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250 Tratado XVI: de outros Eftados ,e Officios, Sit fe | } dico fiatle: dequalquer Boti¢ario, nem man-) _ dar levanasteceitas fenad aonde fouber cer-' ~ tamente que he de boa confcigncia,e' Botica« tite peritona fua Artes Machado ui /up. do- Cum. 3.n. 3. Porém fe o Boticario, aonde'v. m.mandava as receitas;:era pefloa fiel , .e que dava boa fatisfaga6 das medicinas, nad pec- cava'v. tm env-mandat 14 as: fuas receitas, pela amifade ; que com elle tinha, na6 tendo os enfermos feito, ajufte em. outra parte »:com tanto, que v.m. na6 fe:houvefle com engano,; que nas -outras Boticasife: vendia tudo mais edro., € opeyor,' e.que! 46 na Botica do fev a~ migo fe vendia tudo melhor, e mais barato, na6 fendo ifto'verdadé..! .ssgss) oa : 28 . Py Padre, accufo-me,quealgunias ve~ zes fiqueyicom ee efcrupulo, por darli- cenga a alguns enfermos para comerem carne. oC, Tiaha6 elles ‘baftanité cavfa; etiecefii- dade para fe-difpenfar comelles ? Porquéeat-. fim como pecca gtavemente o Medico, -que fem caufa dd licenga anenfermo; para comet Carne, ou para nad jejuar , para nad ouvir Mifla; ou para nad tezaroo Officio ;Divino, tambem*obra licitamente, difpenfando’ neftas coufas; na6 {6.quando-a c ufa heicérta,; mas tambem quando fe julgafer: provavelyy 3. | P, Padrel, cOmurhmente tenho dada licen- Se ae praticode queia neceflida- ‘de era baftante:: {6 em Huma ectahias, dif- penfey eftando duvidofo da fufficiencia da ne- Ceflidadesé 200! sM eds x Siig > -i/C; Quando he! duvidofa:acanfa, para dar Ficengade:comer carne; hefentir. de Fagun- des in'4, prac. Ecclefi lib 22 cap: 9, m3. com “Angelos Rofella, .e outros, que, o;Medico nao péde dar a dita liceniga:. porque em cafo de duvide pertence a dif{penfaga6 ao Superior. Outros‘Authores fentem, que nefte-cafo pé- de difpenfat.o Medico : o que fe: hade enten- ‘der , diz Joaé Sanches: in Se//ed#. aifp. 5h. 1: 9. in fin. quando o dano, que fe duvyi fucce- do; Pib BlloD | »derdj‘0u'na6, deixando de comer carde ;-fof- | Ge'grave;'e tal, que fe actualmente fe défle, efcufaria de:comer coufa, que nad:foffe carne. Porém fe o dano, que fe duvida, que pudeffle Tucceder ,na6 fofle tab grave, e foile tal , que windaque'¢om effeito fuccedeffe , ‘na6 .efcu- fatia' de Comer coufas de jejum, na6 poderia © Medico dar li engaiipara comer carne: A fine ¢9za6-defta fegunda refolugaé he; porque o dino , que nao he grave, nad efcufa de jejum: Jogo menosefcufaria @duvida do mefmo da- tio: ‘A‘raza6'da primeita tefolucas he; por- que na6 ha Obrigagad de expor a faudea peri- go grave de perderfe: Atqué havenda duvida, ‘qué podia fer muito’nocive o comer peixe, fe fad fedéfle licenga para comer carne , fe'ex- poriafaude a perigo ee perderfe: lo- i110 cala pemue fe duyida que:o comer Jah - - goens humanas } levados de dependencias dejejum péde: fazer grave dauoa derd o Medico dar licenga para com Tenho por muito provavel efta op a limitaca6 referida. E para prog menos efcrupulo, fe.o achacado tiy da Santa Cruzada, poder4 com cor Confeflor, e do Medico, comer ca da que a cau(a feja duvidofa. Afim it “Bull. lib. 1! dub. 1.0. 8.9, neceflario. que o Confeflor dé.o cor confiflad, pois o-péde dar fora dell tem: com Rodrigues, Villalobos in 1.8.27. chauful. 6. n.2. Nem he << feja Paroco ; bafta que feja qualq orapprovado. ; 3 61 , -g onal :oloo1yAdvertenciat.. 7 119: R Elaxadiffima eftd entre os Chrif phicits a materia do jejum: com@ facilidade da6 os Medicos licenga para co carne: muitas vezes.o fazem por contem ee terra , por comprazer aos nobres, por nad ¢ goftat.aos amigos , por agradar aos poder € por outros muitos fins particulares , qu des, fabem : e he grande laftima quererem¢ os, leve o demonio poraquillo , que Os out somem ,e com que fe regdlad,.. Tambem ny tds_vezes coftuma fer culpa dos doentes, ¢ pondérad demafiadamente os feus ma ei encarecem os,feus accidentes. E.o Medic que:muitas vezes fe.governa pelo que allé 0.enfermo ,\.ou pertendente ,,e-na6 tem in¢ cios. para poder. verificar a qualidade do act que, pode fer que proceda com boa fé, e qugy todaca culpa fejade quem o iaférma mal, Zen Jem, os Padres Confeflores efta materia cq efpirito, ponderando aos Medicos a fua obri= gaga6 ; e exhortando aos pacientesa @. poe hum :pouco de trabalho, « achaque na6 he muito penofo. —~ 20 P.. Padre, ‘accufo-me, que ¢ a. curar huma mulher pejada, que eft perigo, lhe appliquey huns remedios ,: fe feguio abortar.. ¢ sity C. Procurou v. m. dire&tamente que hortafle? Porque ifto na6 he licito,: diz Leflio ib. 4..cap.3- bub. 14. fub num ‘ Tis a ; ny ‘t oP, Padre, eu nad. procurey. direct que a. mulher abortaffe , fenad {6 darlhe © medios, que erad precifos para a fua fat aindaque delles fe feguitfe o aborto ind mente. ‘per accidens , x preter intenth _ G. Haviaefperanga que o féro pude: gar arecebero Bautifmo? Porque h efperanga provayel.,, que 0 féto pode cer com vida'y,e fer bautizado »fe nad. plicaffem os taes remedios ; aindaque q
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