PS_NyG_1957v004n006p0025_0065

FR . MAURICIO DE BEGOÑA 3 3 m a q u ía s . Lo q u e se b u s c a e s e n r e a lid a d a lg o m u y p r á c tic o p a r a q u e e l c in e s e a m e jo r , se b u s c a c o n to d a la s u tile z a q u e s e a p r e c is a , el p u n to d e in te lig e n c ia , a q u e llo q u e P a s c a l lla m a p u n to ind ivisible r e s p e c to a la p i n t u r a y a p lic á n d o lo a la v e r d a d so b re el m o d o d e v e r lo s c u a d r o s y q u e c o m e n ta a s í A z o rín : « P a sc a l, e n u n o d e su s « P e n sam ie n to s» —y c o n a p lic a c ió n a la v e r d a d— , h a b l a d e l m o d o d e v e r lo s c u a d r o s (C ito e l « P e n sam ie n to » 381, s e c c ió n V I, e n la e d ic ió n B ru n sw ik ). S e p u e d e c o n te m p la r u n c u a d r o d e le jo s o d e c e r c a ; p e r o «no h a y m á s q u e u n p u n to in d iv i­ s ib le q u e s e a e l v e r d a d e r o sitio » p a r a la c o n tem p la c ió n . Los o tro s s o n m u y c e rc a , m u y le jo s, m u y a lto s , m u y b a jo s . Y a ñ a d e P a s c a l: «La p e r s p e c tiv a lo a s ig n a (e l p u n to ) e n e l a r t e d e la p in tu r a » . E l d ir e c to r e n e l « cine», e s q u ie n , e n c a d a m o m e n to , h a d e s a b e r, so ­ b r e l a m a r c h a , e n e l ta b la d o , e n e l c am p o , c u á l e s e l v e r d a d e r o « p u n ­ to in d iv isib le » , e n la p e líc u la q u e se e s tá r o d a n d o . ¿Q u é s u c e d e rá si n o lo s a b e ? ¿Q u é s u c e d e r á si n o s a b e ta m b ié n , e n t r e o tr a s co sas, h a c e r r e s a l t a r la l ín e a ; lín e a d e l a c to r , lín e a d e la s c o sa s? U n a g r a n f ig u r a d e l «cine» n e c e s ita s u e s p a c io v ita l, e s té tic o . No p u e d e lu c ir si n o lo tie n e . H a c e p o co v e ía yo u n a p e líc u la i t a l i a n a : «Los h ijo s d e n a d ie » . E n u n a s a l i t a c o n m u e b le s d e e n t a ll a d u r a s b a r r o c a s , e n o r ­ m e s, la f ig u r a d e A m a d e o N a z a r i c o n f u n d ía su s lín e a s c o n la s lín e a s d e la s ta lla s . No h a b í a e n eso s m o m e n to s a c to r» . S e b u s c a , p u e s , a f u e r z a d e la s u tile z a q u e s e a , la v e r d a d , la b e ­ lle z a , el a r te , el éx ito , e l go ce y h a s t a , si se q u ie re , el d in e ro . LA INQ U IETU D F ILO SO F IC A PO R LA FORMA C IN EM ATOGRA F ICA L a in te lig e n c ia , com o f a c u lta d d e l c o n o c im ie n to , b u s c a la a p r e ­ h e n s ió n m e n ta l d e la s fo rm a s . A l in c lin a r s e s o b re e l c in e , s u e m ­ p r e s a es la c a p ta c ió n y la e x p re s ió n d e la f o rm a c in e m a to g r á f ic a , a q u e llo e n v ir tu d d e lo c u a l e l c in e e s lo q u e e s y n a d a m á s q u e c in e . T a l e s la la b o r in te le c tiv a , la p r o p ia m e n te film o ló g ic a . A h o ra b ie n , n o h a b r á c u ltu r a , v e r d a d e r a c u l tu r a d e l c in e , m ie n tr a s i n t e ­ lig e n te m e n te , c o n m ir a d a in te r io r y e n e l in te r io r d e la s c o sa s, n o se h a y a a p r e h e n d id o s u fo rm a . C u ltu r a es u n m u se o , u n c a tá lo g o je r a r q u iz a d o , p e ro v iv ie n te , d e fo rm a s . E l m u n d o b ie n a v e n tu r a d o p la tó n ic o d o n d e p o r sí p e rv iv e n la s id e a s a r q u e tip o s , n o tie n e o tr a tr a d u c c ió n e n n u e s tr o c am p o te r r e n o q u e e n la p u r a v ig e n c ia de n u e s tr a s id e a s , s e re s m e n ta le s d e a p o lín e a f a s c in a c ió n . P o r eso m ism o q u e a s p ira m o s a la in te lig e n c ia , c o m p re n d em o s el 3 .—NATURALEZA.