BCCPAM0001175-6-1200000000000

a ee Stag Sho! Trat. XVII. Das Propoficoens condenadas, _ * 34 Digo 2. Que quando na6 confta que algum he herege, aindaque efteja em duvida, -na6 haverd obrigagaé de o denunciar por for- ‘ga defta condenaca6, A razad he; porque a ‘Propofiga6 condenada dizia, que aindaque -evidentemente te confte , que Pedro he here- Ze , nad tens obrigagaé de o denunciar. Sed fic eft, que quando fe duvida fe algum he herege, naé contta evidentemente: logo quando fe duvida fe he herege, nad haverd obrigagaé de © denunciar: antes aindaque provavelinente fe julgue, que algum he herege, nao haverd obri- agad de o denunciar por torga defte Decreto e Alexandre VII. porque o que fe fabe {6 com probabilidade, naG fe fabe evidentemente : J6go quando {6 provavelmente fe fabe que Pe- dro he herege , na6 haverd obrigagad de o de- “nunciar em virtude’ defte Decreto de Alexan- dre VII. Veja-fe adiante n. 38. 35 Digo 3. Que o mefmo fe hade entender de todos os delictos ,.que tem fabor de here- fia, e fe contém no Edicto da Santa Inquifi- gad, como diz Torrecifla fobre efta Propofi- ¢26 tr.6.confult. 17. 2.10, E affim, conftando ue algum tem incorrido em algum delicto ds que fe contém ne Edifo da Inquificaé , aindaque na6 fe‘pofla.provar, deve fer delata- do’; porque para ifto {e verifica em todos eftes deli&tos a mefma razaé., que ha'para delatara herefia; ¢ em neohum delles ha obrigaga6 dé os provag ng. 530 alee rm 36° Digo 4: Que‘nelta Propofigad naé fe condenaé as opinioens, que ficaéd referidas na p) t.tr.6. cap.10. 2.167. & seg. que fe o delin- quente na6 eftd infamado do delito, naé ha obrigaga6 de o denunciar: nem a opiniad, que diz , que antes de o denunciar , hade pre- ceder a correcga6 fraterna; e que cefla a obri- ane de denunciar, quando o reo efté emen- ado: e que tambem fe deve denunciaro com- plice do mefmo peccado, porque a Propofi- ga6 condenada efcufava da obrigagad de de- ‘nunciat, por naé poder provarfe o délicto; e as Outras efcufaé por razoens muito diverfas , como he manifelto, Porém aindaque julgo, que eftas doutrinas na6 eftad condenadas ne- fta opiniad , conitudo, na6 as tenho por fegu- ras’: € 0 contrafio he o.que dicemos no lugar ecitado. .F i ah d SH 4 37) Digo 5. Que’aqui naé fe condena a o- piniad de Bonacina tom, 1. difp.6. de denunt. p. 1.5.0.1, que diz, ee Edittos nad ha’ obrigacaé de Senunciar ao reo, cujo delicto’fe fabe em fegredo natural ; porque a Ley ‘natural de guardarofégredo he de ma- yor pefo, que'a Ley pofitiva do Edico ; e que eftaopiniad efteja condenada, he patente; porque acondenada efcufava de denunciar, por naé poder provar o delicto; 'e efta naé ef- cufa por efta raza6 , fenad pela Ley natural,que (ert Us ae ae manda nad revelar o figillo. Mas creyo que efta opiniad na6 eftd condey com tudo, na6 me inclinoa ella, pri “mente em cafos de herefia, e figo a co com Palio tom.1.tr.4.di/p.9. pund.1o.m que a Ley natural perfuade, que o bem co, que fe interefla em reprimir os he pefa mais que o bem particular de con O ligillo, ou fegredo natural: logo, &e — 38 Digo 6. Que tambem naé feco a opiniad de Bonacina wbi /up. §. 4.0.4 diz, que ninguem eftd obrigado a denu delicto , que ouvio de peffoas leves, ed ca fé; e aindaque o ouvifle a pefloa fide fe j4 nad fe lembra.a quem o ouvio; © cafo da condenag26 he muito dive defta opiniad: porém nad me conférm efta doutrina; antes figo a contraria con na p.4. tr.5. refol. 28. Porque aos Inqui pertence guardar depoisa noticia, e pef fundamento da denunciagaé,, para proce depois no negocio ; e pela mefma razab) 3 daque dicemos nomum.34. que em virtude * fta condenagaé: na6 ha obrigaca6 de di - quaudo a fciencia do deliéto he {6mente) vavel , com tudo , nad figo efta doutti mas a contraria. » PROPOSIC,AM: VI. © O Confeffor, que na Confiffad Sacrame dd no penitente algum papel para que dep deya, no qual o Jolicitaa coufas venereasy4 Se julga que folicita na Confiffad ; e por eftacy Janad bade fer delatado, Condenada. 7 a) 39 Supponho que o Confeffor , que folicit ao penitente para coufas' torpes, ou par com elle tratos , ou palavras lafcivas na ¢ - {a6ou confeflionario, fingindo confiflaé antes , ou depois da confiflad immediatamen= te, deve fer delatado ao ‘Tribunal da Inquifi- G26, por Decreto, e Bulla do PapaGregoria | XV. e que fe o penitentenaé cumprecom efta” obrigacad,, ou o Confeffor ; com quem depois = fe confefla, o abfolve fem efta condigady| correm ambos em excommunhaé , come” cemos p. 1. fr. 7. cap. 10. 2. 159. onde 2, Seffo fe tratou efta materia. cs - “go Digo 1. O que dizia a Propofigad © que nella fe condena , he, que naé foli _va em verdade, nem devia fer delatado Tribunal da Inquifigad'o Confeffor , que hum papel provocativo de coufas deshoné ao penitente na Confifaé Sacramental: 07 he manifeftamente falfo ; porque os con tos da alma pédem manifeftarfe com pala¥ e com efcritos : Sed fic eff, que fe o Confellt manifeftaffe com palavras o feu animto tom ao penitente na Confifla6, he certo, que @ via fer'delatado : logo o mefmo fe hadedig quan) aide

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz