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BERNARD INO DE ARMELLADA 267 M a s p a r t i e n d o d e q u e e l b i e n s o b r e n a t u r a l s e m id e p o r l a c a r i d a d — o u n i ó n c o n D i o s — y d e q u e e l m a t r i m o n i o n o e s e s e n c i a l m e n t e u n i m p e d i m e n t o s i n o u n c a m i n o s a c r a m e n t a l m e n t e e x p e d it o p a r a e s a c a r i d a d , p a r e c e l l e g a r s e a l a c o n c l u s i ó n d e q u e l a c o m p a r a c i ó n e n t r e lo s e s t a d o s d e v i r g i n i d a d y m a t r i m o n i o h a b r í a q u e e s t a b l e c e r l a e n s u v a l o r n a t u r a l , y a q u e s u p e r f e c c i ó n s o b r e n a t u r a l q u e d a c o n d i c i o n a d a a l a m a y o r o m e n o r c a r i d a d . Y y a h e m o s v i s t o a d ó n d e l l e v a n lo s p r i n c i p i o s d e l a n a t u r a l e z a c e r r a d o s e n s í m is m o s : E l m a t r i m o n i o e s p e r f e c c i ó n y e l e g a n c i a e s ­ p i r i t u a l , i m p l i c a s a c r i f i c i o y r e n u n c i a d e s í m i s m o e s m á s f e c u n d o d e p o r s í e n l a c o n s t r u c c i ó n t e m p o r a l d e l m u n d o . L a v i r g i n i d a d s ó lo p o ­ d r í a r e v e s t i r u n a s u p e r i o r i d a d c i r c u n s t a n c i a l e n u n i n d i v i d u o c o n ­ c r e t o q u e s e s a c r i f i c a p o r l a s o c i e d a d o p a r a q u i e n e l m a t r i m o n i o — a n o r m a l m e n t e — f u e r a u n a c a u s a d e d e s e q u i l i b r i o h u m a n o . E n e s t e c a s o d e d e s e q u i l i b r i o c a p a z d e p e r t u r b a r l a a c t i v i d a d s o b r e n a t u r a l d e l a e n t r e g a a m o r o s a a D i o s p o d r í a h a b l a r s e d e u n a s u p e r i o r i d a d r e ­ l a t i v a — e n u n c a s o b i e n d e t e r m i n a d o — d e l a v i r g i n i d a d s o b r e e l m a ­ t r i m o n i o , s i n q u e s e p u d i e r a l l e g a r a l a c o n c l u s i ó n d e q u e e n l a v i d a c r i s t i a n a c o m o t a l l a v i r g i n i d a d c o n s t i t u y e u n e s t a d o s u p e r i o r . 3 . S e n t i d o d e l a d o c t r i n a c a t ó l i c a . ¿ P u e d e l i m i t a r s e e l a l c a n c e d e l a a f i r m a c i ó n d e T r e n t o a u n a s u ­ p e r i o r i d a d r e l a t i v a d e l a v i r g i n i d a d s o b r e e l m a t r i m o n i o ? D e n i n g u n a m a n e r a 10. L a d e f i n i c i ó n d e l C o n c i l i o T r i d e n t i n o e s t á o c a s i o n a d a p o r e l e r r o r d e L u t e r o y lo s p r o t e s t a n t e s . E s t o s , p o r s u p a r t e , n o d i s c u t i e ­ r o n n u n c a l a p o s i b i l i d a d d e m i c e l i b a t o , c o m o e x c e p c ió n p e r s o n a l y p r á c t i c a , p o r e l r e i n o d e lo s c i e l o s n . L o q u e n i e g a n e s l a p o s i b i l i d a d 9. Ciertamente que hoy el matrimonio necesita defensa frente a las teorías del amor libre «El matrimonio no se presenta ya como una vía fácil, sino como un camino difícil, porque ya no se le opone a la castidad perfecta, toda impregnada de renunciamiento, sino a la libertad sexual, que dispensa de todo control sobre sí mismo». J. L eclercq , l. c„ 46. 10. No se habla de una superioridad absoluta metafísica, e. d. en cualquier hipótesis, sino en el orden actual de naturaleza con destino sobrenatural. Para la doctrina biblica sobre la virginidad, ofr. C. de V illapadierna , O. F. M. Cap. El El celibato y la Biblia : N atur G rac . 8 (1961) 13-12. 11. Dice Lutero expresamente: «Virginitas et castitas laudandae sunt, sed sic, ut magnitudine earum magis absterreantur quam alliciantur homines». D. M artin L uther , Werke, t. 8, Weimar 1889, 575. Cfr. J. Bosc, Perspective protestante, en Mystique et Continence, 107 ss. Los cristianos evangélicos entienden la doctrina católica como condenación de la sexualidad o como pretensión de superioridad y

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