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270 R E F L E X IO N E S TEOLOGICAS SOBRE LA V IR G IN ID A D a y u d a » , q u e e n e l m a t r i m o n i o a l i g e r a l a c a r g a d e l a v i d a . Y e l m is m o v i v i r h u m a n o s e d e s f i g u r a r í a y d e s c o l o r a r í a e n u n a i n ú t i l « s o le d a d d e l c o r a z ó n » . U n t e r c e r m o d o d e m i n i m i z a r l a c a s t i d a d p e r f e c t a i n d u c i e n d o a l e r r o r e s t á e n l a e x a l t a c i ó n d e s p r o p o r c i o n a d a d e l a m í s t i c a s o b r e n a ­ t u r a l d e l m a t r i m o n i o . L a f u e r z a s a n t i f i c a d o r a s a c r a m e n t a l d e l m a ­ t r i m o n i o o b r a r í a a t r a v é s d e l u s o d e l m is m o , s i e n d o u n i n s t r u m e n t o d e u n i ó n c o n D i o s m á s e f i c a z q u e e l e j e r c i c i o d e l a c a s t i d a d p e r f e c t a . Y l a m u t u a c o m p a ñ í a e n n o m b r e d e C r i s t o s e r í a u n p u n t o d e v e n ­ t a j a s o b r e e l c é lib e s o l i t a r i o e n o r d e n a l a p e r f e c c i ó n d e l a c a r i d a d M. L a f o r m a t a j a n t e d e e s t o s e r r o r e s s ó lo l a e n c o n t r a m o s e n m e n t a ­ l i d a d e s a j e n a s a l a c o n c e p c i ó n c a t ó l i c a d e l o r d e n d e l a g r a c i a . P e r o j u n t o a lo s e r r o r e s f l a g r a n t e s , ¿ n o e x is t e a v e c e s e l a m b i e n t e d e l e r r o r , q u e t ie n e f r e c u e n t e m e n t e u n a i n f l u e n c i a m á s a m p l i a q u e e l e r r o r m is m o , e n v o l v i e n d o a q u i e n e s a d m i t e n e n d e f i n i t i v a l a v e r d a d , p e r o i n s i s t i e n d o d e m a s ia d o e n q u e n o f a l t a r a z ó n a q u ie n e s o p i n a n d e o t r o m o d o ? C i e r t a m e n t e q u e e n c í r c u l o s c a t ó l i c o s m e n o s r e f l e x i ­ v o s s e d e j a s e n t i r , d e u n a m a n e r a m á s o m e n o s p a l i a d a y c a s i c o m o b r o t e s i n a d v e r t i d o s a l a m p a r o d e l o q u e s e l l a m a « a i r e a m i e n t o h i g i é ­ n i c o d e l a s id e a s » , l a i n f l u e n c i a p e r n i c i o s a y u n i l a t e r a l d e e s t e m o d o d e s o r ie n t a d o d e e n f o c a r e l t e m a d e l a v i r g i n i d a d . 5 . R a z o n e s t e o l ó g i c a s d e l a s u p e r i o r i d a d d e l a v i r g i n i d a d s o b r e e l m a t r i m o n i o . L o s e r r o r e s a n t e r i o r e s , q u e n a c e n e n s u m a y o r p a r t e d e o b je c io n e s f u n d a d a s e n g e n u i n o s a d e l a n t o s d e l a c i e n c i a p s i c o l ó g i c a , m u e s t r a n lo n e c e s a r i a q u e e s u n a r e v i s i ó n d e l a t e o lo g ía d e l a v i r g i n i d a d , s i e m ­ p r e — c l a r o e s t á — e n u n m á x i m o e q u i l i b r i o d e f e . directa de la creación». G. V ajda , Continence, mariage et vie mystique selon la doctrine du Judaisme, en Mystique et Continence, 92. 19. No pueden pasar desapercibidas estas afirmaciones de J. Leclercq, (en un contexto no claro del todo): «Desde que se ha mostrado al matrimonio como verdadero valor espiritual de gran elevación, resulta menos claro que éste sea ne­ cesariamente menos elevado, puesto que no se llega a percibir con claridad que la vocación religiosa sea una consagración interior y total a Dios...» (La vocación religiosa, trad. española, San Sebastián 1952, 173). «Por otra parte la espirituali­ dad conyugal viene en nuestros días a abrir una brecha profunda en esta doctrina (de la exaltación del estado religioso), subrayando la dignidad sacramental del matrimonio. El matrimonio es un sacramento como lo es el orden, pero teológica­ mente, la consagración religiosa no es ni puede ser sino un sacramental» (L. c., 117).