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| cado he mortal , ou venial, attendendo a materia fe he leve, ou grave, perguntando, fe a acgaé ‘on de coufa fagrada : fe o peccado, que cometteo foy com pefloa livre , &c. de que trata6-o$ -adiante tr. 2. cap. 1, #. 10. (tr. 6. cap. 3.0.14... , ay 4 4 Em quarto ieee deve perguntar ao penitente , fe teve, ou nad teve por peccado mora, ~ tala acgaé , ov pen _ da confciencia , que perfuade ferem , ou nad ferem taes. Porém nad he neceflario fazer efta __ duvidar fe a ignorancia, ou inadvertencia poderia efcufar , ou aggravar a malicia da operacad __) N.g. Nas pragas, e m ldigoens materiaes, nos juramentos com verdade, e jufticn > Tas murmu- e ie cuida muitos ignorantes,que,na6 ha peccado mortal;e poriffo fe hade fazer neftas.mz " - a - —-. + as Sep "t SD eee eee ee ee 3 =. Nee PE, eee ae a : ? ee ‘ . BF ie ie Peroracad Deprecatoria i i S. | ue Deos lhe perdoe as fuas culpa Fe remedied autos pesado ¢ poled Ss ie quetoedina Apofolo Sa sae Epif hep v.20. Ouoniam gui converti fecerit peccatorem ab errore vie fue , falvabit sais ejus a morte , 7 opertet multitudinem peccatorum. As almas , que-o Confeffor falv ‘com o feu zelo Chrifta6, feraé prazer para 0 feu coragao nefta vida, e premio de ims mereci mentos na outra , comodiz S. Paulo, ad Philip. cap.4. Fratres mei chariffimi, & efider at ifft: mi gaudium meum , & corona mea. Applique-fe pois o noflo zelo a tad oe negocios eftao dando vozesas almas dos neceflitados, o fangue dos peccadotes efta clamando : ao Cedy laftima a miferia dos Fieis, cau(a compaixad 0 eftrago do mundo: he muitaa licenciofa 369 : fia dos coftumes, he grande a liberdade , e oufadia dos mdos Chriftaos : naé feja efcago o fer vor dos Sacerdotes, ejalargo oempenho, com que os Miniftros de Deos tomem por tua cons ta o remedio dos males tad def{medidos : ifto folicita o Ceo, .ifto defeja6 os Anjos, ifto appe- tecem os Santos,e ifto finalmente encarrega 0 Omnipotente,, que na Cadeira da Cruz entinal efta doutrina foberana, e diz aos Sacerdotes : Minifiros meus, tende laftima das minbas penas, e compaixad das minhas dores ; ences , que mais affligio 0 meu Peito, foy 0 confiderar, qué nab havia de lograr ‘feo meu Divina Sangue em muitos peccadores : efta pena me fex fuar rios d Sangue no Horto ; efte cravo tem atraveffado omeu Peito , e 0 meu Coragad ferida: 4 voffa piedan de, e compaixad fioo alivie das minbas ancias : fe 0 voffo cuidado fe applica ao remedio das ale mas , feevitardo aos fade muitas culpas ,¢amim muitas penas : fe vos prefaes de profeffar me amor, conbeca em vds 0 affecto do voffo carinho: olbay, evereis,que morro pelas minbas alinas. attendei, que 0 inimigo mas roubé tyrannamente ; opponde o voffo fervor as fuas induftrias, liber tay os meus Catholicos das fuas prifoens: tomay avoffo cargo trazer para mim os Chrifidos 3 disto me darey por bem fervido , e vds ficareis muito bem premiados. Nad vos faltard a mink graca , fe da voffa parte vos difpondes para ella ; e vos gratificarei os obfequios, que nefiamortal ? vida fizeres em beneficio das m nbas almas, dando-vos por galardad a eterna Coroa da Gloria. | _ Para a intelligencia, e modo de praticar efte Dialogo. - (CV AG trez os empregos principaes do Confeffor ; o primeiro de Juiz, o fegundo de Me Sy ftre, e o terceiro de Medico. A primeira coufa, que o Confeflor deve fazer coma Juiz. em qualquer peccado de qne o penitente fe accufar, he fazer juizo fe o tal pec 4 a foy feita com advertencia, ou deliberaga6 , que {a6 circunftancias precifas para haver pecca-j do mortal, cémo dizem os Theologos na materia de peccatis, e largamente Thomas Sanch. i# Sum, lib. 1. in docum. ¢y princ. general. cap.1.2.¢m feq. 2 Em fegundo lugar deve perguntar ao penitente, fe 0 futto foy feito em lugar fagrado DD. na materia de penitentia; ecom toda a erudigad Lugo de penit. di/p. 26. feét.4.5.¢7 6. 3 Emterceiro lugar deve perguntar o numero das culpas em qualquer efpecie de peccas do de que fe accufar o penitente ; e quando efte nad fe puder lembrar, nem individuar com certezao numero cabal, advertirlhe , que fe accufe do tempo, ou coftume, como diremos, 2 e enfamento de que fe accufa; porque como enfinad todos os Theologos na Materia de confcientia ; as accoens humanas fad, ov nad fad peccaminofas conforme o dictam perguota quando a materia per fi he clara v.g. nos peccados contra o quinto , fexto, e fetimo preceito; mas fim quando a materia he efcura, e o Confeffor tem baftante fundamento parg 9 fagoens de coufas leves, ou publicas, ou na cobica, e defejo dos bens al fem mao inten: ‘40; nos furtos de coufas leves, e em materias femelhantes, que fendo todas cada huma dellag materia de peccaliaale coftuma6 muitos julgallas por mortal , pelo dictame da confcien- fla etronea : € neftescafos fe hade perguntar ao penitente, fe teve, ou ma0 teve a tal accaé pot peccado mortal. Pelo contrario em outras coufas, que de fua natureza na6.fad mortaes, i Bina com confciencia erronea, que fa6 fomente veniaes, v.g. nos penfamentos confentidos, deleitacoens morofas, nos amplexos, ofculos, tactos impudicos, e ainda nas pollugoens voluas teriai 1M is ‘g