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FR. MAURICIO DE BEGOÑA 27 lid a d d e l m o m e n to e n q u e vive. P o r p r im e r a v ez u n g r a n e s c r ito r e s p a ñ o l se h a d a d o c u e n ta d e q u e «el c in e e s u n m u n d o : e n lo a r ­ tís tic o , e n lo so c ia l, e n lo p sic o ló g ic o , e n lo f in a n c ie ro » y d e q u e «no se p u e d e d o m in a r u n a m a te r ia , s e a e n la e s f e r a q u e f u e r e , s i n o e n f u e r z a d e a p lic a c ió n r e it e r a d a , e n f u e r z a d e o b s e rv a c ió n p e r s is te n te » . No e s ta m o s d e l to d o c o n fo rm e s c o n lo q u e a f ir m a n lo s u n iv e r ­ s ita r io s s a lm a n tin o s , e n p a r t i c u l a r so b re el d e s in te r é s d e lo s e s c r i­ to r e s e s p a ñ o le s p o r e l c in e . S e r ía in te r e s a n te u n a a n to lo g ía o e s ­ tu d io a c e r c a d e l p e n s a m ie n to in te le c tu a l y lit e r a r io e s p a ñ o l so b re el c in e , y d e s d e lu e g o p o d em o s a s e g u r a r q u e la s f r a s e s m á s d e s d e ñ o s a s p a r a e l c in e n o s o n d e in te le c tu a le s e s p a ñ o le s . L o s f r a n c e s e s ir ía n in d u d a b le m e n te a la c a b e z a , a s í com o lo s ita lia n o s , y, p o r ir o n ía s d e l a in te lig e n c ia , s o n a l m ism o tie m p o lo s q u e h a n i n te n ta d o m á s e n s a y o s d e in te lig e n c ia d e l c in e . D e c íam o s a n t e r io r m e n t e q u e a primera vista y en apariencia to d o h a c o n s p ira d o e n e l c in e c o n t r a la p u r a in te lig e n c ia , p o rq u e la v e r d a d e s q u e el c in e , a l lle g a r a s e r la r e a lid a d m a d u r a q u e h a lo g ra d o s e r, es y a u n a la b o r d e in te lig e n c ia , in d e p e n d ie n te m e n te d e la a c tit u d s u b je tiv a , m e n ta l o e s té tic a q u e se a d o p te a n t e él, d e la m is m a m a n e r a q u e la c iv iliz a c ió n es u n h e c h o in te lig e n te , a u n q u e n o se f o rm u le s u c u ltu r a . INTELECTUA L IZA C ION D EL C INE D e h e c h o , e l c in e v e n ía s ie n d o d e s d e su o r ig e n u n g e rm e n d e in te le c tu a lid a d p o r in m e d ia ta s a s p ira c io n e s a l a r te y p o r s u in v e r ­ s ió n so c ia l, a u n q u e n o h u b ie r a o tr o s fe n ó m e n o s q u e lo d e te rm in a s e n , com o s e ría , e n t r e o tro s , e l d e s u s c o n flic to s m o ra le s . Lo q u e d e s p u é s h a o c u r r id o n o h a sid o m á s q u e e l d e s a r ro llo m e n ta l y lóg ico , d ia lé c ­ tic o , d e la in te r v e n c ió n d e la in te lig e n c ia e n e l c in e , s ig u ie n d o lo s p a s o s q u e v am o s s iq u ie r a a m e n c io n a r : e l h e c h o d e s u e s tu d io p o r la s p r o fe s io n e s m á s típ ic a m e n te in te le c tu a le s y h u m a n ís ti c a s com o es el mundo universitario y d e n tr o d e él la s s e c c io n e s d e F ilo s o fía , L e tr a s y P e d a g o g ía , m u c h o m á s q u e la s o tr a s q u e d e in m e d ia to p a ­ r e c e r ía n t e n e r u n a c o n e x ió n m á s p r ó x im a a l c in e , com o s o n la F í ­ s ic a , la F is o lo g ía y l a P s ic o lo g ía ; la conciencia acerca del cine e n lo s lla m a d o s in te le c tu a le s , su catalogación como ciencia y arte ; s u de­ puración y decantación p o r el b u e n g u s to y la c r ít ic a ; s u afinamien­ to como sutileza mental ; la inquietud filmológica p o r s u f o rm a ; y, p o r ú ltim o , s u osadía artística com o v a n g u a r d ia e s té tic a .