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2 8 0 DOS D IR E C C IO N E S DE LA M E T A F IS IC A . fís ico , y la c ie n c ia que p r e te n d ie r a d a rn o s u n a te o r ía u n it a r ia de a m ­ bos m u n d o s , te n d r ía que ser u n a c ie n c ia a n a ló g ic a . P a r a Escoto el d a to re v e la d o in flu y e desde e l p r im e r paso que se da. N o se le tie n e en c u e n ta sólo en e l m o m e n to de d a r la so luc ión , s in o en el m o m e n to de p la n te a rs e el p ro b lem a . A lg u n o s d a to s re v e lad o s , con ­ c re ta m e n te e l de la esen c ia e s p ir itu a lís im a de D io s y el que en e l c ie lo n u e s tro e n te n d im ie n to v e r á esa e s en c ia d iv in a t a l c u a l e lla es, le lle v a n a p re g u n ta rs e si en re a lid a d e l e n te n d im ie n to h u m a n o n o e s ta rá a b ie r­ to a u n c am p o a b s tra c to tra s c e n d e n ta l, p o r e n c im a d e l c am p o de las esencias p re d ic am e n ta le s . U n a esen c ia fís ic a , a u n q u e se la co n s id e re a b s tra c ta m e n te , n o d e ja de ser re a l. Y p re g u n tam o s : esa re a lid a d ¿le c o n v ie n e ú n ic a m e n te en c u a n to es fís ic a o ta m b ié n en c u a n to es esencia? S i lo p r im e ro , q u ed a p o s ib lem e n te c o m p ro m e tid a la m e ta fís ic a com o c ie n c ia r e a l y tr a n s ­ c e n d e n ta l. S i lo segundo, e n to n c e s te n em o s que nos hem o s s itu a d o en u n c am p o e s e n c ia lis ta , e s tr ic ta m e n te m e ta fís ic o . T o c am o s en este m o m e n to e l p u n to m á s sensib le d e l a rr a n q u e de la m e ta fís ic a e s e n c ia - lis ta . P a r a a lg u n o s — p a r a los que no a d m ite n t a l m e ta fís ic a — a l in te n ­ t a r so b rep a s a r la e s en c ia fís ic a y q u e d a rn o s con la e s en c ia en c u a n to ta l, hem o s d a d o u n s a lto en e l v a c io . Nos h em o s p a s a d o d e l o rd e n re a l a u n o rd e n m e r a m e n te lóg ico o id e a l. U n a esen c ia que de suyo n o fu e r a fís ic a n i e s p iritu a l, s e ría u n e squ em a va c ío . V a c ío de c o n te n id o re a l, se e n tie n d e . P e ro , ¿no p o d ría o b je ta rs e que u n a e sen c ia fís ic a que no fu e r a é s ta o la o tr a s e ría ta m b ié n u n m e ro e squ em a lóg ico que es p r e ­ ciso lle n a r de co n ten id o ? G e n é tic a m e n te se c om ie n z a p o r la re a lid a d sensib le en to rn o n u e s ­ tr o ; p e ro de lo sensib le se p a s a a la e s en c ia fís ic a o q u id id a d de la cosa m a te r ia l y de ésta, u n a vez que sabem os p o r re v e la c ió n que e x is te n r e a ­ lid a d e s p u r a m e n te e s p iritu a le s , a la e s en c ia de lo r e a l en c u a n to ta l. C on e llo h em o s d e s c u b ie rto lo que h a de c o n s titu ir e l o b je to fo rm a l de la m e ta fís ic a . R e s um ie n d o , pod em os tr a s c r ib ir a q u í la s p a la b ra s d e l P . O ro m í: «L a co n c lu s ió n ú ltim a es la s ig u ie n te : el con c ep to de ser, que b a jo sus diversos aspectos es e l p re su p u e s to de to d a c ie n c ia , to ­ m a d o en sí m ism o en c u a n to e xp resa s im p lem e n te la en tid ad com o ta l, en sí m is m a n e u tr a y u n ív o c a , es el o b je to p r im e ro de n u e s tro con o c i­ m ie n to c ie n tífic o y, p o r lo ta n to , e l o b je to p ro p io y a d e cu ad o de n u e s ­ tr o e n te n d im ie n to y , c o n s ig u ie n tem e n te , e l o b je to p r im e r o p ro p io y ad e cu ad o de la c ie n c ia p r im e r a : la M e ta fís ic a » 9. Ibid., p. 30. M e perm ito llam a r la aten ció n sobre esta introducción c la ra y den sa como pocas, sobre el pen sam iento de Escoto.