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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capítulo VIII UM ATO HEROICO D EPOIS DAS COISAS que descrevi no capítulo anterior, a colônia teve uma temporada de relativa calma e sossego. Tudo progredia com a maior regularidade. A colônia poderia dizer-se uma só família. Os missio- nários, sempre ativos, não poupavam esforços para o bem espiritual e ma- terial da colônia, e sua incessante atividade era por todos admirada. Dizia- -se que os missionários não conheciam repouso. E não poderia ser de outra forma. Eles estavam conscientes de ter oferecido ao Senhor o sacrifício de si mesmos, e queriam consumá-lo com alegria e fervor, não vivendo mais para si mesmos, mas somente para Jesus Cristo, representado nos selvagens a quem queriam salvar, instruir, civilizar. Em seu coração residia a caridade de Jesus Cristo, e era ela que os impulsionava a fazer o bem. As irmãs, à piedade de Maria uniam a atividade de Marta. Elas não se descuidavam de sua própria perfeição, e por isso estavam sempre com o coração aos pés de Jesus e Maria, enquanto que comMarta atendiam ao trato da casa, sem nada esquecerem do que pudesse ser necessário e ser- vir de âncora de recuperação às filhas dos selvagens e ao bem-estar geral. Como a mulher sábia descrita pelos Provérbios, elas se fizeram cingir de fortaleza e puseram mão ao fuso, ao mesmo tempo em que o estendiam ao
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