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7 0 POLITICA ESPAÑOLA EN ANGEL GAN IVET y e l 1902. E l Id ea rium lo f irm a e n H e n s ilg fo rs , e l a ñ o 1896. P o r a q u e l e n to n c e s G a n iv e t h a b í a s u f rid o y v is to m u c h o ; s u p e r s o n a lid a d l i ­ t e r a r i a e r a c o sa lo g ra d a . No es e x tr a ñ o q u e e l e s tilo , la a r g u m e n t a ­ c ió n y el to n o d if ie r a n a lg ú n t a n t o d e la p r im e r a o b r a e s c r ita c o n la tim id e z d e l in c ip ie n te . E n E spaña filo s ó fic a c o n tem p o rá n ea , se a d v ie r te to d a v ía e l p e r ­ fil d e u n t r a b a j o d e a u l a : m e tó d ic o e n la f o rm a y b a s t a n t e o rto d o x o e n la d o c t r i n a : t a n t o com o lo p e r m i tía la filo s o fía e s c o la r d e a q u e l tiem p o . G a n iv e t p ie n s a e n e s ta o b r a com o c a tó lic o . A sí n a t u r a lm e n te , a l a s ig n a r la s c a u s a s d e l m a le s ta r p o lític o d e E s p a ñ a , r e c u r r e a la filo s o fía , p o rq u e «la p r á c tic a s u p o n e la te o ría » . P e r o y a a p u n t a , i n ­ v o lu n ta r ia m e n te t a l vez, u n m a tiz p r a g m a tis t a o e tic is ta . S e g ú n él, e s ta s a n o rm a lid a d e s e n la v id a p o lític a e s p a ñ o la h a n d e b id o te n e r u n c a r á c t e r filo só fic o , y é s te n o h a p o d id o s e r o tr o q u e e l « e sc e p ­ tic ism o » . No se t r a t a d e u n e s c e p tic ism o c lá sic o , s in o v u lg a r, y , la v e r d a d e s q u e e n la s u b s ta n c ia , e s te e s c e p tic ism o s ig n if ic a u n e s ­ ta d o e n d ém ic o d e la p o lític a e s p a ñ o la com o v e rem o s. L a s o lu c ió n de e s ta c ris is d e b e r ía te n e r a s im ism o u n c a r á c t e r filo só fic o y m á s c o n ­ c r e ta m e n te é tic o o p e d a g ó g ic o : h a y q u e f o rm a r h o m b r e s —v ie n e a s e r la c o n s ig n a d e G a n iv e t— y r o m p e r c o n e s a a t o n ía d e u n a v id a s in in te r é s y s in re lie v e . E n e l Id ea rium , la c a u s a y a n o es filo s ó fic a s in o m é d ic a . E s la p s iq u ia tr ía q u ie n d ia g n o s tic a y q u ie n r e c e ta . P e ro e n el fo n d o el p e n s a m ie n to es e l m ism o ; e n e l p r im e r c a so la in d e c is ió n p o r a t r o ­ f ia d e l e n te n d im ie n to y e n el se g u n d o , p o r a t r o f i a d e l e n t e n d im ie n ­ to y d e la v o lu n ta d : e s to es, p o r la a b u lia . T a m b ié n la s o lu c ió n v ie n e a c o in c id ir c o n p e q u e ñ a s v a r ia n te s , lo q u e d e m u e s tr a q u e la p r im e r a v isió n d e G a n iv e t fu é c e r te r a y q u e a p e n a s si n e c e s itó m o d if ic a r su ju ic io p rim e ro . A qu í, p a r a m a y o r c la r id a d , e x p o n d ré el p e n s a m ie n to d e am b a s s e p a r a d a m e n t e : p r im e r a m e n te la s c a u s a s , q u e e q u iv a le a d e c ir, la d ia g n o s is d e l m o rb o y e n s e g u n d o lu g a r, e l rem e d io .