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ALEJANDRO DE V ILLA LM O N TE 2 5 7 o d e ja r de o d ia rle en e l in fie r n o . A u n en e l in fie r n o e l h om b re co n ­ s e rv a su lib e r ta d o n to ló g ic a y o r ig in a r ia que se id e n t ific a con su ser e s p ir itu a l. E l e s p íritu se d is tin g u e de la m a te r ia a n te todo p o rq u e el e s p ír itu es lib r e y la m a te r ia n o lo es. M ie n tr a s e l h o m b re sea esp í­ r it u , es lib re , a u n q u e sea en e l in fie r n o . Y los actos de a v e rs ió n , re ­ b e ld ía y od io c o n tra D io s, c o n tra sí m ism o y c o n tra e l p r ó jim o b ro ta n e s p o n tá n e am e n te de su v o lu n ta d lib re , s in que h a y a n in g u n a fu e rz a e x te r n a o c irc u n s ta n c ia que se los im p o n g a n e c e s a riam e n te . E l in f ie r ­ n o es u n a o b ra a u té n tic a m e n te h u m a n a y p o r ta n t o lib re . N o se debe d e c ir que e l c o n d e n a d o « n e c e s a riam e n te » o d ia a D ios. L e o d ia lib re m e n te , a u n q u e a él p s ic o ló g ic am e n te y e x is te n c ia lm e n te le re s u l­ te im p o s ib le to m a r o tr a a c titu d a n te D ios. S i b ie n la a c titu d to m a d a es « inm u ta b le » , p e ro n o h a y fu e r z a que le n e c e s ite a o d ia r. E l c o n d e ­ n a d o q u ie re s e g u ir e te r n a m e n te en su re b e lió n . A p e s a r de los s u fr i­ m ie n to s , sólo p o r s e n tir la fr u ic ió n s a tá n ic a de su p ro p io a lb e d río , p o r e l c a p ric h o in m e n s a m e n te tr á g ic o de reg od earse en su p r o p ia lib e r ta d . E n fra s e v u lg a r, p o rq u e le d a la g a n a , en c u a n to e s ta fra s e e sp añ o la es e xp re s ió n de la p u r a v o lu n ta d lib re , e s té ril y a b s u rd a ; q u e re r in ju s tific a d o fu e r a de la m ism a lib e r ta d que se s a tis fa c e a sí m ism a . Q u e re r p o r q u e re r, p o r a f ir m a r su p ro p io yo en fo rm a ta ja n te , pase lo que pase, y a u n q u e pase lo p e o r, la tr a g e d ia , con t a l que sobre la tr a g e d ia flo te e l q u e re r b r u ta lm e n te sólo, q u ím ic a m e n te p u r o : la rea l g a n a , e l q u e re r s e ñ o ria l que n o a d m ite ju e z n i am o , e le v ad o a f o r ­ m a a b s o lu ta , a c a te g o ría de v a lo r s u p rem o s in c o n tro l de lo ra z o n a ­ b le ; e l a lb e d río a b s u rd am e n te c o n c re ta d o en sí m ism o . P re c is am e n te e s ta es la d ife r e n c ia ra d ic a l e n tr e lib e r ta d y a m o r de D io s que s iem ­ p re es « o rd in a tís s im e volens» según E s co to ; y la lib e r ta d h u m a n a que p u ed e q u e re r lo d eso rd en ad o , lo irra z o n a b le , lo ab su rd o a u n en el m o ­ m e n to en que la lib r e d ecis ió n d e s tro z a su p ro p io ser 63*. 3. Los e lem e n to s m a ter ia les c om o ca u sa n tes d el in fie rn o . N o se p u ed e n e g a r que la B ib lia , en su s e n tid o m á s obvio , a d m ite la e x is te n c ia de p e n a s sensib les p a r a los cond en ado s. E llo q u ie re d e ­ c ir que las fu e rz a s y e n e rg ía s de la n a tu r a le z a , lo que lla m a m o s el cosmos, ta m b ié n c o n trib u y e n a c re a r la s itu a c ió n in fe r n a l. S in e m b a r­ go, es a q u í donde m á s c u id a d o h a y que te n e r p a r a no d e ja rs e lle v a r de la im a g in a c ió n . L a s d e s crip cion es im p re s io n a n te s , sensibles y d r a ­ m á tic a s que h a c e el N . T e s ta m e n to sobre las to r tu r a s in fe r n a le s a d m i­ 63* «Iu ssisti enirn, Deus, u t sibi ipsi sit su a poen a om nis in o rd in atu s anim us», S. Agustín, Con], i , 12.