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¢ _eomacerto., «| } % _-C, Pecea mortalmente.o Medico, que ex- ercita o feu Officio, fem ter fciengia fufficien- te: e eft4 obrigado a reftituir os danos, que ao enfermofe feguirem: pela {ua ignorancia. Silveftre verbo: Medicos.q. 1... : 1a Diga-me; v-m.dinha partido de Me- dico em alguma Aldea, ou lugar pobre , em que na houvefle, nem pudeile haver outro’ - Medico mais.douto?. Porque em femelhantes lugares , aonde.naG fe pode achat Medico fuf- ficiente , nad. comette peccado graveo ‘Medi- co, que exercitao feu Officio, aindaque na6é {eja demafiadamente douto. Machado im Stam. Lom. 2. lib. 6, p83. tr.1. docum. 2. ner. a9 » P. Outros Medicos havia no lugar,mais pe- ritos,e praticos queeu, = « ©, Matou v. m. algum enfermo coma fua - ignorenciertsh o).56 09 tb idgmiiy tcc _P.. Hum tenho-eu por certo que matey , por dhe errar,aGUre.ns wodon oA us oy _C. Tinha o enfermo herdeiros , que com a Mua morte-ficaflem danificados? 5 BO ot NEO RAMEE) 1209 90 2aG meas foi _ C. Gravemente peceaio Medico ignorante, que exercita o feu Officio ,|aindaque 0 enfer- mo cobre afaude ; porque ifto he per accidens, e j4 fe expoz.a perigo de o martar; e matan-_ do-o, eftd obrigado a reftituir aos filhos, pays, — eu mulher o dano , que da morte procedeo, ' Tenos em cafo, que fe efeufe, por nab ter o_ enfermo. herdeiros, ou-por alguma outrara-- zad , como dicemos) pa bff. §. Cap.3. 2.21. @ feq. Efe o Medico por.fua ignorancia he accaliad-de que o enfermo, pofto que nad morta, gafte.a faa fazenda em medicinas, ou efteja muito tempo..de,cama ; deve reftituir- lhe eftes gaftos, e 0 que deixou de ganhar, trae balhando por feu officio; poreftar tanto tem. _ po de.cama;: ¢\na6 péde fer, abfoluto\o Medi- co ignorante, fe naG trata de defiftir do Offi- gio, até tera {ciencia neceflaria Pata curar . on he . + GA ide At Te > uok3. PB. Padre, tambem me accufo,, que ti- venegligenciaemeftuda. = «> -. C. Aindaque.o Medico feja doutoi na. fua Faculdade, eft obrigadoa eftudar algumas horas,-pois-fe offerecers muitas curas difficul- tofas , patdas.quaesnem:fempre he baftante a {ciencia adquirida, Navarro tn Summ,cap. 25. #, 60; Ena6 deve encarregarfe de taritos en- fermos , que ihe tomem todo.o. tempo, e as horas do eftudo, ou Ihe impida6 o poder vifi- tar a todos a feu tempo: mem tambem’ pdéde - com boa confciencia dilatar as curas , ou feja por omiflaé, ow para ter mayor paga: e€ em to- dos eftes cafos eftd obrigado a reftituir os da- nos occafionados por fuaculpa, =... 14 P,, Padre, accufo-me, que fay negli- gente em applicarme a curar os pobres, : C. Tem y.m. o partido em algum povo, ~The paguem o feu trabalho. . -em applicar os medicamentos. _eamento —eerto, ‘no énfermo. ‘Affim Paldo fom. &. tr. com obrigaga6 de curar os pobres? "p tendo efte partido, pecca gravemente naO os vifitar, e affiftirlhe. | fey ee « P. Nao tenho tal partido, nem por men! cio me toca de juftica efla obrigagad, | . ©. Havia outro Medico , gue os cural Porque curando-os outro Medico fafficienaen na@ tinha v. m. obrigagaé de cuidar niffgaaee” indaque faria huma obra de muita’ piedgge em affiftir com caridade aos enfermos poHian 1: P. Naé havia outro, que thes affiftifie, Hae C. Eftavaé effes pobres. em neceffidade g ve, ouextrema? ee P. Sim, Padre. ea. ton i€, O Medico tem obrigagaé de caridg de vifitar, e affiftic gratuitamenteaos enferm pobres, que eftaé em grave, ou extrema nee fidade, como diz Trullench in Decal. tom lib. 4. cap.1. dub: 12.n. 6. in fin. E com Fill cio diz o mefmo dos enfermos, que fa6 rig) aindaque nao fejad pontuaes em pagar pode depois obrigallos por juttica, para a ag P. Padre, accufo-me , que algum zestenho obrado, com alguma perple C, Deixou v. m. algumas vezes de’ aquelles medicamentos , de que tinha. za fer certo o feteffeito, por applicar) l¢s, que [6 erad provaveis, ou duvidofos que na6 he licitoao Medico applicar o duvidofo , ov provavel, deixand sist, Nunca deixey 0 medicamento cer lo provavel, ‘ou dvvidofo. C. Applicou v.m. algum remedio dw a fazer experiencia fe aproveitaria, ov argue nad he licito ao Medico appli medicamento duvidofo para fazer at tiencia , aindaque nad haja efperanga: pundt, 9. ". 3. com Azor, Cordova, OUNORu ark oe, ‘S - -P. Tambem naé appliquey remed fazer experiencia delles nos,enfermos .C, Era duvidofoo effeito , que podi © medicamento?) > vot _ P. Sim, Padre, og ; _ G. Era duvidofo que podia dar fau certo, que nao podia fazer dano? Porgy Medico, que naé.tem outro medicamé mais certo, nem; provavel, pode applicar duvidofo , fabendo .certamente que na6, pode fazer dano, aindaque duvide fe ferd prover tofo, ou nad, ~~ . tivgel sia . P. NaG era certo que o tal medicament na6é podia fazer,dano, mas era duvidofo® podia fazer mal, ou bem ao enfermio. ~ C; Eftava jd o enfermo fem efperan vida? bea .

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