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- meyos licitos, com afaude? 16 “p. Nao, Padre , f6mente com as palavras ,. ve dice , me farou. ; , C. Pois peccou gravemente ,€ efta he ef- pecie de fuperftigad, a que chamao va obfer- : , .96. art. 1. Porque | vancia, S. Thomds 2. 4. 7 90. ; -huma acga6 indeferente , e que ella abfolt ' mente a podia licitamente exercitar , aif fto que na Igreja ha gragas de curar, 1. ad Crintb, 4 com tudo, eftas anda annexas as efloas, e nad as palavras: vemos, que qual- quer pefloa, que diz as palavras do enfalmo\, cura com ellas : logo nad he graca da cura, fenad das taes palavras , que incluem pacto virtual, e implicito como demonio. Soares de Relig. lib. 2. de fuperst. cap. 15. 8. 25. Porém fe applicaffe algumas hervas , ou ou- tro remedio natural , que podeffe ter virtude para o dito effeito, aindaque diceffe junta: mente alguma oraga6 devota, fem mais al- guma va, ou precila circunftancia, na6 feria illicito, Soares ibid. n.24. Sanches in Decal. tom. 1. lib. 2. cap. 40, ". 39. Navarro na Sum- ma Latina cap, 11. m. 36. € outros muitos. 32 P. Padre , accufo-me, que em outra occafiad me mordeo hum ca6 danado, eeu chamei hum Benzedor , que com o bafo, e coin fazer o final da Cruz , me deo faude. C. E efletal Benzedor era peffoa ‘virtuo- fa, e de bons coftumes ? oak P, Padre, iim era peffoa honefta , € repu- tada por tal. C. Ocerte he que aindaque 0 vulgo diz, que os Benzedoces tem virtude, nad deixa ifto - e fer materia muito fufpeitofa, porque Deos — na6 faz milagres fem necéflidade ; e ainda os © _Curara todos os gue fe queria valer dos {@ Santos os na6 faziad todas as vezes, que que- ria6 ; e femelhantes peffoas fa6 taes , que em toda a occafiad, e a qualquer pefloa perfua- dem, que curad,, nad fendo os taes Benzedo- - 34.9.2. Aflim como dizem muitos, fer li res dos que vivem mais ajuftadamente. O que dizem os DD. nefte ponto, he , que’ fea pefloa, que cura, he pia, evirtuofa, eno _ feu modo de curar fe naé conhece alguma cir- cunftancia va, fe péde.permittir. Soases ibid. m, 25. Sanches tom. 2. in Decal. lib. 2. cap. 40. n. 39. O mais conférme he, pois quea Igre™ traria. : _ jatem conjuros, eoragoés para femelhantes -cafos, accudir a ella, e a feus miniftros, que he ‘© mais feguro, e fe for do agrado de Deos,e proveito noflo, elle dard a faude : e fenad con- vier, paraque o havemos de folicitar, princi- palmente quando os meyos naé ‘fad os mais feguros,elicitos? ~ 33. P. Padre, accufo-me , que em outra occafiaé tive huma larga enfermidade , e nao obrando as medicinas, julguci que efta- va enfeiticado , e chamei a huma pefloa, que _ tinha fama de feiticeira,e. ella me curou. C.. E fabia v. m. fe tinha a tal feiticeira que lhe pudeffe procurar P. Padre, eu nad o fej, oe a >» ™~ Cap. IV. da Virtude da Religiad ti Be CG. . Se a feiticeira tivefle meyos licit e illicitos para dar faude , aindaque v. m,) beffe certamente que o havia de curar, meyo illicito, podia v. m, pedir-Ihe abfol mente, Go curalle em geral. Porque Ihe pe que alias pela fua malicia fe valeffe de me prohibidos. ‘Soares no lugar citadon. 9. § ches Jib. 3. de Matrim. difp. 95. . 11. Le de Fuji. lib.z. cap. 44. dub. 6, n. 35. co € outros, Porém quando fe duvida fe tem, ou ng meyo licito para curar, nad fe pdde pedir cure, ev.m. fez mal , nad fabendo fe o pay curar por meyo licito, de a induzir a que zefle. Soares ubi_ /up.cap.8.n.9. §. Atque bi Delrio /ib.6. difq. mag. cap.2. feck.1 .q.2. pa penultim. 4 34 Ediga-me: perguntou-lhev. m. o do com que o havia de curar ? % P, Sim, Padre; porém nad o quiz diz C. ~ Quando fe duvida fe a feiticeira pot rd curar por meyo licito, fe lhe deve pergt tar, e examinar o modo, que tem para cur e fe o na6 quizer dizer, fe faz fufpeitofo o} modo decurar. Delrio nolugarcitado. 7 _C.. Effa feiticeira tem por officio o cura dé tal forte , que eftava difpofta para exer tar os maleficios com todos os que o pe _diad? a 4 _P. Sim, Padre. ; i _C. Pois quando ella eftava j& difpoff ‘Maleficios, enfinaéd alguns na6 fer peccada induzilla.. Ita Angelo naSumma , verb. perlt. num. 13. donde cita a Aureolo i” 4. d to pedir empreftado ao ufureiro, que fal ‘The hade daro dinheiro com ufuras , quani elle eft4 preparado a exercitallas com todi os que lho pedirem. Reprova6 cOmummeét efedeve feguir aco} te os DD. etta opiniad, 35 CC. E quando o curou, cooperou | m. em alguma acgad , ou fe houve pafliy; mente f ¢ P. Padre, eu na6 fiz coufa alguma ; ella] a que tudo fez, 4 C, Fezbem , porque quandoacura he pe maleficio , aindaque alias fe faca jultificada acgaé de pedir a cura com algum dos titulo que jd dice, na6 fe pdde cooperar com acg potitiva para qualquer cura malefica ; porql nunca he licito cooperar para huma acqad trinfecamente md ; ocurar por maleficio| mdo intrinfecamenre : logo nunca péde licito cooperar paraa tal cura. a a P. Padre, accufo-me, que em certa Cafiad defejei torpementée a huma mulhe eee e

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