PS_NyG_1966v013n002p0269_0287

fiERNÁRDÍNÓ DE ÁRMELLADA a la perfección inferior. Por consiguiente, siendo la visión de Dios el verdadero y sumo bien del alma, hay que afirmar que el alma natu­ ralmente la apetece y tiende a ella. No puede quedarse en los limites de un bien inferior. Además, si el fin natural del hombre fuera algo creado, su apetito natural podría de por sí aquietarse alguna vez con un bien creado que fuera la perfección íntima y precisa de la tenden­ cia natural. Esto, sin embargo, todos lo estiman imposible ante el hecho de que nuestra alma no se sacia nunca en ningún bien creado 21. Molina había buscado una interpretación acomodada a sus teorías para el conocido texto agustiniano: «Nos hiciste, Señor, para ti, y nuestro corazón está inquieto hasta que descanse en ti». Pero no hay lugar para tal acomodación, asegura Fabri. La expresión «nos hiciste para ti», no significa sóloi capaces de ti, como quería Molina, Tiene más bien la fuerza de causalidad final, como cuando se dice que el carpintero' hace el banco para sentarse. Esta aptitud de servir para sentarse es el f in de la obra; y no sólo una capacidad , que existiría también, v. gr., en una mesa, en que es posible sentarse con mayor o menor comodidad. El ejemplo de Fabri quizás no pueda urgirse de­ masiado, pero ilustra su pensamiento y su intención. Lo restante del texto de San Agustín «y nuestro corazón está inquieto hasta que des­ canse en ti» no sólo significa que el hombre no se sacia plenamente más que en Dios, en quien se concentra toda la razón de bien y verdad — como interpreta Molina— , significa algo más, es decir, una tendencia, un apetito natural hacia Dios. En virtud de esta propen­ sión el espíritu humano- nunca entrará en el reposo pleno, en la per­ fección que lo aquiete, mientras no llegue a la posesión -del mismo Dios 22. 2 1 . H o c e s t ir r a tio n a b ile , q u o d p o te n t ia n a tu r a lit e r a p p e t a t m in u s b o n u m q u a m m a ju s b o n u m a d q u o d a, n a tu ra , e t c r e a to r e n a tu r a e e s t o r d in a ta . C u m e r g o v is io D e i s it v e r u m e t s u -m m u m e ju s b o n u m a d q u o d a D e o e s t o r d in a t a , d ic e n d u m e s t n a tu r a lit e r a d illa m te n d e r e e t illa m a p p e te r e , n o n m in u s b o n u m . P r a e te r e a , si f in is n a tu r a lis h o m in is e s s e t q u id c r e a tu m , e r g o q u ie s c e r e t a liq u a n d o a p p e titu s n a tu r a lis i n a-liquo- bono- c r e a to , q u ia illu d e s s e t s u m m a e t d e te r m in a t a p e r fe c t io a d q u a m n a tu r a lit e r p o s s e t te n d e r e , q u o d ta rn e n e s t f a ls u m e t c o n c e s s u m a b o m ­ n ib u s : v id e m u s e n im a n im u m n o s t r u m n u n q u a m s a t ia r i, q u a n to c u m q u e b o n o c r e a to . Ib., n . 10. 2 2 . P r a e t e r e a D . A u g u s t in u s a i t : Fecisti nos, Domine, ad te et inquietum est cor nostrum donec quiescat in te. E r g o n a tu r a lit e r in c lin a m u r e t d e s id e r a m u s b e a - t itu d in e m i n p a r tic u la r !, q u a e e s t v is io D e i. N e c v a le t r e s p o n s io M o lin a e , in t e r p r e t a n t e m s ic h a n c a u c t o r ita te m : Fecisti nos, Domine, ad te, id e s t , fe c is t i n o s c a p a c e s tu i : n a m illu d v e r b u m fecisti nos ad te h a b e t v im f i n i s : n a m i n h o c m o d o lo q u e n d i, c u m d ie im u s ’a r t if e x f a e i t s c a - m n u m a d s e d e n d u m ’, in te llig i-m u s s c a m n u m illu d -esse f a c t u m a d h u n c f in e m , u t q u is s e d e a t : s e d e r e e r g o e s t f in is sc a rn i. E r g o c u m d ic it D . A u g u s t in u s , fecisti nos,

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz