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288 E L EMBAJADOR ESPAÑOL. L a in s is te n c ia de F e lip e I I en que se p ro c e d a s in p ris a s en e l C o n ­ c ilio p a re c e re v e la r que te n ía o tra s m ira s , a d em á s de la d e fin ic ió n d e l d o gm a y los p ro b lem a s de re fo rm a . C u a n d o y a n a d ie p e n s a b a en a tr a e r los p ro te s ta n te s a l C o n c ilio , e l m o n a rc a e s p a ñ o l e s c rib ía a ú n a l E m p e ra d o r e x h o rtá n d o le que h ic ie s e u n a ú ltim a t e n t a tiv a 1S. E l 9 de ju n io e s c rib ía el R e y C a tó lic o a l C ond e L u n a re c o rd á n d o le que «n i se v a y a ta n desp acio que n o p a re z c a h a c e rs e n a d a , n i se dé la ocasión que se h a d ad o a n o ta r y t r a t a r e s ta d ila c ió n ; n i a s í m ism o se v a y a t a n a p ris a , que se p ie r d a n y ro m p a n los fin e s que a c e rc a de los desviados y p ro te s ta n te s se p re te n d e n » I9. L a s n u e v a s in s tru c c io n e s de F e lip e I I lle g a ro n a T r e n to d u r a n te la p r im e r a q u in c e n a de ju lio , en v ísp e ra s de la sesión s o lem n e a n u n c ia ­ d a p a r a e l 15. Se d is c u tía n en to n c e s los c áno n es sobre el S a c ram e n to d e l O rd e n , e n tre los que o fre c ía esp e c ia l d ific u lta d e l c a n o n 6, sobre e l o rig e n de la J e r a rq u ía e c le s iá s tic a . A lg u n o s , p a r tic u la rm e n te los españoles, p e d ía n a ú n en la c o n g re ­ g a c ió n d e l 9 de ju lio , que se d e fin ie s e e x p líc ita m e n te el o rig e n d iv in o de la J e ra rq u ía . C om o la re d a c c ió n d e l c a n o n p re s e n ta d o a la a p ro b a c ió n de los P a d re s , e ra u n ta n t o am b ig u a , los rig o ris ta s p e d ía n que se c a m ­ b iase p o r o tr a m á s c la ra . D e c ía e l c a n o n 6 te x tu a lm e n te : «si quis d ix e r it, in ecclesia c a th o lic a n o n esse h ie r a r c h ia m , d iv in a o rd in a tio n e in s tit u ta m , qu ae c o n s ta t ex episcopis, p ra e s b y te ris e t m in is tr is : a.s.». Los que d e seab an u n a m a y o r e x p lic ita c ió n d e l o rig e n d iv in o de la J e r a rq u ía p ro p o n ía n que la e xp re s ió n « divina ordinatione institutam» fuese s u b s titu id a p o r o tr a m á s c la ra , com o p o r e je m p lo : «ex Christi institutione» o «ex divina particulari ordinatione » 20. N o o b s ta n te la opo sición , la p r im e r a fo rm a se h a b ía a p ro b a d o con c a r á c te r d e fin itiv o , y su p u b lic a c ió n o fic ia l se a n u n c ia b a p a r a la se­ sión so lem n e d e l d ía 15 de ju lio . E n este in te rm e d io , lle g a n a T r e n to las ó rd en es de F e lip e I I , im ­ p o n ie n d o su v o lu n ta d de que en e l C o n c ilio no se te n g a n p ris a s . E l conde de L u n a re ú n e in m e d ia ta m e n te a los p re la d o s españo les p re s e n ­ tes en el C o n c ilio , y les in t im a las ó rdenes d e l R e y . P o r c ie rto que en las especialm en te m ien tras se celebraba otro ecum énico (la docum entación com pleta sobre estos hechos se en cu en tra en A. D. E., V, 21-222). Como el Em p erad o r y el P a p a com partían las ideas del R e y C atólico, F ra n c ia tuvo que ceder. C fr. P a lla v ic in o , Istoria del Concilio di Trento (R om a, 1664), X I lib. 2 1, pp. 45-51. 18. C. D. /., X C V III, 329. P o r entonces y a el Em p erad o r h ab ía perdido toda esperanza de a tra e r a los h erejes, y en este sentido responde a F elip e I I, rech a­ zando su propuesta. 19. C. D. /., X C V III, 340. 20. C. T., I II , 683, 688 ; IX , 592-616: P a lla v ic in o , ibid., t. X I, lib. 2 1 , pp. 199-200.

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