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rr, . +: indifferentemente efcufa do. jejum/a todos os ‘officiaes »qae: trabalhad na Républica; com tudo , :eft4 condenado p r’ Alexande VII. fiaPropoficaé 30. o dizer abfolutamente , que reltad efcutados de jejuantodos os officiaes. E que os! Barbeiros efteja6’ obrigados a jejuar , the opinia6é de Bonacina, ec6mua, com Diana p.1.tr.9, refol.8. Eabfolutamente fe hade af: firmar,:que’os) Barbeirossefta6 obrigados ao jejum, menos quando tiverem muito trabalho, que de fi feja cuftofo ; ou quearefpeito do fujeito feja‘tal, que-o'impoflibilite para o je- dumb fos Riots oat Uhts ie Capone 4 2 <0 140A P PPD LE OMe iyo gicaDeo Officio dos Boticarios, « ~« Suwiob! ahha s: TRAP Le st UT GS Daa@ais ry “ Boticario eftdiobrigado (.confér- uo of oMeFome fe dice do Medico , e Cirur- giad ) a fabero que toca, e pertence a fua fa- culdade, entender as receitas dos Medicos , faber diftillar as agoas ,.e fazer os medicamen- tos: nem=pédem dar bebidas, que tem influ- XO para'caufar aborto,.fenaé nos cafos, em que licitamente os Medicos as p6dé applicar, 30 | PxcPadre , accufo-me , que vendi a hu- ma pefloachuns pds de folima6 , que fa6.vene- iinet Mt orks scab hie Pe aes o nofos. o)\.- : ». : s Mate? o> - ny » =o ie ah ; 2 C. Vendeo v. m.efles pés com animo de que conrelles fizeflem mal a algu a peffoa? - P..Nadosvendicomefleintentos = /C. Imagonou v.m, quea pefloa oscomprou para algum mdo fim?s) 90 faziaO dano. oe ACE OCOD SpA ait 22 /@.'NaG he licito.ao Boticario vender foli- — \ maé ,,nem.coufa venenofa, fabendo’; ov pre- furnindoxcom fundamento,; que os pedem pa- ra fazer algum dano ao proximo: porém quan- do fe.pédem para algum fim bom, ea pefloa, que ‘os:pede;na6 he de fufpeita, nemde quem -fe:poflanprefumir mal ;na6 ferd illicito dar- » Ihos ; aindaque em-todo.cafo.o he: neceflaria miyita cautela; porque nefta materia fe tem experimentado muitos danos, pela facilida- de. comuie.os Botiearios.coftumaé dar o foli- mad, e oultrGs fds, feat reparana quem os daé. 31 PoPadre,tambem:me-accofo, que dey - alpumas,pungis.femyeceitade Medico.” oC» BraOspurgas radi¢aes jou ligeiras, v. g Xarope GeiRey } ou.aureo , ou outro medica- mento femelhante?! sgpeb v P, Padre, todas as que dey era. medica- mento ligéiro:, quemadmpodia fazer mal. C. Nad: he licito-ao“Boticatio dar purgas radicaes, fem» receita; da medico ;i porque as taes purgas:coftumaé caufar grande alteragad nos humores, e pédem matarad enfermo, nad: fe: the dando aspurgay que he convenien- te, © em tempo oportuno ; porém:fendo as 254 Tratado XVI. de outros Eftados, e Officios, Xe -gravey aindaque nad défle a mefma, g -virtude; ou que nad dad os que os Virtude ; ¢ nad {6 peccad contra a _ de reftituir os danos, que a0 enfermo. - guirem das taes medicinas, por nad ferem be fags alin ‘as. Machado ibid, n.3. Nem fe livra6. com » Pi Padre ,\ pedio aquelles pés:, dizendo, — i Queria:matar shuns ratos, que em cafa- atodos os da tal Républica; ou nad havem -Ieva6i as medicinas, as paga6? Se eff dos, naé fe podem efcufar com dizer, Ihe paga6 bem. © ; 8, purgas ligeiras , e commnas , € conheg Boticario a pefloa para quem fe daé, eg lhe pédem fazer mal , naé feria illicitod fem receita do Medico; aindaque no fi terior poderd o Fifico mér caftigallo, cor do-lhe ter dado as taes bebidas fem te Veja-fe Machado tom.2. lib. 6, p, 8.t 2. num. 4. ie -»320°P. Padre, tambem me accufo, nao tenho ufado lealdade em dar os mentos conférme o Medico receitava, C, Porque fazia v. m. iflo? 2 P. Padre, porque nad me pagavad ¢ era jufto. ae _ C, Dava vy. m. coufa de igual bon que.o Medico receitava? Porque fe dé fa de igual bondade, e que tiveffe cert © meimo effeito , nad o condenaria Medic teceitafle. . P. Padre, bom era o medicamento eu dava, pofto que na6 era tad bom co ziaareceita, 99) | C, Gravemente’ pecca6 os Boticarios;q OS medicamentos corruptos, ot ordenad, fenaé outros , quena6 tem a! mas tambem contra juftica, com obrig zer , que nad lhe fa bem pagas: porque & elles eftad ajuftados com a Républica por hil tanto, com obrigagaé de dar medicament@ do o tal ajufte, e partido, fempre ftados com partido , e obrigados4 Répu hé certo que devem dar o que o Medi ta; e que na6 pddem allegar , que ne paga. Se na6 eftad ajuftados com pat nao dem as medicinas a quem prefum fabem ‘que naé Ihas hade pagar ; ou fell verem dado, as podem cobrar por logo’ para darem os medicamentos ad »' Em quanto a obrigagad , que os Ba temide fazer efmola com os medicat aos pobres, fe hade dizer o mefmo, que fi dito. dos Medicos fobre efte mefimo pontg efehade difcorrer do mefmo prodo dos’ rurgioens, [CGS Ree _o Importa muito, que o Botica rio feja homer de boa confciencia: delle prende a vida ,/ morte dos homens. Bem«he:, que ‘os Confeffores eftejaé adverti.dos para lit recerem efta obrigaga6, ‘quando: cheg feus pés. Muitas vezes la ngadé: ‘mel nos
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