd a d e ra com u n id a d con e fica cia , h a de go za r de u n o rd en am ie n to ju r íd ic o que pued a o b lig a r. A sí, c o n s titu ir ía in d u d ab lem en te el g rado m ás p e rfe c to de so c ie d ad h um an a . P o rq u e ho y n in g u n a n a c ió n se p ued e b a s ta r a s í m ism a . T o d a s nece sitan de la s dem ás. L o s ú ltim o s P apa s, p a rtic u la rm e n te de sde L eó n X I I I , h a b la n c la ram e n te de esta d o c trin a , y p ro p o n e n la s c o n d ic io n e s de esta com u n id a d s u p ra n a c io n a l y de su s e xig en c ia s n a tu ra le s . L a M a ter et M agistra de J u a n X X I I I es d ign a p re c u rs o ra de esta d o c trin a p a ra n u e stro s d ía s 70. P ab lo V I vien e a re c a lc a r en su e n c íc lic a la m ism a n e ce sid ad de e le v a r el p la n de d e s a rro llo a u n p la n o in te rn a c io n a l que g a ra n ­ tic e el éxito . Y p ro po n e p rim e ram e n te la co n fe c c ió n de programas. U n p ro g ram a b ien tra zado d e te rm in a lo s o b je tiv o s y c o n c re ta lo s m ed io s. C o n ju n ta lo s e sfu e rzo s p a ra lo g r a r el fin p ropu e sto . P a ra todo esto se exige u n e stu d io se rio de la s nece sid ade s, de la s p o s i­ b ilid a d e s de rem ed io , de lo s m ed io s con que se cuen ta y de la fo rm a de m e jo r u t iliz a c ió n 71. E n segundo lu g a r, se p re c is a n organ izaciones in ternacionales. E lla s debe rán o rg a n iz a rse en el sen tid o de a d a p ta c ió n p a ra esta 70. AAS 53 (1961), p. 440 ss. Juan X X III pone de relieve especialmente el deber de cooperación internacional, más que la doctrina teórica sobre la Comunidad de Naciones. 71. P. Progressio, n. 50.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz