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8 8 POLITICA ESPAÑOLA EN ANGEL GAN IVET T ro c h a n d o la e n e r g ía n a c io n a l e n em p re s a s in ú tile s . H a y q u e r e n u n ­ c ia r e n p r im e r lu g a r a to d a s la s ilu s io n e s n a c io n a le s c if r a d a s e n la a y u d a e x t e r n a p a r a re s o lv e r n u e s tr o s p r o b le m a s ; h a y q u e t r a b a j a r p o r a u m e n ta r la e s c a s a f u e r z a m o tr iz d e q u e d is p o n em o s p a r a p o ­ n e r n o s e n m a r c h a d e n u e s t r a p r o p ia g r a n d e z a . Y a n o s h a n h e c h o la m ita d —y é s tá es u n a in te r p r e ta c ió n o p tim is ta d e n u e s tr o d e s a s tr e c o lo n ia l— c o n a lig e r a r n o s d e la s in n u m e r a b le s c o m p lic a c io n e s q u e n o s p r o c u r a b a n u e s tr o im p e rio . P o n g am o s m a n o s a la o b r a c o n ­ v e n c id o s d e «que la r e s ta u r a c i ó n d e la v id a e n t e r a d e E s p a ñ a n o p u e d e te n e r o tr o p u n to d e a r r a n q u e q u e la c o n c e n tr a c ió n d e to d a s n u e s tr a s e n e r g ía s d e n tr o d e n u e s tr o te r r ito r io » (41). G a n iv e t fu é u n a p ó s to l y n o es e x tr a ñ o q u e r e c u r r a a lo s m é to d o s a s c é tic o s d e l h o m b r e d e o ra c ió n . P a r a q u e la e n e r g ía b r o te f r e s c a y v iv if ic a n te d e l p ro p io h o n t a n a r d e n u e s t r a a lm a h a y q u e r e c o n ­ c e n t r a r n u e s t r a a te n c ió n : n o h a y id e a im p u ls iv a s in m ís tic a y n o h a y a r r o b o m ís tic o s in la a b s tr a c c ió n y e l e n g o lfa m ie n to d e n u e s tr o e s p ír itu e n u n a id e a o b s e s io n a n te . E l s a n to q u e q u ie r a ilu m in a r e in c e n d ia r a la s a lm a s tie n e q u e v e r te r p r im e r a m e n t e y a c r is o la r su s id e a s e n la lu z y e n e l fu e g o d e su p ro p io i n t e r i o r ; e l a p ó s to l p a ­ t r i o t a a u n v a r ia n d o e l o b je to d e su s a f e c to s tie n e q u e s e g u ir id é n ­ tic o c am in o . Y e l p r im e r f r u to q u e h em o s d e s a c a r d e e s te a d e n tr a m i e n to e n n u e s t r a c o n c ie n c ia n a c io n a l e s c e r c io r a r n o s d e q u e e f e c tiv a m e n te som o s «los q u e som os». P o rq u e p u d ie r a s e r —p o rq u e d e h e c h o lo f u é— «que la v id a e x te r io r q u e n u e s tr o p a ís a r r a s t r a b a , n o t e n í a n a d a q u e v e r c o n s u v id a í n tim a in e x p lo r a b le » ; y e n e s te c o n o c im ie n to p ro p io a c a s o d e s c u b ram o s u n a g r a t a s o r p re s a , a c a s o n o s a p e r c ib a m o s de q u e e s a s d o s f u e r z a s a n ta g ó n ic a s q u e r ig e n el p a ís v a y a n d is lo c a d a s p o r n o q u e r e r e n te n d e r s e y q u e n u e s t r a n a c ió n n o s e a lo q u e p a ­ re c e (42). P a r a G a n iv e t, E s p a ñ a h a b í a f a ls ific a d o su f is o n o m ía í n t i m a ; e n f u e r z a d e q u e r e r s e rlo to d o , h a b í a o lv id a d o su p e r f il p r im itiv o y g e ­ n u in o . Y lo p e o r es q u e e s te e n g a ñ o d e p e r s p e c tiv a e r a a n tig u o y p o r lo m ism o la c o rre c c ió n r e s u lt a b a d ifíc il. L a e n f e rm e d a d e r a , e n s u m a , c r ó n ic a , y el e s ta d o d e c o n v a le c e n c ia se p r o m e tía a s im ism o d u ­ ra d e ro . «La r e s ta u r a c ió n d e n u e s tr a s fu e rz a s , d ic e G a n iv e t, ex ig e texto agustiniano y la trasciende, hasta llegar a la eternidad viva y sobrehumana de una «platónica España celeste». Ganivet fiel a su errónea versión de San Agustín, trata de hallar nuestra verdad en el interior de España, en un «eje dia­ m antino» o «núcleo virgina l», subyacente a las vicisitudes de nuestra historia y ajeno a ellas». «L a Gneración del noventa y ocho». Madrid, 1949, p. 341. (41) Ibid., t. I, p. 217. (42) Ibid., t. n , p. 1074.