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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capítulo II FUNDAÇÃO DA COLÔNIA DE SÃO JOSÉ DA PROVIDÊNCIA EM ALTO ALEGRE A VESSO AO MAIS LEVE REPOUSO , o homem apostólico procura sempre ampliar o campo da operosidade sua e de seus missionários, por onde semear em outro solo a semente do Evangelho. Assim fez o m. reverendo padre Carlo. A tudo o seu coração abraçava. Ele não queria abandonar a si mesmos os que já eram cristãos. A vinha do Senhor tem sempre necessidade de seus operários: sem cultivado- res, tudo se torna árido e fenece, o que sucede no campo material também reflete no espiritual. Mas o m. reverendo padre Carlo não esquecia que o fim principal da Missão era a catequese dos índios ou selvagens. Tirá-los de seus bárbaros costumes, fazê-los crentes e civilizá-los, conduzindo-os à prá- tica de seus deveres perante Deus e os homens, eis o ideal do padre Carlo. Padre Carlo sabia que, na distância de aproximadamente 14 lé- guas da Barra do Corda – equivalentes a 94 km – ficavam as aldeias de Canabrava, Coco, Jenipabu e Nanu, habitadas por selvagens da tribo dos guajajaras, e que, não muito longe, ficavam outras aldeias, habitadas pela tribo dos gaviões. Seu desejo foi, então, estabelecer os seus religiosos num centro em que pudessem atender a todos, sem necessidade de longas e in-

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