PS_NyG_1963v010n002p0283_0302

286 E L EMBAJADOR ESPAÑOL. E n p r im e r lu g a r, e l R e y C a tó lic o , y con é l to d a E s p a ñ a — a llí e s ta ­ b a n los p re la d o s españoles p a r a c o n s ta ta rlo— q u e ría que, y a que h a b ía costado ta n t o r e u n ir e l C o n c ilio , n o se fu ese a h o r a a d is o lv e r s in c o n s eg u ir los fin e s que se le h a b ía n s e ñ a la d o . E x ig ía que e l d o gm a se tr a ta s e con a m p litu d y m o d e ra c ió n , y que se abo rd a s e la re fo rm a sin m ir a m ie n to s y en todos los c am p o s 9. C om o estos efecto s n o se p o d ría n c o n s eg u ir sin p ro lo n g a r e l C o n c ilio d u r a n te b a s ta n te tiem p o , F e lip e I I se o p o n ía n o a la c la u s u ra d e l C o n c ilio , s in o a la c la u s u ra p r e m a tu r a . Nos p a re c e m a n ifie s to que F e lip e I I p e n s a b a ta m b ié n en los p ro ­ te s ta n te s . So b re este p u n to in s is tía en la s in s tru c c io n e s d ad a s a D . L u is de A v ila , su e n c a rg a d o esp e c ia l en R o m a p a r a la s cosas d e l C o n ­ c ilio 10. S e g ú n los in fo rm e s de C riv e llo , N u n c io en M a d r id , a p rin c ip io s de ju n io e s ta b a d iv id id o e l C on sejo r e a l en dos p a rtid o s , u n o de los cu a le s o p in a b a que la p ro lo n g a c ió n d e l C o n c ilio s e ría fa v o ra b le a la re d u c c ió n de los lu te ra n o s y h u g o n o te s n. ¿ In te r v e n ía n ta m b ié n ra zo n e s p o lític a s e n la a c titu d d ila to r ia del R e y C a tó lic o re s p e c to a l C o n c ilio ? T a l vez, com o e x is tía n p o r p a r te de la C u r ia R o m a n a a l q u e re r a c e le ra r la c la u s u ra . P e ro es equ ivo cado com o h a c ía n los L egados P o n tific io s , e l q u e re r e x p lic a r p o r in te re s e s p e rso n a le s la a c titu d de F e lip e I I re s p e c to a l f in d e l C o n c ilio . V e am o s y a e l d e s a rro llo d e l p ro b lem a y la p a r te que en é l co rre s ­ p o n d e a l cond e L u n a . I I P a re c e que la p r im e r a id e a de p o n e r f in a l C o n c ilio se a fia n z ó en la m e n te de P ío IV , en m a rz o de 1563, a r a íz de la m u e r te de los Legados S e rip a n d o y G o n z a g a . L a s d ific u lta d e s e co n óm ic a s n o s e ría n las causas que m en o s p e s a b a n en e l á n im o d e l P a p a 12. L a lle g a d a de M o ro n e a T r e n to , y su é x ito en la e n tr e v is ta con el E m p e ra d o r, d ió nuevos a lie n to s a l P a p a p a r a s e g u ir a d e la n te , p e ro y a n u n c a le a b a n d o n a rá la id e a de a c e le ra r e l f in d e l C o n c ilio . 9. C. D. /., X C V II, 306, 423, 496. F e lip e I I se opondrá con toda su fu erza a que la refo rm a se confíe, como q u ería F ra n cia , a C oncilios n acio n ales o p ro vin ciales (C fr. Su sta, IV , 520; R ic h a rd , o. c., I X , 2.* p arte, 900). 10. Su sta, IV , 527-528, 532. E n el m es de octubre F elip e I I y a h ab ía renu nciado a esta ilusión : cfr. Su sta, IV , 579. 1 1 . Su sta, IV , 513. — 12 . L . C r is t ia n i, L’Eglise à l’époque du Concile de Trente, en Histoire de l’Eglise, p o r Fiich e-M artin , X V I I, 203. P arece que d u ran te el añ o 1562, el P a p a no se h ab ría m ostrado m al dispuesto a u n a suspensión del C oncilio (C fr. P astor, X V , 299, n o ta 2.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz