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V ISION INTELECTUAL Y SACERDOTAL DEL CINE CATALOGAC ION DEL C IN E COMO C IENC IA Y ARTE Y a s í se lle g a a s u c a ta lo g a c ió n , com o c ie n c ia y a r te . E l m e n c io ­ n a d o A zo rin , com o él m ism o d ic e , « d e v a n e a b a h u m o r ís tic a m e n te » so b re el c in e y c ie n c ia s d e e s ta m a n e r a : «He d ic h o yo — e n u n lib ro , e n e n tr e v is ta s— q u e e l «cine» r e q u ie ­ r e el e s tu d io d e la s c ie n c ia s n a t u r a le s , la s c ie n c ia s d e o b s e rv a c ió n ; r is ita s ir ó n ic a s h a n a c o g id o m i a s e r to . P u e d e q u e lo s e s c é p tic o s t e n ­ g a n r a z ó n . L a s c ie n c ia s n a t u r a l e s a b a r c a n e l e s tu d io d e la N a tu r a le ­ z a y d e l h o m b re . N i la N a tu r a le z a n i el h o m b r e tie n e n n a d a q u e h a ­ c e r e n el «cin e» . L a s c ie n c ia s n a t u r a le s n o só lo n o s d a n e l c o n o c i­ m ie n to d e l m u n d o , s in o q u e, c o n su p r á c tic a , n o s h a b i t ú a n a la o b ­ s e rv a c ió n . Y ta m p o c o la o b s e rv a c ió n v a le u n p ito c h e e n e l «cine». L a a s tr o n o m ía es la m á s a m p lia d e la s c ie n c ia s n a t u r a l e s ; la a s ­ tr o n o m ía es, e n t r e o tr a s c o sa s, la lu z : lu z fe b e a , lu z s e lè n ic a , lu z s id é re a , d ia m a n t in a lu z e n la n o c t u r n a b ó v e d a in m e n s a . T am p o c o la lu z e s n e c e s a r ia e n e l «cin e» . L a a s tr o n o m ía , c o n e l g ir a r d e los a s tro s , n o s in f u n d e la n o c ió n d e l tie m p o : es u n a lo c u ra p e n s a r qu e el tie m p o — c o n s u s f r e c u e n te s r e g r e s io n e s a l p a s a d o , m o tiv o d e a r ­ te— h a g a n in g ú n p a p e l e n e l «cin e» . No h a c e n f a l t a ta m p o c o e n el «cine» n i la zo o lo g ía, c o n la b o tá n ic a , n i l a f lo ra , c o n la f a u n a . E n la s in f in it a s — y y a c a n s a d a s— p e líc u la s d e l O e ste v em o s : la s t r a s - h u m a c io n e s d e l g a n a d o , g a n a d o v a c u n o ; la s c a b a lg a d a s d e lo s i n ­ d io s e n su s lig e ro s c a b a llo s ; la s in te rm in a b le s f ila s d e c a r r o s p o r lo s c a m in o s ; e l v a d e o d e los río s, d o n d e a c e c h a n la s a lim a ñ a s . No h a ­ g am o s c a s o ; to d o e s to s o n d ia b lu r a s . No es c o sa s e ria . L a f a u n a s e l­ v á tic a y la f lo r a e x ó tic a la s te n e m o s d e la n te d e lo s o jo s e n p e líc u la s com o la t i t u l a d a «U n g r ito e n e l p a n ta n o » ; s ig am o s s o n rie n d o . No h a y q u e d e c ir q u e e l c o n o c im ie n to d e la a g r ic u ltu r a n o n o s h a c e f a l ­ t a ; a h í e s tá n , p a r a d e m o s tr a r lo , la p e líc u la «C o n d e n a d o s» y la d e A n a M a ris c a l, «U n h o m b r e v a p o r e l c am in o » . D e ja n d o la n a t u r a l e z a y a te n ié n d o n o s a l h o m b r e , p a s a r e m o s a lo s d om in io s d e la sic o lo g ía . ¿ H a b rá n a d ie t a n c á n d id o q u e c r e a n e c e ­ s a r ia la s ic o lo g ía e n e l « cin e» ? L a s ic o lo g ía es e l e s tu d io d e l c a r á c ­ t e r : c a r a c te r e s n o so n n e c e s a r io s e n e l «cine» n i e n e l te a tr o . E s t a ­ m o s v ie n d o to d o s lo s d ía s e n la p a n t a l l a c a r a c te r e s , n o c om p le jo s — eso es h u m a n o , p r o fu n d o— , s in o in c o h e r e n te s , in a n e s . No r e p a r e ­ m o s e n e llo ; q u e n o n o s d e te n g a e l im p e r io d e la o b s e rv a c ió n . S i n o s d e tu v ie r a , n o p o d r íam o s a n a liz a r p e líc u la s com o «El A lc a ld e d e Z a ­ lam e a » , e n la c u a l v e ríam o s lo q u e n o q u is ié ram o s v e r. Y si le la s p e -