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198 Pe. Bartolameo da Monza novenas. Todas as tardes, é dada a bênção para obter o fim do flagelo, mas seja feita a vontade de Deus. “Certamente, cara Madre, é um tanto doloroso vê-las morrer, uma depois da outra, após tantos sacrifícios que nos custaram. Mas se é a vontade de Deus, que se cumpra. Entretanto, em meio à nossa dor, temos o conforto de ver os caboclos calmos e tranquilos... “Irmã Benedetta não está mais acamada e se esforça por tra- balhar, mas apresenta sempre os mesmos incômodos... As outras, apesar de todos os afazeres, se sentem bastante bem. Fazem o que podem, todas indistintamente, e são boas. A pior sou eu. “Nove meninas já estão no Céu, duas das quais foram as suas queridas afilhadas Bentin e Francisca. Esta última morreu sábado à tarde, e teve realmente uma morte de santa. Recebemos uma carta do m. reveren- do padre Clemente de Roma: nela, ele nos anima e encoraja a sermos boas e seguirmos em frente nesta missão. “Fico aqui, porque há duas meninas que estão para morrer. As- seguro-lhe, querida Madre, que não temos necessidade das Cinzas, nem do memento para nos lembrarmos da morte.” Quanta resignação e quanta abnegação! Quando foi da vontade de Deus, a tempestade passou e a pe- quena missão retomou seu caminho. A boa irmã Agnese, sempre infatigá- vel, procurava alimentar a mente das crianças com paciência heroica. Nos últimos meses de 1900, passou a tarefa de superiora para a irmã Eleonora, humilde e satisfeita, como se, pressentindo-o, quisesse preparar-se melhor para o martírio de 13 de março...

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