BCCPAM0001175-6-1200000000000

ci) PeloSummoPontifice AlexandreVIe 175 a Conf. 9. diff x. Jub n.18.§. Advierto 2. que # nao fer peccado mortal, femad 16 veri- . al, éfem aoe de reftituir, ainda depois __.do Decreto de Urbano VIII. reter o Sacerdo- _ te-paratiparte do eftipendio, encomendando _ goutro por menosefmola a Mifla ; com tudo, _ .omeé(mo Torrecitha citado na6 feguea fobre- _ dita fentenga; e diz , que a Propofigaé conde- _ mada affirmava, que o Sacerdote podia licita- mente ficar com effla parte do eftipendio : __ @€ aopiniad.de Bordono didzendo, que he pee- __gado venial ; nad diz, que he licito; porque ficito he aquillo , que carece de.toda.a.culpa : __ ogfornad. ficard condenada efta opiniaéd de _ -»Porém eu julgo, qué nab {6 fe pode pra- 2 sticar efta opiniad , mas que tambem eftd cons _ .denada neftal Propofigad:de: Alexandre VII, E __ @ razaé he.; porque as Propofigoens_condena- edas, que ufa6 deftas palavras> ( He licito, per- wmittido, fe pédé-dyc. ) fe condenad conférme -a materia fugejta: fei a meteria da Propofigad the coufa grave, condena-fe’ como: peccado «mortal; ¢ fe he leve, condena-fe como veni- -al; como dicearos p.t.tr1.fub 1.$.€ tr. 1010.7, -aonde fe pédem. ver’ os fundamentos defta -doutrina: Sed fic eff , que a materia defta Pro- ~~ pofigad 9» he grave: logo fica condenada de- ixo de peccado mortaly) A’mayor he certa, porque o eltipendio regulat de huma Mifla, que coftuma fer feis vinvens,'pdde fer mate- ria levee peccado venial reter adita quantia, ou parte della; porém a Propofigaé condena- da naé dizia nonumero fingular , buma mif- ‘leve, na6 fe duvidaria fer verdadeira a fua doutrina: ) logo amateria da Propoficaé con- denada he grave: logo aquella palavra pdde o _- Sacerdote, fe entende condenada como'cou- fa illicita gravemente , e nad {6 venialmente. © 64 Muito menos poffo feguir, que naé fe “2 fetindens a opiniaé de Bordono em quanto a _ -eximir da obrigagaé de reftituir aquella par- “te do eftipendio, que retém o Sacerdote, que * -encomenda a outro as Miflas por menos ef- a “mola; porque: elta Propofigaé he condenada - \eomo coufa contraria a juftiga : logo he con- _ denada como materia , que: queria efcufarda - obrigacaé de: reftituir.. Prova-fe o anteceden- te} porque hecontra Juftiga reter o alheyo fem titulo algum : Sed fic eff, que nefta Pro- _ "“poficad fe declara, que oSacerdote nad. tem _ titulo para refervar para fi aquelle eftipendio:: Jogo declara-fe, e condena-fe nefta Propofi- endio. Confirma-fe com as palavras do -Deereto de Urbano VIII. que reputa efta ma- teria por ducro injufto , ¢ abuminavel:: Sed fic que lucro injufto he contra juftiqa, ¢ °¢a6-fer contra juftigao reter efta parte does | deve fer reftituido ; logo conférme 6 Decreto de Urbano VIII. ha obrigagad de reftituir efta parte do eftipendio. Mais: Alexandre VII. condena efta Propofi¢aé , referindo-fe ao De- creto de Urbano: logo fe no dito Decreto fé condena como lucro abominavel, e con- tra juftiga, o reter efta parte do eftipendio , do mefmo modo fe condena o Decreto de Ale- xandre : logo na6 {6 havemos de confeflar, que pecca gravemente o Sacerdote em refer- var para fi quantidade grave de porgoens dos eftipendios das Miffas , que encomenda a ou- tros por menor efmola, mas que além difto tem, obrigacaé de reftituir. 65 Digo 3. Que nad fe condenaé as opi- ‘nioens acima referidas tr, 12. cap. 4.p.3.ad #255. Que dizem , que o Capella6, a quem o fundador deixou mais do eltipendio ordina- tio, pofla mandar dizer as Miffas por menos efmola : neta opinia6, que diz, qué quando por amifade., ou por intuito da pefloa fe dda algum Sacerdote mayor eftipéndio, péde man- -daridizer por outro as Miflas, dando-lhe.me - ;nosefmold: nema opiniad, que diz, que fe 0 Sacetdote, a quem fe encomendaé.as Miflas ‘por menoreftipendio, fabe que o outro, que... -lhas manda dizer , referva para fi parte da ef- — mola ,e na6 obftante ifto, livre, e voluntaria- mente'as quet dizer, fe pdde fazer ifto licita- mente, com: tanto , que fe lhe dé o eftipendio jufto, ec6mum, Affim.o enfina com Lumbier, Torecilha bi fap. n.19. Veja-feo tr. 12 cit. ‘aonide fe achard6 eftas, e outras doutrinas to- -‘¢antes a efta materia, © ee fa, fenad muitas,e de muitas fallavatambem © ‘a opiniad de Bordono ( que a fer de quantia - > PROPOSIGAM X& Nad’ be contra juftiga receber efmola ‘muitos Sacrificios , e offerecer bum fomente nem tambem he contra a fidelidade , aindaque prometta, affirmando com juramento.a quem dd aefmola, que nado offerecerd por outro algum. -Condenada. 66 Supponho que efta Propofigas tem trea partes; a primeira , que affirma na6 fer contra juftiga receber muitos eftipendios, e applicar {6 humeMiffa. A fegunda , que na6 he contra fidelidade prometter a quem dé o eftipEdio, q applicard a Mifla por elle, e na6 por outro, € applicalla tambem por outro. Aterceira , que ifto tem lugar , aindaque efta promeffa fe fi- zefle com jutamento. Suppoftoifto; = 67*Digo 1. Que pecca contra juftiga ee le, queltendo recebide muitos eftipendios, applica por elles huma {6 Miffa: e 0 contta- tio he o cafo condenado renee a Propoficaé: ¢ com taza6; potque oO nis eftipendio, ¢0 queo vecebeshe hum quafi contrato implicito , e ifinominado do ut facias; ifto he: dou o eftipendio , para que offeregaso Sacrificio por minha tengaé : — fi

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz