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Be ae “wa: pr = - ~ _ Lamientacaé contra o pouco zelo, Cap. 25 0%. 30. ‘Tinha‘efte Miniftro desbaratado efte talento ? NaG : inteiro 0 entregou, come o tinharecebido: Ecce-babes, quod tuum eff, Efahe condenado? Sim, Que ferd dos que Mae logra6 os feus talentos, e.applicad mal as potencias , fentidos, poder, e fazenda, abufando d@ - tudo para-offender a Deos?: He condenado eftefervo por inutil : Jnurilem; porque teve ocios, fo efletalento. Allegou algumaefcufa para paliar a fua omifla6? Sim ; e eicufa tal , que aos olhos hatanos naG:teria para defprefar : diz , que conheceo o.rigor, com que o Juiz Supres mo Ihe havia de pedir conta do feu talento: Scio, guia homo durus es; temeo difpender 0 tas) lento, eque acaforintentando grangear algum lucto, perderia o proveito, que pertendia, e @ ‘capital’, elhe pareceo melhor dar boa conta do que Ihe tinhaé entregue, do que perder tudo ; srego,, ibi : Timens abit , & abfcondi talentum. Na6 parece frivola aefcula ; mas por fazer emp : ifto. mefmo, que parecia-efcufa entre os homens , foy diante de Deos a fua mayor accufacady. porque na realidad@era huma diffimulada preguica, o que elle qualificou com apparencias de! medo, ibi : Serve male , & piger.;foy avaliado por preguigofo, e condenado por inutil : Vide ( diz o grande Chrptoftomo homil..79. in eum. ycum ) quomodo non folum vapaces ; > qui alien -nainvadunt, nec foli male fattores, verum etiam, (> qui bona facere negligit , extremo cruciatum _ fupplicio. As efculas com que alguns tibios coftumao paliat a fua omiflad, va referidas ,e re< / futadas na peroragadom: 8, & feq.aonde fe poderd6. ver, e aqui chorar , que as almas enfermas | na6 cobra6 {aude ; porque negando-fe afua cura.aos Medicos peritos., cahem nas maos dos menos doutos, eadvertidos , ficando affim fem remedio : Quis medebitur tui?. Nullus , quia Si feiunt , nolunt. ist SAG a a Be Mie sk : : - 13° Outres nad querem dar faude as confciencias enfermas, aindaque faiba6 o modo de as” — gurar: Vel-fi (ciunt ;nolunt’; porque nad fe affenta6 na cadeira do confeffionario com defeja efficaz de as farar, fenad {6 com o fim de as confeffar , ou defpachar brevemente:: he neceflas rio efpago confiderado, e tempo com focego para examinar 0 penitente nos Myfterios prin= -cipaes da Fé, para efquadrinhar os particulares da {ua confciencia, e fazer juizo da gravi dade, pezo, efpecies, circunftancias, e numero de feus peccados, e das obrigacoens de reftituir fas ma, fazenda, ov honta para conhecer fe.a culpa he de reincidencia, coftume, ou occafiad pros xima , para afear a malicia do peccado , 'reprefentara gravidade , e deformidade da offenfa de 1 ‘Deos , para o mover ao yerdadeiro arrependimento , e propofito efficaz , para dar-lhe confe- _ Thos faudaveis , e para o inftrair no modo, com que hade confertar a fua vida; e: para outras miuitas coufas, que fe offerecem naquelle veneravel lugar: obrando com prefla, como fe hade | cumprir com tudo ifto, fendo commummentecs penitentes taes, que tudo , € muito mais he neceflatio:? Chrifto‘noflo Sedhor, que como Meftre Divino nos:veyo enfinar, nos hade dan 4 nette cafo doutrina bem manifefta, Confideremos com reparo ao Divino Meftre no poco dent Samaria, remediando a neceffitada alma daquella. peccadora: e aindaque pudera fazer refletl xa6 fobrewas fadigas , canfago , fome , e fede, que padeceu por aquella alma condenando a | nofla tibieza, ¢ confundindo a pouca applicagad , com que o noflo defcuido folicita o reme~ | : dio dos peccadores : mas por feguir 0 meu intento, fe reprefenta aos olhos dos Padres Con- 1 feilores o defcango, € efpera , com que fua Divina Mageftade fe deteve com aquella alma 4 perguntando, ouvindo, repreguntando, examinando, attendendo , propondo , é com tudo « que he notorio , que fuccedeu naquella larga ,e devota conferencia podendo dar-Ihe provi | dencia com brevidade, convertella, e mandalla; mas para noffo enfino fe quiz deter co ; ila, | fem reparat , que a mulher vinha deprefig a bufcar agoa para {ua cafa, mas candor dha. rf i . ee ;ee ae ae - stead ella com diligencia : naé attende efte Dente » a0 alivio dafua fome,e: 6 imente ; nn rape decaenctonn aqui a tidGtateender ico ica ret eae reeaeenc a q de, le de{pache logo o penitente; he neceflario tempo para ne Ocio.tabi 14 Algumas vezes fuccedé na6 poder 6 Ne Ricicnct deaenten fa porque vem com prefla, e neceffita Soicaan pel wien pe Son i ad x azet, nos deixou enfinado o Divino Meftre com outro peccado 2 f Zactieb Subio-tat a humaarvore para ver a Chrifti . peccador , que foy Zaqueo. Subio-fe d ‘par @\frito , que o vio com olhos de piedade ; podia a Mageftade Divi- © as ae page ene e nad o fez, por nos dar huma im portaneigss dice the, j akan feflin tvore, € folle a cafa , onde tratariad de vagar.o negocio da fua con{ciencia >" patewnoee a defcende » quia bodie in domo tua oportet me maneve. Lute. cap.19.0.5. Re=™ oben beihelrtan 5 i a ne que defga da arvore com prefteza finde poral fervorofa applicacad. Disi he, ay . ee eterna nad fe hade obtat €om preguica, mas com: Naditens; Catholico, feo .ra a que hoje, bodie, nad amanha : 4 convenientiflima advertencia k o dilatas shine ittanh “ m erdptionn rahi . ia eds fouaay oO remedio da tua alma; fe. a, que fe morreres. Pag ade amanha, pata fempre te perderds: bodies” i | efta noite com effa ma confcienciay hafde amanhecer \ al digo ae ‘ ie iy hadey - | ae j
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