PS_NyG_1963v010n002p0283_0302

B A S IL IO DE F IN IL L A 287 P o r c ie rto que los ru m o re s de susp ensión o d is o lu c ió n que se e x te n ­ d ie ro n a p rin c ip io s de 1563, a la rm a r o n a l E m p e ra d o r y a la co rte de M a d r id . P o r eso, en la s in s tru c c io n e s de F e lip e I I a su e n c a rg a d o es­ p e c ia l en R o m a p a r a las cosas d e l C o n c ilio , in s is te re p e tid a m e n te en que n o se c o n c lu y a n i d is u e lv a e l C o n c ilio , s in o que se p ro c u re en lo po sib le d ila t a r las sesiones u. L a m ism a re c om e n d a c ió n h a c ía el R e y C a tó lic o en las p r im e ra s ó rdenes e n v ia d a s a l cond e de L u n a , su em b a ­ ja d o r o fic ia l en T r e n to u. L a s c o n tie n d a s s u s c itad a s p o r los em b a ja d o re s fran c e s e s con m o ti­ vo de la p re c e d e n c ia re s u e lta p o r P ío I V a fa v o r de E s p a ñ a , h ic ie ro n p a lp a r m á s de c e rc a a l P a p a los p e lig ro s que se s e g u iría n de n o p o n e r p r o n to fin a l C o n c ilio . L a s m ism a s e x ig e n c ia s de los p rín c ip e s , c a d a vez m á s m o le s ta s , a c a b a ro n de c o n v e n c e r a la C u ria R o m a n a , de la c o n v e n ie n c ia de a c e le ra r la c la u s u ra . L a C u r ia R o m a n a te n ía u n a v e n ta ja en e s ta p o lític a a c e le ra to ria . F r a n c ia y e l Em p e ra d o r, re n u n c ia b a n a sus a n tig u a s ilu s io n e s de a tr a e r a los h e re je s a l C o n c ilio ; p r e fe r ía n que y a n o se pensase en esto, y que p o r ta n to , e l C o n c ilio d u ra s e ú n ic a m e n te e l tiem p o s u fic ie n te p a r a la d e fin ic ió n d e l d o gm a c a tó lic o y la re fo rm a c r is tia n a 15. A ú n después de la p a z de Am boisse (12 m a rz o ), h a b la r á F r a n c ia de u n a tr a s la c ió n d e l C o n c ilio , que, p o r c ie rto , a n te s tam p o c o h a b r ía d e s a g ra d a d o a l P a p a I6. L a opo sición de F e lip e I I , d e l E m p e ra d o r y del P o n tífic e h izo d e s is tir de sus p ro p ó s ito s a los fra n c e s e s 17. 13. Su sta, IV , 527-528, 532. 14. C. D. /., X C V III, 413. A prin cip ios de 1563, el Em p erad o r escrib ía u n a c a rta b astan te d u ra a P ío IV , doliéndose de los rum ores que co rrían de suspensión o disolución del Concilio. E s ta c a rta se en cu en tra en R a y n a ld , Anuales eclesiastici X V (Lucae, 1756), a. 1563, n. 34 ; L e P la t , Monumentorum ad historiam Concilii Triaentinx Illustrandam amplissima collectio V (L o vain a, 1787), p. 690. 15. S ic k e l, Zur Geschichte des Konzils von Trient (V ien a, 1872), pp. 591-594; S u sta. I II , 533. 16. P ío IV llegó a ilu sionarse, pen sando coronar solem nem ente a l Em perador, a l fin al del C oncilio traslad ad o a B o lo n ia : L e P la t , ibid., V I, 19. E l P a p a tropezó con la oposición del Em p erad o r y del R e y C atólico y desistió (cfr. C. D. IX , 340). 17 . D u ran te el mes de ju n io de 1563, salían de F ra n c ia en viados especiales p a ra R om a, M ad rid e In sb ru ck a fin de tr a ta r el traslad o del C oncilio a Cons­ ta n za u o tra ciudad m ás accesible a los p rotestan tes. L o s fran ceses fu n d ab an su argum en tació n en el hecho de que esperab an el rem edio a todos sus m ales de un C oncilio «bueno, santo, lib re y legítim o». Como los h erejes no reconocían a l Concilio de T ren to todos estos caracteres, F ra n c ia ped ía que se traslad ase a o tra ciudad a la que fu ese m ás fá c il atrae rlo s. S i no se acep tab a la traslación , F ra n c ia ten d ría que recu rrir a u n C oncilio nacional. F elip e I I responde a la propuesta fran cesa, que sería imposible reu n ir u n Con­ cilio m ás legítim o que el de T r e n to ; que la ciudad era segura, etc. P o r o tra p arte a d vertía a l rey fran cé s de los peligros que podría ocasion ar u n C oncilio nacional,

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz