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2 2 SAN LORENZO DE B R IN D IS, EXEGETA quiereexplicar yhacer entender (37). Conellosecondenaunalego- rismo queha frecuentemente entorpecido la inteligenciade las pa­ rábolasevangélicas. SanLorenzoseatieneaesteprincipioensusho­ milíasysermones. Sentidoespiritual omísticoes, segúnel santoDoctor, «quemSpi- ritusSanctus inrebus gestis aut gerendisvoluit significare» (38). Es, por lomismo, unsentido que directa e inmediatamente está enlas cosas narradas, noenlas palabras. Dioshaqueridoquedeterminado acontecimiento de lahistoriabíblicadel A. T. significase unareali­ dadespiritual del N. T. Es ladefiniciónque sedahoy comunmente desentidotípico; esascosasnarradas, sontipos, figurasdeotrasrea­ lidadesmás profundas y espirituales. Dentro de este sentido espiri­ tual, distingue sentido tropològico, sentido alegórico y sentido ana­ gògico. Notaclaramente ladiferenciaentre el sentidoliteral-alegóri- coyel sentidoespiritual-alegórico. Este último seda «cuminrebus primointellectis invocumsignificatione, qui in- tellectus est primo ab auctore intentus, Spiritus Sanctus vult nos inipsis et per ipsas aliudintelligere» (39). Afirma repetidamente que el sentido espiritual se debe apoyar, fundamentar enel sentido literal, de locontrariotodasuverdadse desploma (40). De loque afirmasobreel sentidoespiritual, sepuede deducir fácilmente queSanLorenzo admitía loque hoydenomina­ mos sentido «plenior». Con todo, la cuestión no se plantea en sus escritos. Sobre laexistencia ybúsqueda de estos sentidos místico-alegóri­ cos, SanLorenzoesdeuncriterioquepodemos calificaramplio. Esto noobstante, hacealgunasobservacionesquedebentenerseencuenta. (3 7 ) Ibid., p p . 4 3 -4 4 : N e c t a m e n r e q u ir it u r u t a d a m u s s im e t p e r o m n ia r e i illi, p r o p t e r q u a m a s s u m p t a e st, a s s im ile t u r ... N o n o p o r t e t e r g o i n p a r a b o lis p a r ­ te s s in g u la s c u r io s iu s in q u ir e r e a c n im ia in v e r b is s in g u lis c u r a a n g i ; s e d c o g n it o q u id p e r p a r a b o la m e x p r im i in t e n d a t u r , p a r te s , q u a e p r o p o s it o u t ile s a p p a r e n t , e x p lic a n d a e s u n t » . (3 8 ) Ibid., p . 41. (3 9 ) Ibid., p . 46. (4 0 ) Ibid., p . 47 : « I n a lle g o r iis a u t e m id f ir m it e r e t o m n in o s e r v a n d u m s e m ­ p e r e st, u t v e r ita s h is t o r ia e s e m p e r f ir m it e r e t in c o n c u s s e t e n e a t u r ; q u a r e ia c e n - d u m p r im o e s t v e r is s im u m lit t e r a e fu n d a m e n t u m , n e f a ls o fu n d a m e n t o lit t e r a in - n it a t u r . C o r r u e t e n im t o t a a lle g o r ia e s t r u c t u r a n is i v e r it a s h is t o r ia e in c o n c u s s a te n e a tu r , u t in h is t o r ia p a r a d is s i te r re s tr i^ , d ilu v ii e t a r c a e , I o s e p h i v e n d it i a fr a t r ib u s ... S u p e r h is m u lt ip lic e s a c p u lc h e r r im a e p o s s u n t a lle g o r ia e fu n d a r i, s e d v e r ita s h is t o r ia e s e m p e r t e n e n d a e s t» .

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