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ae perdoados inditetamente , aqnandosha® opportunidade de os’ confeffar ; e pad ha obrigagaG ‘de-confeilar depois os que fe perdoaG: direamente , e que péde fer nab ellarem os peccadds perdoados ; nem dire&a, -nemm indirectamente ; e naé~haver obrigaga6 de os confetiar depois ;'o que fuccede na fen- tefiga que:admitrée Sactamentn violado, e in- fétime’, fe o penitente confefta todos-os feus ott e por algiar obice\ he informeo Saéramento;; que juntamente he valido, a efte tal na6 fe lhe perdoad por entad os pecga- dos ;e nab obftante;-naG tem dbrigagad-de os gonfeffar outra vez, potque tirado o obice, | fee perdoardé je receberd o fruto do Sacra ; 4 -..93 Digo'12!Que aquelle, ‘que por efque+ ¢imento naturpbgeixou' de‘confeffar-os pec- cados, tem obtigugad de os: confeflar quando fe lembrar delles 5 ¢ aquelle ; Que por inftaro igo da morte, ow'por autra’caula juftay o+ mittio alguns peecados na contiflad, rem -obti- - igagaé de os’ confeflar depois: :¢. dizer oicon+ trario, eftd condehado nefta'Propofigad como efcandalofo,:e ‘praticamenté falfo,A razaé die ; porque ia ihtegridade da confila6vhe de _ direito Divino; que matida fe confeflem 'to* dos, e cada hum dos peccados'em efpecie ye numero, como'occorrerem & ‘memoria de- pois de hum-exame fufficiente, como’ conta ' do Concilio ae cap.5.d Can. 8. Sed fic eff, que na6 tem iatisfeitoa efta Ley; i ‘i e Bee ey oe as. | e “¥, 7. . Ss. gins peccados: logo’ eftd obrigado a: feffallos depois. - 2a 20 kono aevitiaE 74. Digo 2. Que nad fe condena a opiniad, _ que dizia, que aquelle , que por efquecimefi- to, ou por outra cabfa jufta deixou algum pecs eado na confifla6 annual, na6 eftd obrigado - aconfeflallo logo, fenaé que pdde dilatara confiflad annual até que infteo preceito, ou _ haja perigo de morte , ou haja de receber a a Buchor ffi. Affim Torrecilla fobre efta Pro- _ pofigas, e Filgueira. A razaé he; porque a ropofigad condenada dizia, que na6 havia dos, ou omittidos com caufa jufta. Sed fi eff, gue efta opiniaé nad diz , que-ha obrigagaé de _ osconfeffar , fenaé, que fe péde dilatar a con- _ fiffad até que infte o preceito da confiflaé annu- al: logo etta opinia6 naé fica condenada, Mas _ gindaque Filgueira julga que naé eftd:conde- quando os peccados foraé efquecidos , ou o- _ mittidos na confif_laé annual, por dizer, que Os peceados omittidos na confiflaé defte an- para fe aperfeigoar, he precifo confeflallos sve , afm que occorrerem a memoria, ou i SPER HS $ es Pelo Summo Pontifice AlesxandreVIT, | € obrigagad , aquelle, que porefquecimento, | ou por outra ciufa julta, omitio na confiflad — 0 acon- Pe obrigagaé de confeflar os peccados efqueci-. nada efta Propofigad , com tudo, nab afegue;— - fo per fe, pertecem a efta confiflas ; e que a ee —e hse 2 Je \ ‘ee. - ideeVIE | 257 em havendo opportunidade. Veja-fe a part, 1, i princlp: Wigs ote Oe 75 Digd-3, Qué tarhber nad fe-condena @ opiniad } que’ di, qué quer confefla’ dés peccados mortaes, fem fe Jembrat de’mais, e accrefcenta aquellas palavras, poure mais, - on menos ; aindaque depois fe lembre que os peccados etad doze, nad tem obtigagad de confeffar'6s dous peccados , que de novo the occorréraéi nem fe ¢condena a opiniad, que. affirma ,queé aquélie, que fe accufa dé cem peccados ,’dizéndo, ponto’ mais on menos’, aindaqueé depois fe lembré que erad mais quatro, ou cinco, nad tem obri de os confeffar.' Leandro do Sacramento Pp. r. fr. 5. difp. 5.9.10. & 4: 15, E prova-fe nad eftare condenadas eftas opinioens , porque a Pro figad condenada Liteva: dos peccados nad confeffadost Atqué eftas opinioens nad fallad dos pectados naé confeffados , fenaé daquel- les!; ‘qué fuppoem confeffades pela palavra pouce mais , ot menos: logo nad ficaé conde- nadas -e{tas- opinioens. E com mayor razad tatriberi nad fe condena a opiniaé, que dizia, que adtielle, que fe accufa de vinte peccados mortaes, &' depois conheceo que naé erad tantos, na6 eftd obrigado a repetir a confiflad, Bafleo verbo'Confeffio Satramentalis 4. #. 0. Nem fe condena‘a opinia6 de Sanches in Sel- ” lect. difp. 41.%. 18, que diz, que aquélle, que feito exame fufficiente, fe confeffou de todos os peccados , que Ihe occorréra6, na6 tem depois obrigagaé de difcorrer pela vida paflaé da pata fe'lembrar fe deixou algum peccado; pois bem fe vé, que eftas opinioens {a6 muito. diverfas da Propofigad condenada. vf 96 Digo 4. Que tambem nad fé condeda adoutrina, que moftrey nat. p tr, 2.cap.t. n. 10, tr. 6. cap. 1. num. 6. que aquelle, qué na confiflaé naé péde dizer o numero fea 7 dos feus peccados , bafta que fe accufe do coftume, que teve, e confeguintemente , a- indaque depois fe lembre de algum peccado em particular , na6 tem.neceflidade de o cons feflar. A raza6 he; porque accufando-fe do coftume, ficou incluido aquelle peccado, que depois lhe occorreo,é ficou perdoado dire« Gamente! o que hie diverfo do que contéma Propofigaéd condenada ; e por efta raza6 a mu- lher publica, e expofta a todo o geneto de torpeza, que depois naé péde lembrarfe do _ numero dos feus peccados, netn dizer quan- — tos cometteo cada dia , cada femaha , ou cada mez, bafta que fe accufe do tempo, que vi- veo expofta ,'e das circunftancias notaveis, v. ~ . fe peécou com parentes, com peffoas de- Gicadad @'Deos, ou com cafados, &c.° Bafleo Supra num.21, PRO-